segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Penedo Moto Fest

Esse ano mudaram o local do evento (antes ficava dentro da cidade, de onde se vinha a pé para o centro) para fora da cidade, antes mesmo de passar o portal da entrada.

Ganhou a cidade que teve menos tumulto na madrugada, mas perdeu o evento que perdeu em frequentação.

No evento, realizado em um local com pouca infraestrutura, estacionamento para as motos com acesso mais complicado, principalmente para pilotos com menos experiência e motos pesadas, e muito calor, as pessoas passavam e não ficavam devido às poucas atrações interessantes.

Com isso o centro de Penedo estava muito agitado com as motocicletas indo e vindo, a maioria sem capacete e muitos dos que foram para um Bate e Volta sequer indo ao local do evento pois conforme escutavam as impressões dos que já tinham ido, desistiam de ir até lá e ficavam no centro da cidade confraternizando com os amigos que já estavam lá ou vinham chegando (foi o meu caso).

De toda a forma, valeu o passeio porque encontrei os amigos do FHD e a Silvana voltou a participar comigo dos passeios (fomos de carro e levamos o Nuno, antes que alguém pergunte se ela voltou a andar de moto.. hehehehe).

sábado, 28 de agosto de 2010

Pneus

Tá chegando a hora de trocar os pneus da Fat, o dianteiro ainda é o original e o traseiro está perto de completar outros 20000 kms.

Quando troquei o pneu traseiro na primeira vez bastou ler o pneu para saber o "nome" dele: 150/80B16 e procurar um equivalente.

Fiz a mesma coisa com o dianteiro e encontrei MT90B16. E nada de encontrar a medida nominal que estou acostumado nem a medida por polegadas x.xx/xx.

Eu sabia que era um pneu 130 e na minha cabeça devia ser 130/80-16, acompanhando o traseiro.

Só que não encontro essa medida. Encontro o 130/90 ou 150/80. Afinal, o que quer dizer MT90B16?

No site da Pirelli encontrei a explicação: existem diversas formas de medir o pneu, a mais conhecida é a métrica (onde a medida é expressa em milímetros, o talão é uma proporção da tala e o aro vem marcado pelo terceiro número: 150/80-16 é um pneu com tala de 150 mm, talão de 120 mm - 80% de 150 mm - e o aro de 16 polegadas).

Existem outras formas e a medida alfa-númerica aa99a99 que não expressa valores, mas sim correspondem a medidas.

Nas HDs as medida númericas que costumam aparecer mais são MT90B16 que corresponde ao 130/90-16, a MU85B16 que corresponde ao 140/90-16 e o MH90B21 que corresponde ao 90/90-21 (pneu dianteiro das FX/NT).

Existem várias séries dedicadas às custom: A Dunlop (original HD) tem uma série Harley-Davidson, a Metzler tem a série Marathon, a Michelin tem a série Commander e a Pirelli tem a série Route. Sobre a Bridgestone/Firestone não consegui descobrir nada.

As impressões sobre os Metzelers são as melhores entre aqueles que trocaram de marca, o mesmo para os Michelin. Os Pirelli conseguem ser mais criticados que os Dunlop que todos são unânimes nas críticas.

Pela minha experiência com os Dunlops: considero um bom pneu durável, mas que perde as características muito rapidamente conforme ultrapassa a meia-vida. Atualmente, com os dois pneus se aproximando (mais rapidamente do que pensava) do fim de vida deles, percebo as imperfeições mais facilmente, o limite do início da "escorregada" aumentou e a aderência no piso úmido é inexistente (com piso realmente molhado nunca existiu).

É um pneu que vale a pena ser levado até o fim, mas vou partir para os Metzelers para confirmar a boa reputação.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

encontro em Penedo

Neste fim de semana, a partir de amanhã e terminando no domingo, ocorre o tradicional encontro de motociclistas em Penedo.

Um evento que passou por mudanças por conta dos novos organizadores e mesmo assim já é tão esperado quanto o tradicionalíssimo evento de Tiradentes.

O HOG RJ parte para um Bate e Volta com saída do parque dos Patins na Lagoa marcada para 8h00 e retorno a partir das 16h00.

As Ladies of Harley do Rio fazem sua estréia solo nesse evento, com partida amanhã pela manhã e retorno no domingo.

Alguns expositores conhecidos dos harleyros do Rio estarão presentes, e o Giba da Brazil Bike Travel marca presença promovendo a viagem para a BikeOctober Fest de Daytona.

De quebra teremos show do Zé Roberto e Banda de Estrada às 15h00, com patrocínio da Brazil Bike Travel.

Vale a pena a viagem: boa estrada e ambiente animado merecem uma passada nem que seja em ritmo de Bate e Volta (única solução para quem não reservou pousada pois a cidade não tem mais lugar nos hoteis e pousadas).

domingo, 22 de agosto de 2010

Riders Program - Módulo II

Ontem foi dia de Riders Program - módulo II. Realizado na Ilha do Sol na Barrinha, a turma de 20 colegas treinou manobras de baixa velocidade com a supervisão do Báccaro.

