terça-feira, 16 de agosto de 2011

Novidades da Rio Harley-Davidson

Postado na página do Facebook do HOG Rio (www.facebook.com/#!/hogrio):




Mensagem recebida do diretor do grupo Harley Rio de Janeiro:
-Abertura da Loja: Previsão para a ultima semana de Setembro/2011;
-O primeiro café da manha da Rio Harley-Davidson deverá acontecer no dia 10/09 (estaremos confirmando em breve);
-O evento do HOG Internacional Rio Harley Days irá acontecer entre os dias 04 e 06 de Novembro de 2011 na Marina da Gloria.

Preparem-se! O Rio vai tremer!!!


Parece que agora vai...

Salão Duas Rodas 2011

Acontecerá de 4 a 9 de outubro a edição 2011 do Salão Duas Rodas.

Será uma exposição no Pavilhão de Exposições do Anhembi em São Paulo.

O salão contará com a presença das principais montadoras, inclusive a Harley-Davidson.

Ingressos a R$ 35,00.

Pretendo visitar.

Rio Harley Days

E quem começa a divulgar também seu evento internacional é a HDMC.

Em matéria publicada na página 14 da Veja Rio desta semana, a HDMC promove encontro na Marina da Glória, que servirá como concentração para diversos eventos durante 4 a 6 de novembro.

Recomendo a quem quiser visitar o evento que se adiante na busca de acomodações porque os finais de semana no Rio costumam ser muito frequentados.

Até onde foi divulgado, o evento não contará com inscrições antecipadas, mas os membros do HOG terão atendimento diferenciado.

A programação ainda não foi divulgada, mas o evento pretende mostrar a linha 2012 (que deve ter uma prévia no Salão Duas Rodas) e promover test drives dos modelos.

Punta del Este 2011

O Vasco Miguel, organizador do tradicional encontro da Harley Uruguay, já começou a divulgar o encontro deste ano.

Acontecerá de 1 a 3 de dezembro e os interessados podem acessar a página do encontro http://www.harley-uruguay.com .

Contatos podem ser feitos diretamente através de e-mail contato@harley-uruguay.com .

Não está divulgado preço do evento. O valor do encontro do ano passado foi de 480 dólares.

Encontro é bem conceituado e a viagem pelo sul do Brasil vale a pena.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

HDMC: 180 dias de Terra Brasilis

E nesses seis meses o que aconteceu? Praticamente nada.


Não dá para aquilatar o trabalho de implantação da estrutura da HDMC pelo lado da empresa porque as informações que aparecem, seja na mídia, seja por informações de amigos, são sempre muito pouco detalhadas.


De concreto apenas os números publicados pela ABRACICLO que indicam um ano para ser esquecido. Com pouco menos de 1500 unidades produzidas em oito meses (114 para atender ao acordo feito com o dealer anterior) e pouco mais da metade delas vendidas (um terço pelo dealer anterior em regime de xepa de feira), e com direito a parada total da montadora em Fevereiro, a HDMC segue para o pior ano no Brasil. Só não será pior que o primeiro ano de resultados publicados (2006) porque esse primeiro ano só teve seis meses.


Agora, fazendo um balanço das expectativas como consumidor, os resultados estão bem abaixo do esperado. Com uma transição que eu considero amadora, a HDMC precisou de um intervalo de tempo considerável entre a inauguração do primeiro novo dealer e o fechamento do antigo dealer, sem falar na falta de informações sobre quem seriam os novos dealers e a quem recorrer enquanto as motos atingiam os limites indicados para as revisões (porque as motos, ao contrário da HDMC, continuaram funcionando).


Ao lado disso tudo tivemos um SAC mais interessado em refazer o cadastro herdado do antigo dealer (e negociado com uma empresa de eventos que vem fazendo eventos para os membros cadastrados no antigo HOG Brasil) do que atender à demanda reprimida sobre informações que pudessem solucionar problemas reais dos consumidores.


O cenário atual tem um novo complicador: a nova política da HDMC que impede as vendas dos dealers americanos para clientes HD fora dos EUA fazendo com que se tenha de recorrer a "jeitinhos" como importabandistas ou encomendas a parentes e amigos que viajem aos EUA.


Essa nova política está sendo implantada de forma amadora, como foi a transição, principalmente porque os novos dealers não tem estoque suficiente para atender a demanda e a a HDMC não implantou o prometido centro de distribuição em São Paulo capaz de atender um pedido em até uma semana.


