quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sportster: ame ou deixe

A magrelinha da Harley fez 51 anos, tem fãs fervorosos que consideram os problemas crônicos como sendo características da moto e adoram resolvê-los (troca do amortecedor traseiro é obrigatório, assim como um banco mais confortável para o garupa). Por outro lado existem outros que não se dão nem ao trabalho de cogitar o modelo na hora de escolher a próxima moto. Quem tem razão?

Acho que as duas correntes tem suas razões, mas não dá para jogar fora uma Sportster ou colocá-la em um altar.

A Sportster 883 vem sendo muito malhada exatamente por ser uma moto ágil com grande apelo urbano, sendo um pouco difícil em viagens mais longas, mas dando conta do recado perfeitamente nos percursos curtos de bate&volta que são feitos aos sábados.

Como seu valor de compra é o mais baixo das Harley, o modelo vem sendo muito vendido, mas vejo pouco nas ruas e passeios.

Se você levar em conta as características e não exigir da moto aquilo que ela não pode dar, você vai ficar muito satisfeito.

Vou reproduzir alguns trechos de um tópico sobre viagem com a Sportster, reparem como o colega malha a coitada da moto quando na realidade ele escolheu mal a moto na hora de comprar (levou em consideração o valor de uma zero ao invés de escolher a HD usada que seria o "número" dele).

"Pessoal,

Acabei de chegar de Ilha Bela com minha esposa.

Foi minha primeira viagem longa e ainda por cima com garupa de Sporty...Seguem impressões:

1 - O banco original definitivamente é um lixo para ficar muito tempo em cima e motivo de divórcio para a esposa...pu$% que pariu!!
2 - Os amortecedores traseiros são outro lixo, definitivamente. Com a regulagem no "mais duro" eu, 135 Kg, minha esposa, 60Kg e um alforge com uns 15 Kg sofremos. Como sofremos. Cada buraquinho era uma cratera lunar, as ruas de blocos de concreto de ilha bela pareciam a superfície lunar. Ficava invejando as CGs e Twister. Chegou uma hora enquanto rodava por Ilha Bela que quase ofereci troca num Honda Bros....meu Deus que sofrimento. (Carlão, aperta os argentinos, please!!!)
3 - O motor é fraco para top speed. Não tem final. Tá certo que tava pesado, mas chegar a 140 na base do esgoelamento na Carvalho Pinto é triste.
4 - Esquenta demais. DEMAIS! Graças a Deus que comprei o PigXied. Vou colocar amanhã!!!
5 - Consumo (pelo menos algo bom) 22km/l andando no limite entre veloc. máxima / bom senso e segurança.
6 - Inveja: Fiquei invejando as V-Strom e as Varadero que pareciam um míssil na estrada e uma cross nas ruas ruins, com garupa e bauletos...
7 - Autonomia: Péssima. Tanque pequeno não passa confiança mas ajuda a salvar o casamento devido a falta de conforto. O fato dele ser pequeno salvou ..rsrsrs
8 - Curvas da Tamoios: o lado esquerdo raspa sem dó e o ângulo de inclinação para a esquerda é muito reduzido (talvez por causa do amortecedor no talo - se é que isso que vem é um amortecedor). O lado direito, graças as ponteiras do Carlão, permite uma inclinação bem melhor, aproximadamente o dobro do esquerdo.

É isso. Rumo a uma HD maior, só falta coragem de encarar um "boletão".

Quem aí tem Road King e Electra Glide? Podem me dar as impressões?

Abraços
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Ghirlanda
XL883STD'08 Vivid Black - Uncle Style
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- DogKiller FMV
- Sissy Bar Detach. JJCustom
- WindShield Motovisor
- Xenon 8000K + Led
- Alforge Traseiro Gigante
- Manoplas Kuryakin ISO
- Plataformas traseiras FMV
- DragPipes do Carlão
- Muito Breve: Amort. FAR Heavy Duty
- Breve: Banco + fofo para a patroa.
- Breve: Alforges Laterais




Caro Ghirlanda,

Pela descrição feita, certamente que a 883 não é seu nº.