Antes não havia a necessidade de fazer o módulo I para fazer o módulo II, mas agora isso vem sendo exigido.

O evento acaba sendo sempre uma grande farra porque os veteranos acabam chegando para assistir e ver os novatos se esforçando para cumprir as manobras.

O almoço acaba sendo uma confraternização e normalmente o circuito acaba sendo liberado para todos treinarem assim que é encerrada a "aula" do Riders II.

Ontem não foi exceção e teve muita diversão para quem pode aparecer.

Para quem treina é uma excelente oportunidade de aprendizado e para quem assiste é uma ótima ocasião para ver os erros e acertos, aprimorando a técnica.

O Riders Program é algo que vai fazer falta se o dealer deixar de oferecer e o próximo (talvez?) não o fizer também.

Além das dicas muitos interessantes e a possibilidade de treinar com a supervisão de um piloto graduado da PRF, o custo é bem inferior aos cursos oferecidos pelas escolas de pilotagem, sem comentar o fato das técnicas serem direcionadas para a pilotagem de HDs e não de esportivas como normalmente é feito.

voltinha na manhã de domingo

Hoje, não tão cedo, saí de casa para fazer algumas coisas enquanto a Silvana foi visitar a mãe na Tijuca e acabei dando uma "voltinha" até Guapimirim (início da Serra para Teresopólis).

Foram cerca de 160 kms, a Fat teve um consumo de 20,5 km/l andando sem garupa, sem bagagens e sem windshield

Serviu para avaliar o problema no tanque: enchi o tanque aqui no Rio e voltei a abastecer novamente no Rio e não tive nenhuma problema. Como não tive que dar partida na moto com tanque abaixo da metade, sequer precisei abrir e fechar a tampa. Dá mais tranquilidade para uma viagem eventual.

Os pneus se aproximam do fim de vida, mas ainda respondem bem na estrada. A moto parece estar mais sensível ao vento lateral e não dá para culpar os Dunlop velhos de guerra porque não verifiquei a calibragem antes de sair.

Outra observação é a não presença do windshield. Muitos colegas vem dando opiniões favoráveis ao uso dos ws na estrada. Diminui o cansaço e permite manter uma média acima de 120 km/h são as alegações mais ouvidas.

Eu não uso ws por questões pessoais: não gosto dele na moto e o vento frontal serve como "freio de consciência" para evitar andar acima dos limites permitidos.

Não subi a serra e fiz a voltinha já com o sol mais alto e por isso não reclamo de frio, mas efetivamente o ws não me faz falta. Fui e voltei na velocidade da estrada, sem grandes problemas para manter a velocidade e sem sentir cansaço fora do normal.

Vou me manter longe dos ws.

E mais uma vez atesto que é muito bom andar sozinho: você se mantém atento, não precisa ficar atento aos colegas para evitar se desgarrar por andar rápido ou lento e faz o ritmo que melhor entende.

O único contra em andar sozinho é a falta dos amigos para tomar café na parada e não ter ninguém para fazer companhia na estrada.

Valeu o passeio dominical.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FTD: Triumph publica nota

Em postagem feita pelo Paulo Couto, colunista do Motonline, no fórum sobre HD, fiquei sabendo que a Triumph na página brasileira, em seu site oficial (http://www.triumph.com.uk/br) publicou nota informando aos clientes que estuda alternativas para resolver os problemas que venham sofrendo.

Todos sabem que o dealer brasileiro da Triumph é o Grupo Izzo, que vendia as motos da Triumph nas lojas HDs e que por força de ação judicial foi obrigado a parar de fazê-lo, assim como prestar os serviços de mecânica para as Triumph nas oficinas HDs.

Essa nota vem reforçar a sensação que o dealer nacional está passando por um período turbulento e enfrentas dificuldades bem maiores do que as que chegam ao público.

O ambiente nas lojas HDs segue sendo de muita incerteza, mesmo com as reformulações que vem sendo feitas.

As hipóteses que são veiculadas (possível acordo em fase final, novo dealer - e vários são os nomes para assumir as lojas: Toyota, Pão de Açucar, Itavema - continuação do dealer para cumprir contrato e outras menos plausíveis) só aumentam a incerteza e já deram vários prazos para o encerramento das atividades do dealer.

Os preços continuam em níveis mínimos propiciando bons negócios para quem está apostando, os prazos de entrega vem diminuindo, assim como os problemas com os gravames.

Mas os serviços na oficina continuam sendo alvo de críticas.

E nisso o tempo passa e a novela segue.

Segue íntegra do comunicado da Triumph:

A Triumph informa aos clientes brasileiros das motocicletas Triumph que estamos comprometidos em continuar a fornecer nossos produtos e a prestar serviços em relação aos produtos vendidos por nosso distribuidor brasileiro.

A Triumph está, neste momento, discutindo alternativas para, tão logo possível, voltar a fornecer peças e a prestar serviços, e manteremos os clientes informados sobre os próximos passos.