Espero que as coisas comecem a tomar um rumo mais profissional porque a forma de gerenciar atual da HDMC não faz jus à fama da mesma ser uma das jóias da coroa capitalista norte-americana.


Tratar o cliente com respeito, cumprindo promessas e dando condições aos seus clientes de manterem suas motos rodando, com serviços de qualidade e peças de reposição é o mínimo ensinado em qualquer Faculdade de Gestão de Negócios para fidelizar a clientela.


Se a transição tivesse começado como prometido, neste momento a HDMC poderia estar disputando os clientes que estão migrando para Ducati, KTM, BMW e as importadas japonesas por absoluta falta de opção e credibilidade da HDMC na Terra Brasilis.


Abre o olho, HDMC... vocês tem mercado, mas a galera está esperando um pouco mais de respeito para voltar a viver o sonho da HD na garagem.

sábado, 13 de agosto de 2011

Rio Harley-Davidson

Consegui tempo para ir à loja do dealer carioca, a Rio Harley-Davidson.


Com as atividades todas concentradas no local que será destinado a oficina e almoxarifado (subsolo) enquanto seguem as obras na loja propriamente dita, a Rio Harley-Davidson já está recebendo e vendendo motos zero a vista ou com financiamento normal do mercado de veículos.


O novo dealer está aceitando motos usadas como parte do pagamento, inclusive de outras marcas, e acredito que também faça o mesmo com carro usado... afinal vai que o comprador desistiu de vez do trânsito e vai trocar o carro pela moto...


A oficina está cheia, e os serviços devem ser agendados com antecedência (espera mínima de duas semanas). O Luis Afonso, gerente da loja carioca, me disse que está empenhado em atender toda a demanda que ficou reprimida com os mecânicos trabalhando em ritmo de horas extras. O dealer tem em estoque material para manutenção corriqueira (pneus, pastilhas, filtro e óleo), mas ainda não tem acessórios ou equipamentos que podem ser encomendados e pagos via cartão de crédito em Belo Horizonte.


Fiz uma consulta sobre a possibilidade de comprar uma Sportster e já sair com o comando avançado no lugar do comando original e me disseram que isso seria possível desde que o comando avançado esteja disponível em Belo Horizonte.


O Luis Afonso chegou a comentar que é pena não ter nada para aproveitar a data do dia dos pais.


Hoje, sábado, e em todos os sábados daqui em diante, a loja estará aberta no sub-solo para atender interessados em motos zeros. A oficina segue com o horário de normal de segunda a sexta.


Sobre o atendimento, posso dizer que mudou: assim que parei a moto já fui cumprimentado por alguns ex-funcionários do antigo dealer que foram contratados pelo Grupo Catalão e o vendedor João Mello veio fazer a primeira abordagem. Ambiente novo e vontade de acertar motivam a galera a tentar fazer o melhor possível.


A loja tem previsão de ser inaugurara até o final de setembro, mas as obras ainda me parecem necessitar de uma acelerada para isso. O Luis Afonso pretende marcar o primeiro café da manhã do HOG RJ ainda em setembro e conta com o final das obras para isso.


O projeto da loja é o projeto que já vazou na web, com o atendimento sendo feito todo no térreo e as motos sendo levadas para o subsolo através de elevador. A área destinada ao HOG é espaçosa e existe a previsão de usar uma área descoberta no fundo da loja para atividades do HOG em dias de tempo bom.


Comentei sobre a principal reclamação que venho ouvindo dos proprietários que pretendem usar os serviços da oficina: a distância (foram 73 kms de Laranjeiras em percurso de ida e volta com 50 minutos na ida e 35 minutos na volta forçando pelo corredor) e ele já pensa em oferecer um serviço de leva e tráz para as motos.


A idéia do serviço de reboque é boa, principalmente para deixar a moto porque quem vai ao Recreio para voltar ao centro só para deixar a moto em serviço de revisão perde pelo menos duas horas. Na hora de apanhar a moto, vai ser diferente porque a maioria vai querer conferir os serviços, ainda mais enquanto o dealer não reconquistar a confiança dos proprietários quanto à qualidade dos serviços.


Para quem quiser iniciar um contato sobre preços e condições de venda, o João Mello já manda divulgar o e-mail dele: joaomello@rioharley-davidson.com.br , ou façam contato pelo telefone da loja 3328-1616.