Essa moto é mais apropriada para uso solo.

Seu peso mais o de sua esposa dá 195 kg. Com os 15 kg de bagagem, a moto foi a 210 kg, mais os 12 litros de combustível, óleo, acessórios etc., certamente que a carga total deve ter atingido um nº próximo a 230 kg, o que, salvo engano meu, deve superar amplamente o total de carga admissível para a 883.

A Fatboy, cujo torque é o dobro da 883, tem carga máxima admissível de 197 KG...

Dentro dessas condições, o comportamento da moto deve ficar sofrível mesmo, ainda mais com os amortecedores originais.

Abraço
JF-GI



Ghirlanda,

Concordo com o mestre JF. A Sportster não é a moto ideal para seu uso. As "Big Trails" são de longe as motos mais confortáveis quando se pensa em viagem a dois com bagagem em qualquer tipo de terreno.

Mas para piso de regular a bom as HD Touring são excepcionais.

A sportster é uma moto confortável para uso urbano e pode ficar razoavelmente confortável para viagens a dois com algumas adaptações (sissy-bar, banco "confort" e amortecedores progressive), mas não esqueçamos que ela custa uns 25K. Não se pode exigir de um Celta o mesmo de um Omega, apesar de serem produzidos pela mesma empresa.

Tudo tem seu preço.

Abraços,

Kaka Desbrousses
XR 250 Tornado 03
XL 883 STD 97 "Classic Harley"



Concordo com vocês! Só quis relatar minha experiência.

Essa semana vou procurar uma RK, mas tô com fortes tendências a partir para uma electra glide. O foda é que preciso de uma para usar todo dia...

Quanto ao peso máximo admissível, conferi agora no manual e é de 205kg!

Abraços!


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Ghirlanda
XL883STD'08 Vivid Black - Uncle Style



Ghirlanda, pela experiencia que temos com 883 no grupo somente em algumas retomadas é que elas ficam um pouco para tras de resto elas nos acompanham com tranquilidade e sem dúvida ralam as gordas nos circuitos mais travados.

Eu tive um RK e atualmente estou com uma EG e vendi a minha Bandit 650S recentemente, se o seu parãmetro de comparação é a Bandit pode esquever velho por que como moto a Bandit rala qualquer HD, no freio, na estabilidade, na arrancada, na final, em curvas e em retas que chegam a velocidade superior a 270 km/h, fora a agilidade no trasito e tudo mais.

O lance das customs está na postura de estradeiro, curtir a paisagem, velocidade de cruzeiro até 120/130, onde a moto está na sua faixa de operação tanto em giro como estabilidade, lógico que já toquei a RK acima de 180 no velocimetro e alguns vão dizer que andam muito acima dos 130 com traquilidade, mas elas não foram desenhadas para isto e a resposta lenta nas manobres e o centro de gravidade baixo que dificulta a frenagem torna o risco mais alto, além do problema de torção do chassis.

A RK é mais ágil e firme que a EG, inclusive se sofre menos com a influencia do vento, no entanto esta tem uma dirigibilidade incrível para uma moto deste tamanho e peso...
WBugno"



E aí... é culpa da magrela?

I Hog Rally Regional RJ/BH

Amanhã começa o I HOG Rally Regional em Búzios. O trem de motos parte do parque dos patins na Lagoa às 8h30 com escolta de batedores da PRF até Búzios e na volta ao Rio no domingo 2/11.

Apesar da pouca divulgação, foram preenchidas todas as vagas com alguns colegas se inscrevendo pelo Chapter BH, já que ainda existem vagas por lá.

Aos colegas que partem pela manhã, desejo boa viagem e nos encontramos lá no fim da tarde, afinal alguém precisa trabalhar.