A Triumph espera poder resolver, adequadamente, qualquer problema temporário que os clientes de nossos produtos possam estar enfrentando, tão logo estejamos aptos a voltar a prestar serviços e fornecer peças no Brasil.

Caso possua algum problema, favor nos contatar mediante +44 1455 251700.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

a última da Fat

Minha Fat completou 4 anos em julho deste ano e serve como assunto para as postagens. Atualmente está com 42.300 kms rodados.

Vem tendo manutenção simples e no momento estou esperando os pneus acabarem (o dianteiro ainda é o original e o traseiro veio da moto da Silvana) para trocá-los e passar a usar os Metzelers ao invés do Pirelli.

Os tensores da corrente do comando devem ser trocados aos 48.000 kms para evitar muitas paradas antes da revisão de manutenção programada pelo manual.

Mas a Fat vem apresentando umas falhas que já havia reclamado com o Adriano antes da revisão dos 40.000 kms. A moto engasga e falha durante a aceleração, principalmente em retomadas.

Feita a revisão nada foi encontrado de anormal e como a moto havia melhorado fui deixando de lado até junho, quando as falhas recomeçaram e vem aumentando junto com os back fires.

Cogitei mudar o mapa, mas a moto está bem regulada. O log de erros não aponta defeito, não existe vazamento de gasolina e a parte elétrica parece sem problemas.

Coloquei o fato no Fórum HD (www.forumhd.com.br) e alguns colegas deram sugestões: bomba de gasolina e bicos injetores foram campeões nas sugestões. Verificar os sensores também foi sugerido. E um colega, o Leo Campos de Teresópolis aventou a possibilidade de ser algo relacionado com formação de vácuo dentro do tanque que impediria a normalidade do fluxo de combustível.

Verifiquei mais uma vez sensores (com a ajuda do Adriano limpei os sensores MAP e CKP), mangueiras, velas e cabos. Não quis partir para um investigação mais profunda de bicos e bombas porque as velas apresentavam coloração recomendada.

Por último acolhi a sugestão do Léo e abri o tanque quando começaram as falhas. Bingo! Falhas resolvidas!

O problema decorre de algum vácuo formado quando o ar no tanque se equivale ao líquido e começa a impedir o perfeito escoamento do combustível para a bomba. Ao abrir a tampa, desfaço esse feito por impedir que o vácuo se forme efetivamente.

Como havia trocado a tampa original por uma decorada, estou voltando para a tampa original para verificar se o problema se dá na tampa. Se isso não resolver, devo desmontar o tanque para verificar suspiro, o-rings da válvula de escoamento e pescador.

Vamos ver o que acontece, mas fica a recomendação para evitar grandes mecânicas antes de descartar completamente as causas simples que podem acarretar o defeito.

comprometimento

Com o aumento de vendas de HDs, cada vez mais temos interessados em ingressar nos motoclubes tradicionais e cada vez mais se fundam motoclubes onde somentes proprietários de HDs são admitidos.

Todo mundo quer transformar em realidade os filmes de Hollywood.

O HOG é por definição um moto grupo onde não existe restrição para participar. Até mesmo os não proprietários podem participar como convidados de um membro.

Eu gozo de um prestígio dentro da comunidade de HDs, emprestado pelos colegas e amigos que me leem, e cada vez mais me perguntam porque continuar no HOG já que existem outras opções.

O HOG naturalmente sofre uma renovação quando os colegas se tornam amigos e decidem eles mesmos levarem um ritmo mais condizente com a experiência adquirida com o passar do tempo.

No HOG RJ esses amigos, apesar de formarem diversos grupos dentro do Chapter, se mantém ativos dentro do HOG, apesar das inúmeras brincadeiras que são alvo.

Isso não vem de uma vantagem pessoal dada pelo dealer ou pela fábrica. Vem de um comprometimento que cada um tem com o escudo do HOG e com os amigos que frequentam o grupo.

O comprometimento acontece exatamente porque não é cobrado por ninguém. É essa a filosofia que acho interessante: confraternizar e dividir experiências sem nenhum obrigatoriedade.

A mesma filosofia que encontro nos Biduzidos, que faço parte também, nos Dark Side Riders que nasceram de uma dissidência dos Biduzidos ou nos Harley Friends que nasceram no FHD.

Comprometimento nasce da vontade de cada um fazer parte de um todo e não da obrigatoriedade de fazer parte de algo, como alguns diretores de outros Chapters insistem em cobrar.

Comprometimento nasce da liberdade de pensar e agir e não da cumprimento de regras traçadas em um estatuto como em muitos motoclubes.

Comprometimento nasce nas risadas de um encontro para bater papo e tomar uma cerveja, falando de tudo um pouco, gozando os colegas e acima de tudo se solidarizando com os amigos que a gente faz dentro do grupo.

Se alguém quer realmente saber o que é comprometimento, dê uma olhada nos caras que carregam o escudo do HOG nas costas porque não é fácil carregar esse escudo.

vale a receita escape/filtro/regulagem de injeção?

Vamos nós outra vez falando da tradicional receita do Stage I da SE: escape/filtro/injeção.