O próprio Luis Afonso também se mostra a disposição para atender da melhor maneira possível e resolver os pepinos da melhor maneira possível.


Quem quiser dar uma olhada nas instalações provisórias vai novamente o endereço: Av. das Américas 14.800 - Recreio. Quem vem da Zona Sul deve pegar a via lateral assim que descer o viaduto novo do cruzamento do Mundial. A via lateral tem vários obstáculos para que a circulação seja feita em velocidade reduzida, mas é o único modo de acessar a loja.


A loja ainda não tem letreiro e é bom ficar atento, a entrada para o subsolo está escondida por manilhas de concreto que os empreiteiros do município colocaram como obstáculo para diminuir a velocidade.


É mais uma opção para quem está pesquisando para a compra da HD zero.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

quanto vale a tradição?

Você decidiu comprar a sua Harley e falta dinheiro para comprar a moto nova.

Vai pesquisar nos anúncios e descobre algumas motos anteriores a 2000 mais caras que um modelo 2007/2008.

Será que só tem maluco e todo mundo quer uma moto antiga?

Não é bem assim, mas também não deixa de ser assim.

As motos até 2000 foram equipadas com motores que ganharam fama e tradição como os Shovel, Pan e Evolution. De 2000 em diante as Harleys passaram a ser equipadas com os Twin Cam (exceção às Sportsters que mantém o Evolution até hoje) e de 2003 (Tourings), 2004 (as softails e dynas) e 2008 (Sportsters) em diante aposentaram o carburador e adotaram a injeção eletrônica.

Como tradição não se compra, simplesmente se adquire, os motores carburados tem uma aura de serem mais simples e mais confiáveis. Aliado a isso, temos a impossibilidade de projeto dos motores injetados manterem a marcha lenta abaixo das 800 rpms (eu sei que existem dispositivos que permitem isso, mas o projeto não recomenda).

Esses motivos valorizam bastante as motos carburadas e como o universo de motos injetadas continua crescendo (ao contrário do universo de motos carburadas que diminui com a deterioração), a oferta de motos carburadas é menor do que a procura.

Pela experiência que tenho com a minha Fat não posso dizer que a manutenção de uma moto injetada seja mais complicada que uma moto carburada (diria até que é mais simples visto que a injeção não te obriga a limpezas periódicas do sistema de admissão, sendo necessário a limpeza de bicos apenas em casos de extrema sujeira) e acho que desvalorizar as injetadas com base nos argumentos de manutenção complicada é uma lenda.

Não se pode valorar o prazer de ter uma Harley "galopando" em marcha lenta, mas na hora de avaliar a moto a ser comprada pense bem na facilidade/dificuldade em encontrar peças de reposição e mecânicos que realmente entendam o funcionamento da moto que você vai comprar. Evite dor de cabeça apenas para ter uma moto com fama de tradicional.

Um motor Evolution ainda encontra muitas peças originais. Os motores mais antigos exigirão mais tempo e pesquisa na internet em busca de peças. Um motor Twin Cam terá mais facilidade, mas com a "escalada de polegadas cúbicas", muita coisa muda de ano para ano e muitas vezes as substituições por peças aftermarket são a única saída para resolver um problema (já vi muita gente optando pela troca dos carburadores originais por Mikunis simplesmente por serem mais fáceis de encontrar peças).

Enfim, na hora de comprar pense se a tradição de uma moto mais antiga realmente vale o preço que estão pedindo. Quem persegue um sonho de criança não mede custos, mas quem procura um prazer procura menos coisas para atrapalhar.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

começam as vendas na Rio Harley-Davidson

O dealer carioca começa a vender HDs no Rio. Boa notícia que já foi veiculada pelo HOG RJ hoje na página do Facebook (https://www.facebook.com/#!/hogrio).

A notícia veio diretamente do Marcelo Rolfhs, diretor da BH Harley-Davidson, através de e-mail, cuja íntegra transcrevo abaixo.







Prezados Amigos,



Entrou no ar a pagina temporária dos novos sites tanto de BH como do RJ. Em breve os mesmo estarão definitivamente operantes oferecendo várias novidades e ferramentas interessantes a todos. Enquanto isso, na pagina temporária, forneceremos informações como endereço e telefones de contato das lojas além de um espaço onde os clientes podem se cadastrar para recebimento de emails futuros e também para serem comunicados quando o site oficial entrar no ar.


http://bhharley-davidson.com.br/
http://rioharley-davidson.com.br/





Sem querer abusar de vocês, gostaria de lhes pedir o grande favor de multiplicarem a informação acima e, especialmente para o RJ, divulgar a todos os proprietários e amantes da Harley-Davidson que iniciamos as vendas de motos novas na loja da Rio Harley-Davidson (Recreio dos Bandeirantes).

