quarta-feira, 29 de junho de 2011

São Paulo - Curitiba, via Rastro da Serpente

Manhã seguinte, alvorada às 6h30 para encontro no Posto do Graal Gugu no km 29 da Rodovia Castelo Branco (SP 280). Celestino e Marcela, na Electra Glide centenária, me acompanharam desde o hotel e estavamos no local às 7h00.

Lá estavam a nossa espera o PJ com sua Sportster e o Bugno com sua Electra Glide. Café da manhã no Graal, abastecimento e nesse ínterim chegaram o Chacon de carro (ainda não está liberado para a motocicleta, mas já está dirigindo o carro em menos de dois meses após cirurgia para reconstruir o tornozelo quebrado em acidente de moto), Floro e esposa de Sportster e por último o Zan com outra Sportster.

Zan e Bugno nos acompanharam até a parada em Capão Bonito, de onde retornaram para São Paulo. Trecho de cerca de 200 kms feito em ritmo mais forte (um pouco acima da velocidade limite permitida) e estavamos chegando em Capão Bonito por volta das 11h00.

Abastecemos e seguimos para Apiaí, onde iríamos fazer o Rastro da Serpente na BR 476 até Curitiba completando 499 kms nesse dia.

O trecho entre Capão Bonito e Apiaí encontra-se em mau estado,mas nada comparada com o trecho entre Apiaí e Adrianopólis, onde existe uma estrada no meio dos buracos. Estrada melhora e se transforma completamente no trecho paranaense até Curitiba.

Uma pena que uma estrada tão bonita, com interesse turístico para os motociclistas se encontre em tão mau estado. Para aqueles que desejam fazer o Rastro, recomendo que sigam em tempo seco porque a estrada, além de esburacada, está muito suja de barro seco que com a chuva tende a se transformar em verdadeiro sabão.

Nossa velocidade caiu bastante (média de 50 km/h no trecho paulista e 90 km/h no trecho paranaense) e chegamos à Curitiba ao cair da noite.

Novamente não tive qualquer problema de desgaste físico excessivo, com um pouco mais de roupa para aturar temperaturas um pouco mais baixas, mas sem qualquer problema de coluna ou articulações ao contrário do PJ que começou a sentir um pouco as suspensões da Sportster. A Carla, esposa do Floro, também passou por maus bocados na garupa da Sportster, mostrando que a vocação da magrela é solo.

Foi um dia com menos paradas (almoço em Apiaí, que dispensei mas acabei pagando o preço da hipoglicemia à noite em Curitiba) e chegando em Curitiba já encontrei Silvana e Nuno no hotel onde iriam passar a andar de carona com o Chacon.

A Fat seguiu funcionando perfeitamente, mantendo média de 20 km/l, mesma média das Sportsters e melhor que o consumo da Electra carburada.

De lição nesse trecho, apenas que a alimentação deve ser respeitada, assim como se manter hidratado.

Um comentário:

Anônimo disse...

wolfmann, legal que tenha "enfrentado" o rastro da serpente sem problemas. PARABENS! Fiz o trecho em 2009. Foi minha primeira viagem de moto, 5 meses após ter tirado carta de moto e comprado a Fatboy (nunca tinha andado de moto na vida antes disso). Quanto a se alimentar antes de ir, tinha uma padaria em frente ao posto onde os PHDs colocaram a placa da estrada, naquele ano. Um lanche de mortadela na chapa garantiu rodar o trecho tranquilamente hehehe... no meu facebook tem algumas fotos, me procura lá - Renato Pires, Ribeirão Preto-SP.
Abraço