Muitos colegas novos... muitas perguntas repetidas e muitas respostas repetidas.

Tem colega que quer ter "som de Harley" na sua HD e só isso. Tem outros que querem "mais potência". Outros querem customizar e começam pelo escapamento e filtro.

Senhores,como diz Jack, vamos por partes: o ideal é, quando trocar escape e filtro, enriquecer a mistura e modificar as regulagens da injeção (leia-se remapear).

Isso é o ideal. Nada impede trocar o escapamento sem trocar filtro e sem regular a injeção ou trocar filtro sem trocar escapamento sem regular a injeção ou ainda trocar escapamento e filtro sem regular a injeção.

Tem colegas que simplesmente liberam a ponteira original furando o selo de vedação sem fazer mais nada.

Minha experiência: troquei ponteiras e filtro com apenas três dias que a Fat estava comigo e não tinha a menor idéia (apesar do pessoal na Izzo ter tentado vender o SERT) do que seria remapear e o SERT.

Rodei sem alterar a injeção por um ano e meio, e como tinha tido muito pouca experiência com a moto stock, achei que havia melhorado. Não tive nenhum problema mecânico, o consumo era razoável (sempre na casa dos 14 km/l no circuito urbano), mas na estrada sentia que a moto não rendia o que as outras rendiam.

Por conta disso comecei, depois de seis meses, a procurar razões para isso. Reclamei na Izzo e eles trocaram os bicos injetores por outros de leque maior ainda em garantia e disseram que ia colocar nova regulagem na ECU (remapear). Se fizeram isso, não dá para saber ao certo, mas a moto melhorou e embora o consumo tivesse aumentado um pouco (caiu para a média de 13 km/l que é mantida até hoje), o rendimento melhorou...continuava dissipando muito calor, mas melhorou de maneira geral.

Em conversas com alguns mecânicos que estavam saindo da Izzo, comecei a ter conhecimento como era feito remapeamento, quando era feito e porque era feito. Na época (abril de 2007 - lembro bem porque estava preparando a moto para a viagem para o evento do HOG Rallye procurando sissy bar e bolsas para viajar com a Silvana na garupa) eles me mostraram o digital technician funcionando e como era feito o remapeamento: download de mapa em substituição do mapa existente.

O DT é ferramenta exclusiva da oficina do dealer e pode sim remapear a ECU... não sei se eles continuam fazendo isso, mas eles tem a ferramenta para tal.

A opção para o proprietário da HD era o SERT. Com isso fui estudar o que era mapa de injeção, ferramentas alternativas para regulagem, SERT e fiz opção pelo SERT em final de 2007, na Izzo em 10x no AMEX por um valor bem razóavel, mas a versão estava sendo descontinuada (por isso o valor razóvel). Como a moto já era antiga (havia sido totalmente remodelada em julho de 2006 com a entrada do motor 96) não me importei com isso.

O remapeamento que eu fiz (preparar mapa, testar, corrigir) com o meu SERT teve resultados bem melhores do que os que tinha obtido quando foi remapeada na autorizada, deixando inclusive a moto com uma lenta abaixo dos 1000 rpms.

Portanto, se você quer tirar o miolo ou trocar o escape para conseguir o "som de Harley" depois de já ter feito vários kms com a sua moto stock, posso garantir que vai sentir perda de torque em baixa e vai pensar em como pode compensar isso.

Troca de escape ou retirada do miolo implica em aumentar a vazão de saída e isso vai implicar na perda do torque. Como uma coisa puxa a outra, o próximo passo é um filtro de maior vazão e um enriquecedor ou uma ferramenta mais completa.

Por isso todo cara que modifica o escape acaba adotando a "receita" padrão de filtro/escape/remapeamento.

combustível: qual o recomendado?

Já postei algumas vezes sobre combustível e sempre coloquei que a minha posição era de que a gasolina de alta octanagem era desperdício em virtude do projeto dos motores HDs. Valia apenas para manter o sistem de admissão afastado de problemas decorrentes da qualidade da gasolina.

Em um debate com um colega de FHD (www.forumhd.com.br) sobre a recomendação do manual, nem sempre bem traduzido e interpretado, e ele me chamou atenção para um detalhe interessante.

O manual recomenda gasolina de 91 octanas, que na minha interpretação seria uma recomendação em virtude da não presença de chumbo (a HD veta o uso de gasolina com chumbo) em gasolinas com octanagens inferiores a 91 octanas e portanto a nossa gasolina comum atenderia perfeitamente à essa recomendação (87 octanas sem chumbo).

Essa minha interpretação estava comparando bananas com laranjas: uso de tabelas RON/MON. Uma gasolina comum nos EUA tem 87 octanas na tabela MON que corresponde a gasolina, em tese comum, de 91 octanas na tabela RON usada no Brasil.

Acho interessante comentar que o manual recomenda expressamente o uso de gasolina de 91 octanas na tabela brasileira e gasolina com 91 octanas no Brasil somente as premium e pódium.