Vocês conhecem o "osmar"

Osmar... também conhecido pelo nome completo: osmar contatus, foi o responsável pelas falhas da FX na viagem a São Paulo.

A pane elétrica que apagava a moto tem origem em um mal contato na chave liga/desliga da softail FX. Como esse defeito aconteceu comigo, com menos gravidade pois apagava apenas os instrumentos e não a moto toda, acho importante que seja relatado para os leitores.

Parece ser recorrente o mal contato originado pelo desgaste e sujeira acumulados na chave liga/desliga das softail e touring. Esse mal contato acaba sendo relegado a segundo plano pois a primeira coisa que se pensa é um problema de bateria/alternador/regulador de voltagem ou ainda falta de faísca nas velas acarretada por problema no cachimbo ou no cabo de velas.

Portanto fica a dica: quando você tiver um problema "fantasma" do tipo poltergeist onde a sua softail toma vida e se recusa a ficar funcionando, gire a chave do contato com calma e verifique se ela fica em alguma posição que, apesar de estar na posição esperada, não liga a moto ou instrumentos.

A solução é rápida, devendo o console do painel ser retirado, a chave desmontada e os contatos limpos e reapertados, algo que deveria ser feito em revisão periódica, mas pelo visto não é feito.

No meu caso foi resolvido em quinze minutos na Brazil Custom, mas custou um fim de semana de preocupação ao João Correa ao tentar resolver na concessionária.

Mais uma vez surge a discussão sobre a validade de levar a moto nas autorizadas, já que esse defeito foi solucionado rapidamente por quem tinha muita experiência e levou dias para os "mechanicos" inexperientes que ainda estão sendo formados pelo Grupo Izzo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nova viagem a São Paulo

Ficou faltando o relato do fim de semana em São Paulo.

Começando pela viagem: grupo de 12 motos, todas softail exceto a Electra Glide do Marcelo "melodia". Saimos pontualmente do parque dos patins na Lagoa às 7h00 chegando no Belvedere às 8h00, onde encontramos com a Valéria e a Luciana. Do Belvedere seguimos para Queluz no Posto Estrela da Dutra da rede Graal, onde o nosso amigo Roberto "ninho do pássaro" Rodrigues, de carro (só não foi o "coxinha-mor" porque o Marcos "azeitona" foi de avião),e o Carlinhos "serial Kuller" nos encontraram vindos do Rio.

Aliás, verdade seja dita, o carro de apoio foi muito bem utilizado por mim no translado entre a HD JK e o hotel e vice-versa, sem falar no porta-malas do Civic que serviu para frete das compras feitas pelo grupo. Sem o Roberto a viagem teria sido muito mais complicada, mas tirar foto oficial de bermuda, camiseta e chinelo no meio de todos vestidos com equipamento de viagem é realmente ser muito coxinha... hehehe.

De Queluz seguiriamos até São José dos Campos para parada no Frango Assado, mas a moto do João Correa apresentou defeito e fizemos uma pequena parada para reagrupar e seguirmos para a parada planejada. Fazendo a escolta da "Lady Blue" do João Correa vinham Claúdia Fujarra e Valéria Aranha com suas Fat Boys.

Da parada em São José dos Campos até São Paulo a viagem transcorreu normal, apenas com a moto do Correa falhando e a entrada em São Paulo foi um capítulo a parte.

Para começar, um acidente com carreta na SP 070 fez o grupo trafegar pelo corredor por cerca de quatro quilometros. Um outro acidente, desta vez na Marginal Pinheiros, aumentou o transito esperado e a moto do Correa ficou para trás, assim como Feliciano e Alexandre Marinho, mas como todos eram conhecedores do trajeto a ser seguido ninguém se perdeu. No final do Anhangabaú, o grupo se dividiu com parte seguindo para loja e outra parte para o Hotel.