Desde já muito obrigado a todos.


Um grande abraço,

Atenciosamente,



Marcelo Bicalho Rohlfs



Diretor



BH Harley-Davidson




A página só informa endereço e telefone: Av. das Américas 14.800, Recreio dos Bandeirantes - tel 3328-1616.

Pretendo visitar a oficina e dar uma olhada para ver como rola o atendimento.

Para quem está de olho na sua Harley nova, já tem endereço no Rio.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

dealers americanos deixam de fazer vendas worldwide

A HDMC já havia veiculado que seria implementada uma nova política de vendas de peças, acessórios e motorclothes nos EUA.


A partir de 01/08/2011, a HDMC proibiu seus dealers nos EUA de fazerem exportações via correio (vendas worldwide).


Resultado prático dessa política: o que era já era difícil ficou mais complicado ainda.

As HDs são máquinas de manutenção simples e com baixa incidência de problemas, mas quando acontece você fica na mão dos dealers (que normalmente não tem a peça que você precisa e quando tem custam caro por conta do chamado "custo Brasil") ou você tenta importar diretamente (custo menor, mas com prazo maior para recebimento - se bem que se a gente computar os prazos dos dealers acaba chegando antes).

A opção de importação feita pelo consumidor está ficando cada vez mais complicada após a implantação da política de vendas world wide. Como os dealers não vendem para fora dos EUA, você precisa arrumar um intermediário (um dos vários importabandistas com endereços em Miami) que compre as peças para você e te enviam via USPS ou courier ou depender da boa vontade de amigos que viajam aos EUA e que possam trazer na bagagem para você.

Aliás, a entrada de peças e acessórios também tem sido "vítima" da legislação por conta da existência de uma portaria da RFB que impede que seja feita importação de peças e acessórios através de bagagem de porão e acaba sendo uma loteria conseguir trazer peças na bagagem.

Com essas exigências, a comunidade de proprietários já vem reclamando (e bastante) nos fóruns de proprietários e essa não é uma exclusividade tupiniquim. Fóruns espanhóis e portugueses que frequento também vem mostrando essas reclamações.

Como os dealers americanos que também mantinham lojas virtuais no E-bay também deixaram de vender world wide, o E-bay também vem deixando de ser uma opção para quem quer peças orginais HD. Consegue-se peças de fabricantes after-market, peças usadas ou peças novas com origem em distribuidores que não são dealer, o que não vai garantir a originalidade da peça. Nada impede que um distribuidor venda um filtro de óleo de marca não original como sendo original.

Ou seja, a tendência de encarecer o valor final pago por peças originais é grande já que forçosamente teremos um intermediário na transação, além do sócio compulsório que é a RFB e seu imposto de importação.

Recomendo a quem puder fazer um estoque de peças de reposição, que o faça.

Ah, e procurem não cair.... vai ficar complicado arrumar peças para consertar a "criança".

filtro de ar e escape esportivo afetam a vida útil do motor?

Muita gente fica preocupada com as alterações mecânicas e o quanto isso pode afetar a vida útil do motor da motocicleta.

Reza a lenda que um motor de HD dura pela eternidade antes de ser necessário retífica.

Assim como eu escuto muito que os engenheiros devem saber o que estão fazendo quando projetam e fabricam uma HD e que as alterações vão diminuir a vida útil de um motor HD.

Bem, eu discordo de ambas as afirmações. Não existe motor que dure a vida inteira e acho que alterar filtro e escape só beneficia o aproveitamento do motor e consequentemente aumenta a vida útil dele.

Aos 48000 kms, minha Fat teve a troca dos tensores preventiva e ainda se encontravam em bom estado, podendo seguir por muito tempo. Para a troca desses motores é aberto o cabeçote e segundo o Paulo Leal, minha moto segue em excelente estado, com baixa deterioração visível.

Sendo assim, a troca de filtro e escape com apenas uma semana de uso não produziu nenhuma consequencia negativa até o momento da abertura do cabeçote. Uma moto stock teria o mesmo resultado? Provavelmente sim.