Nada impede o uso da gasolina comum brasileira, posso afirmar isso porque uso a comum há quatro anos sem problemas.

A diferença de preço entre premium e pódium é pouca e a pódium vale pela qualidade. Para quem acha que a diferença entre pódium e comum compensa o uso da comum, experimenta uma premium.

O grande problema no uso da gasolina premium ou pódium é encontrar um posto que venda o produto nas viagens. Eu vou manter o uso da comum na estrada para ter um pouco mais de tranquilidade, procurando sempre um posto que demonstre fazer parte dos programas de controle de qualidade das distribuidoras.

Como já me disseram algumas vezes, não dá para garantir o que entra no tanque, como é que podemos garantir o que sai do escapamento...

Ficam as ponderações para os colegas decidirem sobre que combustível usar. Eu pretendo abandonar o coquetel de gasolina comum/gasolina pódium que fazia para adotar a gasolina pódium ou premium sempre que possível. Como escrevi acima: comum só na estrada.

domingo, 15 de agosto de 2010

aumentam os furtos de Sportster em São Paulo

Há pouco tempo postei sobre a sinistralidade das HDs, mais exatamente quando renovei o seguro da Fat.

Já na época havia alerta de vários colegas paulistas sobre o aumento de cuidado a ser tomado quando se estaciona uma HD em SP, principalmente as Sportsters.

Pois o alerta vem se transformando em repetição de casos de furtos, principalmente de Sportsters, assim como a oferta de peças sem procedência de Sportsters na área da General Osório em SP.

Chega-se ao cúmulo de encontrar anúncio no Mercado Livre de um motor inteiro de Sportster 883R veiculado por uma loja localizada na área.

Fica novamente o alerta para que seja evitado a compra de peças sem procedência. A compra dessas peças prejudica a todos e ninguém garante que o comprador não possa ser a próxima fonte de peças.

Não comprar peças sem procedência garante o não interesse de amigos do alheio nas nossas HDs, a tranquilidade quando se estaciona a moto na rua e o baixo valor dos prêmios de seguro.

Cabe a cada um fazer a sua parte.

test drive: Dyna do Cláudio e Sportster do Adelino

Na semana passada fui ao café na loja HD RJ de carro, acompanhando a Silvana, e tive a oportunidade de experimentar a nova Dyna do Cláudio que finalmente estava em condições de rodar (não está pronta) após a instalação do guidão ape hanger, o popular seca-suvaco.

Não foi a primeira moto com guidão ape hanger que andei, mas gostei do resultado. Melhor que as outras que tive oportunidade de pilotar (eram softails) pela dirigibilidade que a moto apresentou.

Alguns detalhes para os amantes do ape-hanger: procurem não colocar um guidão onde suas mãos fiquem acima da linha do ombro para evitar dormência nas mãos e posicionem os manetes de forma a que o punho não fique em posiçao forçada para baixo. Inclinar os manetes um pouco para cima dando uma postura mais natural para o aperto dos manetes ajuda muito a uma pilotagem mais confortável.

E uma sugestão para quem gosta dos ape-hangers mais altos: invertam os espelhos para poder usá-los sem levantar a cabeça e instalem os piscas na linha do farol, pois os motoristas não estão acostumados a ver os piscas acesos acima do capacete do piloto.

O segundo test drive foi em uma Sportster 883 Custom carburada do Adelino. Aliás o HOG RJ deve ser um dos poucos lugares a ter dois Adelinos figurando na lista dos presentes...

Eu já havia andado na Sportster 883 R do Karuna (antes e depois dos ajustes com o SERT) e a Sportster Custom é bem diferente. Além do fato de ser carburada (as reações são ligeiramente mais lentas que das injetadas), a posição mais baixa, com guidão mais baixo e consequentemente centro de gravidade mais baixo, deixam a moto mais manobrável em baixa velocidade.

O tanque mais largo me agrada e compõe bem o estilo custom para a Sportster. É uma bela opção para quem procura uma HD mais leve, mas padece das mesmas características das irmãs R e std: suspensão traseira com pouco curso (no caso da moto do xará, isso foi resolvido com a adoção dos PS 412 heavy duty), banco pouco confortável, mas o comando avançado de fábrica deixa a pilotagem bem agradável.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

FTD: segue a briga para ver quem pisca primeiro

Na justiça continua tudo como antes, mas no mundo real acontecem coisas...

O dealer se reestrutura: fecha lojas, reagrupa outras nos antigos endereços e mostra que consegue vender se tiver mercadoria. Com a atual política de preços, alguns colegas vem encontrando dificuldades para comprar determinados modelos.

A fábrica segue em ritmo lento: no mês de julho produziu 273 unidades e vendeu 335. Com isso a fábrica já vendeu quase 2000 unidades contra 1500 vendidas (números publicados no site da ABRACICLO) devido ao encalhe do ano passado e a poítica de preços adotada pelo dealer.

Os modelos mais caros parecem que já atingiram a meta prevista e vem sendo produzidos em números menores que os números das vendas.