Deixamos as motos na loja, pegamos o carro de apoio, demos umas voltas a mais e chegamos no Hotel, econtramos com o Giba que tinha vindo com outro grupo, saimos para almoço no Outback, encontramos com o companheiro Sidão que estava em SP a trabalho e noitada no Wild Horse.

Sábado: café da manhã na loja HD Bandeirantes, volta para pegar as motos na HD JK e rumo ao Salão da Motocicleta. No Salão encontramos com o último grupo de cariocas: Emilson, Rodolfo, Marlos e Salmon, que haviam saído do Rio pela manhã, visitaram o salão e retornaram no próprio sábado. Uma chuva forte os fez pernoitar em Penedo.

O Sábado terminou com jantar perto do Hotel e cama. O Hotel recebeu várias críticas pelos companheiros devido a um problema com água, coisa que felizmente não tive.

Domingo de manhã: café no Hotel e estrada. Apenas duas paradas e muito transito na chegada ao Rio por conta das eleições.

A viagem de ida durou 7h30 e a volta durou 6h40. Como o grupo era pequeno, foi adotada a técnica de agrupar rodando.

Detalhe revoltante ficou por conta das várias motocicletas tipo racing que estavam disparando ao longo da SP 070 deixando a viagem bastante estressante por conta da atenção redobrada a passagem dos imprudentes tanto pela direita quanto pela esquerda e sempre em velocidade acima do permitido.

Se você quer se matar, faça sozinho, de preferência em local isolado e não em uma rodovia com transito regular.

Era muito engraçado ver aquele monte de "jaspion" voando por 15 quilometros e parando para esticar as costas enquanto o trem de HD passava em ritmo constante e seguro.

A César o que é de César

Quem acompanha o blog sabe que eu tenho algumas restrições ao tratamento recebido no pós-venda do Grupo Izzo.

Pois bem, dessa vez é preciso reconhecer a excelência do tratamento dado aos viajantes cariocas.

Como não encontrava pneus na loja HD Rio ou em outra loja qualquer, fiz contato com a HD JK e procurei pelos pneus, sendo informado que existiam em estoque e que poderiam ser trocados. Preço do pneu: R$ 723,00. Sem outra opção uni o útil ao agradável e fui trocar os pneus em SP.

Chegamos em SP com quatro motos precisando de reparos, a Fat Boy e a FX precisavam de pneus traseiros (a Fat Boy com o pneu no nível de segurança e a FX com pneu quadrado devido ao tempo de rodagem - mais de quatro anos), a FX do João Correia apresentando defeitos intermitentes relacionados a ignição/parte elétrica e a Dyna do Alexandre apresentando ruído nas pastilhas dianteiras.

Segui direto a loja da JK, chegando na oficina às 14h30 de sexta feira, com a moto prometida para sábado às 10h00 (achei difícil, mas quando no inferno... abrace o capeta).

O João seguir junto e reclamando do defeito, também foi prontamente atendido sendo verificada a parte elétrica.

Alexandre teve uma vistoria visual e foi detectado desgaste excessivo das pastilhas de freio.

Resultado: pneus da Fat e FX trocados e motos prontas no sábado, com preço inferior ao cotado graças ao desconto do HOG. FX do João vistoriada, sem nada encontrar com grande possibilidade de mau contato na chave ou corta corrente (pediram para deixar mais tempo na oficina, mas o João trouxe-a para o Rio a fim de ser verificado a possibilidade do mau contato). A Dyna do Alexandre teve as pastilhas trocadas em 20 minutos, saindo com a moto na própria sexta feira.

Parabéns ao HD JK pelo atendimento (bem diferente do que temos encontrado no Rio) e tomara que sirva de exemplo para as demais lojas.

Em tempo: a julgar pela disparidade de tratamento recebido no Rio e em SP, cogito um pequeno desinteresse em melhorar o atendimento na oficina do Rio e em caso de permanecer o atual "status" no Rio, levarei minhas motos para SP para efetuar revisões.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Alma de motociclista

Li este texto e acho que tem tudo a ver com a idéia que reina neste blog:

"Desabafo por um tempo perdido

Estranho personagem, esse tal de motociclista. Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada.

Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela “ducha” de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.

Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança. Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; “air bags”, barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (os passageiros...) sem ter que gritar e assim por diante.

Intrigante personagem, esse tal de motociclista.

Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.

Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida. Esquisito...

Prestei mais atenção e descobri que eles freqüentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto.

Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente.

Muito esquisito...

Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se “ganhar a estrada” sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade.

Vi, ouvi e meditei sobre o assunto... mudei minha vida...

Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista.

Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer.

Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos.

Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.

Deus sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar.

Se antes olhava-os com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista), vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.

O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista. Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.

Hoje, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.

Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto.

Quem sabe ganhemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.

Fernando Drummond / São José dos Campos-SP"

Postado no fórum www.biduzidos.com.br por:
Rômulo
Belo Horizonte - MG
Sportster XL 883 Pacific Blue Pearl Old Scholl

Novas Electra Glides no Chapter RJ

Aproveitando a queima dos estoques da linha 2008, os colegas Marcelo "melodia" e Marlos trocaram suas motos. Marcelo fez upgrade da Fat Boy, que vai servir de upgrade para o Gian (ex-883 Custom), para uma Electra e o Marlos troca sua Road King por uma Ultra.

Esses dois se juntam ao Salmon (Ultra)e Sidão(Electra) para rodar com mais conforto nas viagens.

Parabéns aos colegas!

Vou aproveitar e dar os parabéns públicos atrasados ao Fernando que trocou sua 883 std por uma Fat Boy e não sai mais do Vagner, sempre colocando mais um acessório na sua Fat.

E na mesma onda aproveito para dar boas vindas ao Rogério (Fat Boy) e Karuna com sua 883 R Dark Blue, única no Rio e também o "dono da 883" que se faz presente nas confraternizações do Chapter RJ.

Aliás, onde estão as 883? Modelo tão vendido, mas pouco visto nos passeios e encontros. Alô turma: vamos aparecer para conversar, beber uma cerveja e dar risadas.

Saldo do Salão da Motocicleta

Estive em São Paulo visitando o Salão da Motocicleta no fim de semana. Muita gente, muitos negócios e muitas vendas no varejo devido a realização do Salão de Acessórios.

Encontrava-se de tudo no salão: capacetes, roupas para viagem, impermeáveis, luvas, botas, acessórios para todas as marcas, intercomunicadores e pequenas inovações mecânicas.

Os preços estavam na média do varejo da "boca", lojas situadas na General Osório, Barão de Limeira, av. São João, onde se encontra absolutamente de tudo para motocicletas. As condições de pagamento também eram as mesmas, com algumas lojas vendendo em até 10 x sem juros através dos cartões de crédito.

As grandes montadoras japonesas Honda e Yamaha foram os grandes ausentes, dando impressão que não trazem novidades para atrair o público, acreditando no mercado já conquistado e não tendo grandes preocupações com a invasão chinesa.

O Grupo Izzo levou todas as suas marcas, com destaque para a Harley Davidson, que junto com a Suzuki foram as estrelas do salão. A Kawasaki, que andava sumida, também marcou presença dando esperanças de retorno aos fãs da marca verde limão.

E como o meu negócio é Harley, no stand HD do salão podia se encontrar a linha 2009 e comprar com bônus o saldo da linha 2008. Preços para 2009 não foram sequer sugeridos no salão e como novidades tivemos as Sportsters 1200 Nightster (uma promessa desde o ano passado, mas dessa vez sendo apresentada ao vivo) e a XR 1200 (mais como um aperetivo do que como uma promessa).

A linha 2009 das softail traz como novidades novas cores e grafismos, e a garantia que a Fat Boy não irá ter conflito de personalidade já que a tampa da primária fosca que aparecia no site americano não se confirmou ao vivo e a cores no salão.