Então porque afirmo que as alterações trouxeram benefícios? Em primeiro lugar porque não trouxeram prejuízos como muitos falam. E depois porque a moto trabalha fazendo menos esforço e dissipando menos calor exatamente por ter menos trabalho em admitir, queimar e expulsar a mistura mais rica que está programada pelo SERT.

Mistura mais rica significa mais combustível para ser queimando, menos trabalho para comprimir a mistura e menos esforço para executar o mesmo trabalho que um motor stock teria.

Ao longo do tempo isso vai ser comprovado, mas até agora nada me faz pensar que tenha diminuído a vida útil do meu motor.

marcha lenta

Quem compra uma HD zero fica meio decepcionado quando a liga e não escuta o "galope" característico das HDs carburadas. Sem falar que na maior parte das vezes só escuta mesmo é o barulho de kombi dos escapes stocks.

Trocar os escapes procurando o som característico é a praticamente a primeira coisa que qualquer proprietário faz, mas sempre acaba desiludido pela falta do "galope".

E por que não se consegue o "galope"?

Porque os motores precisam se manter girando mais alto para poder expulsar os gases pelos escapes restritos que as normas anti-poluentes exigem.

Então, se eu troco os escapes, por que não consigo o "galope"?

Porque você precisa regular a marcha lenta em um limite mais baixo e para isso é preciso contar com a ajuda de um scaner digital ou uma interface que possa reprogramar a ECU.

Mesmo assim, existe um limite até onde a marcha lenta pode ser reduzida sem prejuízo para o motor ou sem que o motor apague em cada sinal de trânsito. Esse limite, dependendo da temperatura, são 800 rpms. É o limite que o SERT/SEST/SEPST admite e o limite que a maioria dos scaners digitais permite programar.

Abaixo disso existe a possibilidade de problemas em lubrificar a parte alta do motor por falta de pressão de óleo.

Algumas soluções mais engenhosas, como o Idle Control desenvolvido pelo Artur Porcão do Fórum HD, vem permitindo que se altere a marcha lenta abaixo das 800 rpms, mas o próprio Porcão não recomenda que se faça isso com muita frequencia.

Outras soluções envolvendo travar o motor de passo que é controlado pelo sensor IAC (alguns relatos falam em desligá-lo) também permitem que se baixe abaixo do limite inferior.

E as consequencias disso? Você tem uma moto injetada funcionando como se fosse carburada... precisa esquentar antes de sair, existe um delay na resposta de acelerador e o comportamento fica alterado. Nada que as pessoas não se acostumem em nome do "galope".

Muito bem, é possível conseguir o "galope". Mas vale a pena? Tudo vale a pena desde que você se disponha a pagar o preço de um desgaste maior ou da alteração no comportamento da moto.

Eu baixei a marcha lenta na minha Fat com o SERT. Não cheguei ao limite mínimo possível para evitar que a moto apague nos sinais (coisa que ocorria com ela trabalhando no limite mínimo) ou ter de fica segurando a rotação controlando o acelerador. A moto trabalha um pouco acima das 800 rpms (832 rpms é meu menor limite) e em consequencia disso esquenta menos quando está no parada (menor rotação, demora mais para esquentar e começar a dissipar calor).

Considerando que a própria ECU com a programação stock diminui a marcha lenta quando a moto atinge uma temperatura elevada para evitar um superaquecimento, a baixa da marcha lenta dentro do limite recomendado não vai trazer prejuízo algum a vida útil do motor, pelo contrário: vai ajudar a mantê-lo saudável por mais tempo.

Recomendo o "galope", mas respeitando o limite da bomba de óleo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

estréia na estrada

Comprou a sua HD, começou a conviver dentro da comunidade Harleyra e decidiu sair para a estrada com a sua moto.

Se você já rodou com um grupo, nem que tenha sido um passeio curto, já viu que as pessoas incorporam um modo de se comportar na estrada ou na rua e com o tempo você também incorpora esse comportamento.

Mas se você vai para a sua estréia conforme a data da saída se aproxima, começa a sentir uma ansiedade e um receio de fazer alguma coisa errada.

Te garanto que isso é normal. Com 50000 kms rodados com a minha Fat, muita gente já me considera um piloto experiente e posso afirmar que ainda fico ansioso na noite anterior a minha partida. A ansiedade só diminui conforme o primeiro tanque de gasolina vai chegando no final e o ritmo do passeio está incorporado.