As Heritages estão dando espaço para as Fats nas suas duas versões, as Dynas começam a aparecer na lista de produção/vendas com números maiores e as Sportsters mostram que podiam estar com números bem maiores se tivessem começado a ser produzidas mais cedo, continuando a ser o best seller da HD no Brasil.

As Rockers conquistaram seu espaço, com a venda da metade da produção dos últimos dois meses. As V-Rods também mostram que acharam seu espaço na linha de montagem, com uma produção bem compatível com as vendas

Enquanto isso, a XR1200 aparece com vocação para ser o mico do ano, mostrando um encalhe mesmo nesses meses de escassez.

Pelos números apresentados pela ABRACICLO, a gente pode supor que a fábrica não adota um ritmo mais forte por não fazer parte da estratégia para esse ano porque o mercado tem demanda reprimida.

A minha análise é no sentido de que a fábrica está lentamente sufocando o dealer em uma queda de braço que já mostra efeitos no dealer que, com o crédito abalado, vem vendendo o que a fábrica disponibiliza a preços bem abaixo da tabela anunciada por ele mesmo nas etiquetas presas nas motos do salão.

Para ter idéia dos preços praticados hoje na loja HD RJ(valores com frete): uma 883 R custa R$27K, a 883 IRON custa R$ 29K, a XR1200 custa R$ 36,2K.

Entre as softails: uma Heritage Custom sai por R$ 39,2K, uma Fat Boy sai por R$ 44,6K, a Lo por R$ 48,6K, uma Rocker (a softail mais cara atualmente) por R$ 49,6K.

As Dynas voltam a loja por R$ 34,2 para a Super Glide (que vai sair do catálogo em 2011) e R$ 39,2K para Super Glide Custom (mesmo preço de uma Heritage Custom).

E a super mamata da semana era a Road King por R$52,1K.

São preços inimagináveis para quem comprava uma Fat Boy por R$52K em 2006.

domingo, 8 de agosto de 2010

Feliz aniversário

Hoje completa um ano do acidente da Silvana e depois de vários ossos quebrados, várias cirurgias (a caminho de mais uma que esperamos seja a última) podemos comemorar a volta dela ao mundo dos vivos.

Há um ano atrás, esse dia havia começado errado e não havíamos percebido. Como me lembraram depois, foi o único dia em que errei a entrada da loja... Subimos em um trem que mudou de trajeto durante o passeio, o road captain foi o último a passar no pedágio e muita vontade dos participantes em subir a serra acabou em uma fatalidade que a justiça, dentro das prerrogativas legais, achou por bem não seguir o processo aplicando uma medida educativa ao motorista do caminhão para pagamento de R$120,00 em cestas básicas.

Foi um ano de superação que todos acompanharam, um ano de evolução e recuperação, de muita força de vontade coroado pela situação atual dela: praticamente sem sequelas, podendo curtir novamente a vida, se preparando para enfrentar novamente o exame da OAB após a cirurgia do fim do mês.

Foi um ano em que ela se esforçou para estar em casa no Natal, passar as férias com o Nuno, levá-lo à escola, comemorar o dia das mães e os aniversários da nossa família: o meu, o dela, o de meu pai, o da mãe dela, o do pai dela, o do Nuno, o do Amílcar, o próximo da Marina, o de minha irmã, o do meu cunhado e o dos meus sobrinhos... muitas datas, muitas comemorações que ela ajudou a deixar mais feliz.

Feliz aniversário, feliz vida nova. Você ganhou uma licença especial para fazer o mundo melhor, pelo menos para mim com certeza um mundo melhor. Amo você.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

HOG RJ: cinco dias e três momentos diferentes

Momentos de turbulência no dealer que, com a associação feita com o dealer por conta do suporte contratual, acabam refletindo no HOG.

O HOG é um motogrupo muito heterogêneo exatamente pela facilidade de ingresso: basta ser proprietário de uma HD para fazer parte.

Já os motoclubes tradicionais são homogêneos pela necessidade de convivência e aceitação do novo membro pela maior parte dos membros. Até mesmo para fazer parte dos Biduzidos é preciso conviver com os membros mais antigos, mesmo que virtualmente através do fórum.

Levando isso em consideração, é fácil entender porque tantas brincadeiras com o HOG. Coxa é a denominação mais conhecida dos membros do HOG.

Mas tudo tem dois lados: se a heterogeneidade do HOG é um vício com que se tem de conviver, a liberdade de participação é uma qualidade muito interessante porque muitas vezes não se consegue participar de encontros, reuniões e passeios como seria desejável e nem por isso você deixa de participar do HOG.

É normal dentro do HOG existirem vários grupos pequenos coexistindo pacificamente, mas pela primeira vez nos últimos três anos eu vi esses pequenos grupos se mantendo separados no café da manhã. Esso foi o primeiro momento que me chamou a atenção nesses últimos cinco dias.

Parece uma preparação para uma indepedência dos grupos menores em relação ao HOG como forma de auto defesa em virtude de um provável desmanche do HOG com o rompimento do contrato entre dealer e matriz. Apesar de todos desejarem manter-se membros do HOG, os amigos mais chegados já procuram caminhos para manter os encontros semanais caso isso não seja mais possível de acontecer nas instalações dos dealers.