Outro destaque foi a Ultra Screaming Eagle com seu motor 110 ci (1800 cc), mas não foi possível fazer sequer o "ass drive" nos novos modelos por não ser permitido sentar nos modelos.

Gostei muito da Nightster, acho uma grande opção para quem quer uma moto urbana, as cores preto foscas (provavelmente black denin, mas sem confirmação porque não havia nenhum expositor para dar maiores informações) da Fat Boy e da Rocker.

Não gostei da Sportster XR 1200. A moto parece ter sido adaptada para receber uma balança maior, mantendo os amortecedores originais e as pedaleiras em posição racing definitivamente não combinam com a Sportster.

Para não dizerem que sou preconceituoso, o Grupo Izzo também expôs a nova V-Rod Muscle. Sem qualquer definição sobre data de chegada no Brasil, o modelo era apenas para demonstração. A moto lembra ainda mais as japonesas e nitidamente vem para brigar com a nova V-Max da Yamaha.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Petrobrás se torna parceira da Harley Davidson

A Petrobrás, nossa estatal petrolífera, está negociando contrato para fornecimento exclusivo de lubrificantes para os modelos Harley Davidson e Buell no Brasil.

Esse contrato envolve cifras em torno dos R$ 600.000,00, pagos pela Petrobrás ao Grupo Izzo para substituir a Motul como fornecedora de lubrificantes. Essa quantia deverá ser paga em produtos a serem comercializados nas revendas autorizadas HD.

No compromisso de melhor atender aos proprietários de Harley e Buell, a Petrobrás já está desenvolvendo fórmulas específicas para atender as necessidades dos motores Twin Cam e Evolution que equipam os modelos vendidos no Brasil.

Dessa forma, a Petrobrás espera conseguir penetração no mercado mundial da Harley Davidson.

Lançamentos 2009

A linha 2009, em particular a Nightster deverá estar em exposição no salão da motocicleta que acontece no final deste mês de outubro em São Paulo.

Nova tabela já está sendo veiculada pela "rádio salão" dando conta de uma subida de preços bastante ainda neste ano de 2008 em virtude das ocorrências no mercado financeiro internacional. Para dar uma idéia, a Fat Boy subiria dos R$ 50.900,00 (preço até 15/10) para quase R$ 67.000,00, mas nada está confirmado ainda.

O início da comercialização da Nightster vem sendo retardado pela homologação do modelo e agora pela incerteza no cenário econômico mundial.

E apesar de tudo, a boataria dá como certa a chegada da Dyna Fat Bob, que irá aproveitar a linha de montagem das Dynas Super Glide e Super Glide Custom, até a metade do ano de 2009. A Fat Bob vem tendo boa aceitação nos balões de ensaio que são soltos eventualmente pelo Grupo Izzo, o que vem animando a idéia de trazer o modelo para o Brasil.

Quem viver, verá se as previsões se tornarão realidade.

visita à Petropólis

Sábado passado (11/10) tivemos um dia com tempo bom depois de vários fins de semana de mau tempo. Aproveitando isso, o Chapter RJ levou 51 motos no passeio à Petropólis.

Um trem como não se via há algum tempo, onde tivemos uma subida um pouco tumultuada pelas ultrapassagens de alguns colegas mais afoitos, mas no geral foi uma viagem tranquila.

Em Petropólis visitamos a casa de um restaurador de motocicletas e em sua garagem podiam ser vistas desde Yamaha RD 50 até as Hondas 750 four, todas em perfeito estado, limpas e brilhando.

Por conta do grande número de participantes, o almoço foi na churrascaria Lago Sul no Quitandinha, com retorno após o almoço.

No retorno, como usual, o número de motos no trem diminuiu e tivemos um retorno sem qualquer problema, embora pudessemos ter tido um acidente devido à alguns "moleques" que estavam em uma passarela e atiraram garrafas de agua nas motos em movimento, chegando uma dessas garrafas bem perto da nossa colega Claudia Fujarra.

