domingo, 12 de setembro de 2010

efeitos do tombo

Somente ontem pude fazer uma revisão mais minuciosa dos pneus e suspensões a fim de verificar possíveis causas e estragos com o tombo de domingo passado.

O vazamento na primária cessou na segunda feira demonstrando que foi mero encharcamento da junta.

Verifiquei com mais tranquilidade os pneus e o pneu dianteiro chegou ao final com um desgaste irregular do lado esquerdo (o lado do disco de freio): será trocado essa semana.

Já o pneu traseiro ainda se apresenta com 3 mm (cerca de 1,5 mm antes de chegar ao TWI) e ainda deve rodar cerca de 2000 a 3000 kms: vou mantê-lo rodando mesmo fazendo a opção pelo Metzeler na dianteira.

Como pneu dianteiro apresentou uma longevidade um pouco maior que esperado (quase 10% a mais), vou rodar com marcas diferentes até o final do pneu traseiro.

Inspecionando a suspensão dianteira encontrei o parafuso de fixação da mesa com folga (cerca de uma volta) e mais nenhum problema. O parafuso foi apertado e a direção se mostrou mais precisa.

Da inspeção acredito que o vilão foi mesmo o pneu dianteiro, com desgaste excessivo (começa a esfarelar na faixa mais gasta) não conseguiu aderência mínima necessária para manter o equilíbrio. A folga na fixação da mesa pode ter contribuído minimamente, mas não seria causa para o tombo já que a influência dessa folga pode ser sentida mais fortemente nas imperfeições do piso.

Vale a recomendação de troca ao atingir a marca TWI, mesmo que seja com desgaste irregular.

A folga na mesa não chegou a ser verificada na revisão de 40000 kms porque havia tido um problema de vazamento de óleo da suspensão antes da revisão e optei por não trocar o óleo: erro meu em não recomendar que fosse inspecionada a fixação da mesa e folga na caixa de direção (que foi devidamente lubrificada, mas não inspecionada).

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