O segundo momento que percebi ocorreu no Swap Meet de domingo passado realizado no Ruta Café. Eu cheguei antes, usando meu colete do HOG/Biduzidos e estava sozinho conversando com todos sem grandes problemas. Alguns colegas e amigos do HOG RJ também estavam por lá, mas sem trajar o colete.

Foram chegando diversos colegas, membros de motoclubes tradicionais e usando os coletes e via-se nitidamente esses grupos passando, olhando e perguntando pelas peças. Chegaram também os colegas de FHD que vinham de um passeio para ver o evento e assim por diante.

Em dado momento chegaram alguns amigos mais chegados do HOG RJ, trajando os coletes do HOG RJ e junto comigo formaram um grupo que passou a agir como os demais grupos dos motoclubes. Ou seja, o HOG passou a se comportar como um motoclube exatamente porque estavamos formando um grupo homogêneo. Um dos pequenos grupos de sábado.

O terceiro momento foi ontem a noite (quarta feira) no Rota, tradicional ponto de encontro das quartas feiras. Lá estávamos novamente um pequeno grupo de amigos mais chegados conversando como se nada tivesse acontecendo, fazendo piadas e conversando sobre HDs. O detalhe que me chamou a atenção foi a busca de soluções para o café da manhã, já que naquele momento a informação era que não haveria o encontro na loja pelo fato da mesma estar fechada. Estavamos agindo como um grupo buscando soluções para um problema do grupo.

Hoje o HOG RJ tem um núcleo homogêneo de amigos que faz a diferença no funcionamento. Talvez essa seja uma explicação para o Chapter RJ ter uma convivência diferente da que é relatada nos outros Chapters.

Essa característica vai se mostrar valiosa para a existência do HOG e espero que sirva de incentivo para os demais Chapters porque o HOG vai passar por um período onde o espiríto de motoclube vai ser fundamental para continuar existindo.

FTD: programação HOG RJ

Recebi dois e-mails do Rodolfo. O primeiro divulga a programação do Chapter RJ, informando a mudança e cancelamento do café aos sábados e o segundo informando que o fechamento da loja da Av. das Américas foi adiado.

Portanto, o café segue na Av. das Américas até dia 20/08, quando deverá passar para a Olegário Maciel.

Seguem as íntegras dos e-mails recebidos:

Pessoal,

Neste mês a loja da Harley retorna para o endereço da Rua Olegário Maciel 526, reunindo os serviços de venda, boutique e oficina em um mesmo espaço! Devido à esta mudança, neste sábado, 07/08, não teremos café-da-manhã pois as duas lojas estarão fechadas para obras.

E vamos para a programação de agosto!

Quinta-feira, 05/08 no RIO ROCK E BLUES CLUB na Lapa (Rua do Riachuelo 20) às 22h, Night Train com o show “ROCK NACIONAL ANOS 80” com Zé Roberto e grande banda, com Jorge Valladão (KID ABELHA), Sergio Mello (Ana Carolina, Isabela Taviane e Programa Fama) e Bruno Araujo (LEGIÃO URBANA). Será no palco principal com ingressos a R$20. Muito rock´n roll com banda da pesada!!

Neste sábado, 07/08, estaremos subindo a serra de Petrópolis em um B&V para apreciarmos as famosas e maravilhosas empadas de Nogueira! A saída será do Parque dos Patins na Lagoa Rodrigo de Freitas às 10h, com briefing às 9:45h. Cheguem com motos abastecidas!

No sábado 14/08, teremos o B&V para o 7º Motofest em Teresópolis. Vamos curtir a serra e confraternizar com os amigos motociclistas!

http://www.aguiasdaserra.com/site/eventos/7motofest/index.html

No sábado, 21/08, teremos o Rider Program II no estacionamento do restaurante Ilha do Sol na Barrinha. A participação no treino é somente para os já inscritos, mas todos são bem vindos para assistir. Faremos o almoço no restaurante da Ilha do Sol com todos os presentes.

Na quarta-feira, 25/07, a partir das 19h, teremos o tradicional Nigth Train para comemoração dos aniversariantes do mês, no Rota 66 do Leblon (Rua Conde Bernadotte 26) com direito a torta oferecida pela casa! Vamos todos comemorar juntos.

http://www.restauranterota66.com.br

E no sábado 28/08, teremos um B&V para Penedo, para curtir um dos melhores encontros de moto do ano! O encontro vai de 27 a 29 de agosto, então quem pretende fazer um B&F e ainda não tem reserva, corra, pois a procura é muito grande! As Ladies Of Harley (LOH) do Hog Rio avisam que estarão no Hotel Arboretum (024/3351-1728, www.arboretum.com.br ). Quem quiser se unir a elas corram e façam suas reservas!

http://www.amo-rj.com.br/penedo2010.jpg

E ATENÇÃO: O HOG RIO FOTOS com as apresentações do Giba Machado e amigos (Rota 66) e do Victor Rasmussen (Tail of the Dragon) foram transferidas para setembro, nos dias 11 e 25 respectivamente. Mais detalhes no decorrer do mês.