O sábado terminou no Rota 66 para comemorar o belíssimo sábado.

domingo, 5 de outubro de 2008

Duas idéias para customização.

Veiculadas na internet, vou deixar aqui duas imagens para iluminar a cabeça dos colegas que ainda não encontraram a sua praia com as motos novas.

Uma Fat Boy:



e uma Sportster com motor 96:




valem as idéias.

acidente na serra de Miguel Pereira

Ontem (04/10), o Chapter RJ fez um passeio extra a Paty do Alferes, enquanto era realizado a segunda edição do Riders Program II.

Infelizmente ocorreu um acidente com uma das motocicletas e o piloto, o Zico que tem uma Night Train Black Cherry, se encontra hospitalizado e a moto parada no posto policial para ser retirada.

O piloto sofreu escoriações nas mãos e algumas lesões na perna, visto que estava sem o equipamento apropriado para a viajar (calça fina, sapato mocassim e meia fina, sem luvas apropriadas).

A moto sofreu pouco, tanto que foi rodando para o posto policial conduzida pelo Marcelo Melodia (Fat Boy Pewter).

O tombo ocorreu devido à pista escorregadia após chuva forte, onde a agua da chuva se misturou a óleo diesel de caminhões, uma vez que a estrada é muito usada por caminhões e onibus na direção de Miguel Pereira, Vassouras, Valença e Conservatória, na entrada de uma curva logo após uma pequena reta, onde provavelmente o piloto travou roda.

Muitas reclamações sobre o estado da pista, em especial por parte do Fernando (Fat Boy Black Pearl), que disse ter escorregado sem sequer usar os freios, somente o freio motor da Fat. Na ida já houve um episódio sem consequencias com uma Sportster.

Fica aqui a nota triste e votos de rápida recuperação ao colega acidentado.

pedaleira para viagem

Um dos muitos usos do DK tabajara, além daquele para o qual foi projetado (proteger a moto e o piloto em caso de queda), é prender pedaleiras de modo a se obter uma posição mais confortável em viagem.

Eu não gosto do DK (fato notório), mas queria ter opção de trocar de posição durante a viagem.

Soluções foram estudadas, mas como sou baixinho (1,72 m) e gosto de pilotar bem para trás no banco para aproveitar o apoio na lombar que o degrau do banco do garupa forma, não conseguia achar algo que me agradasse e fosse viável. Cheguei a cogitar um DK (vade retro satanas)




mas a solução que encontrei foi o Mark III da Kuryakin.


Ainda existe a opção do Mark IV.



A diferença entre o Mark III e o Mark IV é que Mark III fica preso na pedaleira ao invés de ficar preso no quadro, reparem:



As pedaleiras podem ser escolhidas como quiser (eu coloquei as originais de cg por combinarem com a passadeira da plataforma).

Lado direito da moto



e lado esquerdo da moto



Tanto o Mark III quanto o Mark IV podem ser ajustados de forma a não atrapalhar os pedais de freio e câmbio, existindo um tamanho extended para pessoas com mais de 1,80 m

ficou bom? Ficou ótimo, o conforto melhorou bastante, tanto que venho usando na cidade também

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Às nossas companheiras

Pelo título vocês estão achando que vou falar de HD. Não vou. Recebi um e-mail que demonstra muito bem o universo do casal. É certo que nossas esposas, companheiras, noivas, namoradas e afins dão muita força para comprar, adoram as nossas garupas e muitas vezes se tornam companheiras de viagem pilotando suas próprias motos, mas de vez em quando fica díficil de acompanhar o pensamento.

Leiam e vejam se já não aconteceu com vocês.

