quarta-feira, 10 de setembro de 2008

viagem a São Paulo

Gostaria de deixar as minhas observações da viagem à SP. Falo da viagem em cima das motos, modo como o grupo se comportou, como as motos se comportaram e da estrada em geral. Se alguns dos integrantes do trem quiserem se manifestar, sintam-se a vontade.

Com um grupo de oito motos (uma FX, duas Heritage e cinco Fat Boy), a ida foi feita em sete horas, com três paradas. Partimos do posto BR do Parque dos Patins na Lagoa às 7h15 de sexta feira 05/09, com transito ainda fluindo bem e fomos pelo Tunel Rebouças, Linha Vermelha, Dutra até o posto do Belvedere, onde foi feita a primeira parada (percurso curto, para todos se acostumarem). Quem quis, abasteceu e comeu alguma coisa. Essa parada teve duração de vinte minutos. Partida com destino a Queluz (posto Estrela da rede Graal), mas acabamos parando antes por falta de comunicação (paramos no posto Itatiaia, também da Rede Graal), e nesta parada também foi feito o tradicional "gasolina/café/xixi/chiclete". Tempo de duração de trinta minutos. O trecho seguinte foi feito pela Dutra até Taubaté (km 117 da parte paulista da Dutra), onde desviamos para a rodovia SP 070 (Carvalho Pinto/Ayrton Senna) que tem transito mais tranquilo e a motocicleta não paga pedágio, mas tem vários radares fixos. Parada no posto Frango Assado em São José dos Campos (km 94 da SP 070), onde abastecemos, comemos e partimos depois de trinta minutos. De São José dos Campos seguimos direto até o Hotel em Moema - São Paulo.

Os trechos da viagem foram no máximo de 1h40, com percurso não superior à 150 km, onde as motos não tiveram qualquer tipo de problema. A entrada em SP foi a pior parte, pois tivemos de nos concentrar em não nos separarmos, além do tradicional estresse com corredores e os motoboys (que em SP se auto intitulam de cachorros loucos). A média da minha Fat foi de 21 km/l, com velocidades dentro dos limites (100/110 na Dutra e 120 na SP 070). Já a média da FX da Silvana foi de 24 km/l, excelente se levarmos em conta que uma Sporster consegue médias de 25 km/l como o Fernando comentou.

A volta também foi feita em sete horas, mas com apenas duas paradas. O tempo da primeira parada foi de 25 minutos, mas a segunda parada foi maior em virtude de um defeito na Heritage do Thierry (ano 92 e só parou por conta de problema elétrico... motor e suspensão foram tranquilamente e voltaram também tranquilamente), que quebrou o grupo forçando os integrantes do primeiro pelotão a uma parada maior para ter maiores notícias. O grupo de oito motos em muitos momentos estava separado ou com alguém faltando.

Partimos de Moema às 9h00 (depois de uma espera inútil pelo Sérgio, que acabou fazendo a primeira parte sozinho), abastecemos logo na entrada da Marginal Tietê, seguimos pela SP 070 saindo em Taubaté e parando em Roseira (km 84 da parte paulista da Dutra). Posto Petrobrás do cadeia Arco Iris, com restaurante e McDonald´s para os esfomeados. Tempo de parada: 25 minutos e partimos. Logo na saída do posto, o Sérgio se agrupou conosco, indo até Penedo, de onde saiu para almoçar. O grupo seguiu até Resende, onde o Thierry teve um problema elétrico na moto, partindo o grupo em dois pelotões: segui em frente junto com Silvana, Álvaro e Fernando e ficaram Ricardo e Cláudio para tentar resolver o problema da moto do Thierry, que chamou reboque e liberou os dois para nos encontrar em um posto Shell em Barra Mansa (km 250 da parte fluminense da Dutra). Tempo nessa parada 45 minutos para o primeiro pelotão e 30 minutos para o segundo pelotão e 15 minutos para o Thierry que conseguiu resolver o problema e seguir viagem. Seguimos então para o Rio e durante o percurso, antes da descida da Serra das Araras, o Sérgio se reuniu novamente conosco e viemos os oito até a Linha Vermelha onde dispersamos em função do local de moradia de cada um.

Os pedágios são um capítulo a parte. Em um grupo grande, o HOG agrupa logo após o pedágio para seguir todos juntos. Nós fizemos diferente: como eramos um grupo pequeno nos agrupavamos rodando na rodovia. Explico melhor: cada um pagava o seu pedágio e seguia em velocidade um pouco menor e quando estavamos todos juntos, o capitão passava a frente e o grupo voltava a trafegar na velocidade de cruzeiro da estrada. Não dá para saber qual será o limite para essa estratégia, mas diminui bastante o tempo de viagem.

Das motos, só dá para dizer que são ótimas na estrada. Todos acompanharam bem o ritmo, alguns chegaram mais cansados, mas eu cheguei bem e dessa experiência posso dizer que trechos de até 200 km são bem tranquilos com as HDs. Paradas de 30 minutos são necessárias para manter um ritmo bom e não deixar ninguém quebrado.

Se na ida tivemos trechos mais curtos, na volta conseguimos dividir a viagem em trechos de 170 km, que mostraram ser o ideal para o trajeto Rio - São Paulo.

Para a próxima Rio - São Paulo recomendo paradas em Itatiaia e São José dos Campos na ida e Roseira e Barra Mansa na volta. São trechos de 170 km, com paradas em postos de gasolina com boa infraestrutura e tornam a viagem bem agradável.

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