Vamos colocar nossas Harleys na estrada e curtir toda a amizade do HOG RIO!!

Um forte abraço a todos!

Chico, Rogerio e Rodolfo
Diretoria HOG Rio


ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO!

Acabamos de receber a notícia que as obras para a mudança de endereço da loja da Harley sofreram atraso e portanto, NESTE SÁBADO, 07/08, TEREMOS CAFÉ-DA-MANHÃ NA LOJA DA AV. DAS AMÉRICAS 1650. A referida mudança não ocorrerá antes do dia 20/08, portanto, até esta data a loja estará funcionando normalmente para vendas e teremos o café-da-manhã aos sábados.

A SAíDA DO B&V PARA NOGUEIRA NESTE SÁBADO 07/08 SERÁ DA LOJA ÀS 10H.

Por favor, avisem a todos os companheiros desta alteração!


Um forte abraço a todos!


Chico, Rogerio e Rodolfo
Diretoria HOG Rio

FTD: mudanças na estrutura carioca do dealer HD

Confirmado: a loja HD da av. das Américas foi fechada e as atividades estão sendo agrupadas no endereço da oficina na rua Olegário Maciel.

O dealer nacional vem realizando uma reestruturação em todas as cidades, fechando algumas lojas e agrupando atividades em endereços antigos.

No Rio, com essa reestruturação tanto o setor de vendas de motos e roupas quanto a oficina e setor de peças voltam ao endereço antigo.

Devido à mudança, o tradicional café da manhã está cancelado neste sábado. A diretoria do HOG RJ está se mobilizando para um passeio, provavelmente a Nogueira, com saida da Lagoa em horário a ser definido.

Como a mudança parece ter sido decidida de forma repentina, acredito que o café da manhã vai ser cancelado provisoriamente(?) por algum tempo até que a mudança seja completada. Do mesmo modo, as vendas de motos, acessórios e roupas serão prejudicadas por algum tempo pelo mesmo motivo.

Para os colegas acostumados a bater ponto na loja aos sábados, sugiro que acompanhem o twitter do HOG RJ para ver quais serão as alternativas propostas para os encontros semanais.

De toda a forma, as reuniões informais das quartas feiras no Rota 66 continuam acontecendo e o tradicional churrasco da 1220 continuará acontecendo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Swap Meet: repercursões

Como o Lobo (vejam o comentário dele no post anterior) já promete novidades sobre o Swap Meet, vou deixar um feed back para os organizadores.

Eu cheguei no evento cedo, perto das 10h00 enquanto as "barracas" estavam sendo montadas. Comigo chegou o Claudio, amigo e companheiro do HOG RJ. Sem qualquer combinação prévia, encontrei com ele na Dyna dele a caminho do evento. Ele ia com duas mochilas de peças que sobraram das diversas customizações que ele havia feito nas duas motos anteriores (uma Fat Boy e uma Ultra Classic Electra Glide), ambas já vendidas.

Ele montou a "barraca" dele, assinou um termo de responsabilidade (formalidade exigida pelos organizadores do evento para evitar a venda de peças roubadas), e iniciou os negócios por volta das 10h30.

Nesse horário os interessados estavam chegando, olhando, perguntando preço. Em menos de hora e meia ele havia vendido tudo que havia levado: capas de pedaleiras (fundo e assoalho), guidão, capacete, bolsas e pedaleiras para serem presas em "dog killer".

Outro exemplo: o companheiro Biduzido LMAD, que veio de Vitória para expor, ver, vender e comprar peças para a nova aquisição dele: uma Pan Head 63. Saiu satisfeito para ver o jogo no Maracanã (não sei se saiu satisfeito do Maracanã).

E um terceiro exemplo: meu amigo João, dono de uma Sportster 883, nada afeito a eventos que chegou com a esposa e o filho para dar uma olhada e ver o movimento.

Acho que esses três exemplos dão uma idéia do que foi a movimentação para o evento. Quem esteve lá ficou impressionado com a movimentação de HDs e pessoas interessadas nas suas HDs, mostrando como uma idéia simples pode ser posta em prática e trazer bons resultados.

domingo, 1 de agosto de 2010

Sucesso do Swap Meet

Estive hoje no evento promovido no Ruta Café pelo Biker Friends e o Lord of Motors.

Muita gente, muitos negócios e muita conversa fiada.

Um grande sucesso e só cabe parabéns aos organizadores do evento. Bem organizado, muito divulgado e com um ótimo público. Cheguei a encontrar alguns amigos que só andam de HD muito raramente e mesmo assim decidiram encarar o calor e o sol forte só para matar a curiosidade sobre o evento.

Alguns colegas chegaram a me perguntar se o evento era mensal ou se havia intenção de torná-lo permanente.

Enfim, uma idéia simples que ninguém tinha tido coragem de encampar.

Valeu!