"Porque as MULHERES enlouquecem os homens

Mulher - Onde você vai?
Homem - Vou sair um pouco.
Mulher - Vai de moto (HD)?
Homem - Sim.
Mulher - Tem gasolina?
Homem - Sim.... coloquei.
Mulher - Vai demorar?
Homem - Não... coisa de uma hora.
Mulher - Vai a algum lugar específico?
Homem - Não.... só rodar por aí.
Mulher - Não prefere ir a pé?
Homem - Não... vou de moto.
Mulher - Traz um sorvete pra mim!
Homem - Trago... que sabor?
Mulher - Manga.
Homem - Ok... na volta eu passo e compro.
Mulher - Na volta?
Homem - Sim... senão derrete.
Mulher - Passa lá, compra e deixa aqui..
Homem - Não... melhor não! Na volta... é rápido!
Mulher - Ahhhhh!
Homem - Quando eu voltar eu tomo com você!
Mulher - Mas você não gosta de manga!
Homem - Eu compro outro... de outro sabor.
Mulher - Aí fica caro... traz de cupuaçu!
Homem - Eu não gosto também.
Mulher - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
Homem - Ok! Beijo... volto logo....
Mulher - Ei!
Homem - O que?
Mulher - Chocolate não... Flocos...
Homem - Não gosto de flocos!
Mulher - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você..
Homem - Foi o que sugeri desde o começo!
Mulher - Você está sendo irônico?
Homem - Não tô não! Vou indo.
Mulher - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
Homem - Querida! Eu volto logo... depois.
Mulher - Depois não... quero agora!
Homem - Tá bom! (Beijo.)
Mulher - Vai com sua moto ou com o meu carro?
Homem - Com minha moto (HD).
Mulher - Vai com o meu carro... tem cd player... o sua moto não!
Homem - Não vou ouvir música... vou espairecer...
Mulher - Tá precisando?
Homem - Não sei... vou ver quando sair!
Mulher - Demora não!
Homem - É rápido... (Abre a porta de casa.)
Mulher - Ei!
Homem - Que foi agora?
Mulher - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
Homem - Calma... estou tentando sair e não consigo!
Mulher - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
Homem - O que quer dizer?
Mulher - Nada... nada não!
Homem - Vem cá... acha que estou te traindo?
Mulher - Não... claro que não... mas sabe como é?
Homem - Como é o quê?
Mulher - Homens!
Homem - Generalizando ou falando de mim?
Mulher - Generalizando.
Homem - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso!
Mulher - Tá bom... então vai.
Homem - Vou.
Mulher - Ei!
Homem - Que foi, cacete?
Mulher - Leva o celular, estúpido!
Homem - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
Mulher - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
Homem - Não... pode deixar....
Mulher - Olha... desculpa pela desconfiança, estou com saudade, só
isso!
Homem - Ok, meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
Mulher - Eu também! Posso futricar no seu celular?
Homem - Prá quê?
Mulher - Sei lá! Joguinho!
Homem - Você quer meu celular prá jogar?
Mulher - É.
Homem - Tem certeza?
Mulher - Sim.
Homem - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!
Mulher - Não sei mexer naquela lata velha!
Homem - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
Mulher - Tá..ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
Homem - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
Mulher - É?
Homem - É.
Mulher - Então onde está?
Homem - O quê?
Mulher - O que deveria estar no celular mas não está...
Homem - Como!?
Mulher - Nada! Esquece!
Homem - Tá nervosa?
Mulher - Não.... tô não...
Homem - Então vou!
Mulher - Ei!
Homem - O que ééééééé, caralho?
Mulher - Não quero mais sorvete não!
Homem - Ah é?
Mulher - É!
Homem - Então eu também não vou sair mais não!
Mulher - Ah é?
Homem - É.
Mulher - Oba! Vai ficar comigo?
Homem - Não vou não... cansei... vou dormir!
Mulher - Prefere dormir do que ficar comigo?
Homem - Não... vou dormir, só isso!
Mulher - Está nervoso?
Homem - Claro, porra!!!
Mulher - Porque você não vai dar uma volta de moto para espairecer?...!!! "


hehehe!