Não tem receita mágica para diminuir essa ansiedade, ainda mais na primeira saída para estrada. Se você tem confiança na sua moto, sabe que ela está em boas condições, e você está com o equipamento adequado, fique tranquilo e procure perceber os detalhes de como os demais se comportam.

Não tenha medo de perguntar: sempre vai ter alguém com disposição para tirar uma dúvida ou te orientar se notar que você está cometendo algum erro na sua pilotagem.

May the road be with you. Ride to live, Live to ride.

IX PHD de Blumenau

Para os atrasados só vai dar mesmo para olhar o movimento. Com inscrições finalizadas, a nona edição do evento internacional do PHD se realiza de 19 a 21/8 e deve ser o último evento tradicional nacional de agosto.


Depois deste teremos encontros em setembro na Argentina (Salta) e Peru (Cuzco) de 21 a 25 e em outubro no Chile (Santiago de 13 a 16) e Bolívia (Santa Cruz de la Sierra de 20 a 22).

E continuamos esperando a confirmação e abertura de inscrições para o Rio Harley Days que deve ser realizado aqui no Rio de Janeiro entre 4 e 6/11, ma,s como a HDMC decidiu incorporar o "jeitinho brasileiro" ao Harley way of life, parece que essa confirmação ainda demora para ser feita.

Penedo está chegando

O evento em Penedo vai ocorrer no próximo final de semana e nem a perspectiva de chuva está desanimando o pessoal do HOG RJ.

Pousadas reservadas desde junho (quem quiser arrumar alguma coisa agora vai pagar caro, mas ainda encontra) e com grupos saindo na sexta 5/8 e sábado 6/8, a bagunça promete.

Eu pretendo ir para o Bate&Volta no sábado junto com a Silvana (modo coxa on: iremos de carro) para olhar o movimento.

Saída do trem do HOG RJ será no Posto Barra Garden (Ipiranga ao lado do Shopping Barra Garden, onde o HOG RJ vem se reunindo para o café da manhã de sábado) com concentração às 8h30.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

vale a pena ser dono de oficina especializada em HD?

De tempos em tempos aparece uma sugestão para montar uma oficina para cuidar das motos dos amigos.

Senhores, eu sou um mero curioso e a minha experiência se resume a cuidar da minha Fat Boy e antes do acidente, da FX que foi da Silvana.


Além disso, temos alguns problemas sérios que merecem ser pensados antes de enfrentar um projeto desses.


Inicialmente levamos em conta a concorrência: temos bons mecânicos que trabalham por conta própria e bons mecânicos que trabalham em oficinas que já estão no mercado há bastante tempo. Mas não temos bons mecânicos ociosos ou querendo ser empregados de alguém.


Como a base de uma boa oficina é o mecânico, já começamos sem a peça principal já que tirar um desses mecânicos da oficina em que trabalha vai custar caro e causar problemas.


Outro problema é garantir que o estoque de peças não entrará em quantidade crítica. Administrar um estoque de peças não é complicado, mas mantê-lo abastecido é um gargalo no atendimento ao cliente. Qual harleyro nunca passou por problema de falta de peça para manter a sua moto rodando? Isso acontece porque muitas das peças que quebram não são as de manutenção corriqueira e algumas manutenções preventivas exigem peças que imobilizam capital que poderia ser gasto em uma peça de giro rápido ou uma peça de customização (leia-se enfeite) de venda rápida. Por conta disso, uma peça mais específica precisa ser encomendada e muitos não pensam em prevenção, apenas em reparo acabando ficando com a moto parada.

E agora o que era complicado ficou mais difícil: com o impedimento obrigatório por parte da HDMC para os dealers americanos venderem world wide, ficamos na mão dos importabandistas estabelecidos ou de atravessadores americanos que vendem via e-bay para conseguir peças originais por preços mais acessíveis. A alternativa é ir aos EUA buscar pessoalmente ou fazer estoque graças à boa vontade de amigos que viajem para lá (torcendo para não ficar preso na alfândega já que a legislação complicou a entrada de peças de automotivos como bagagem de porão ou bagagem acompanhada).


Depois disso temos outro problema: existem clientes para encher a oficina do dealer (que está funcionando) e as oficinas que já tem sua tradição no mercado. Sobrou algum excedente ou você vai precisar cobrar preços de canibalização do seu capital de giro só para que os clientes comecem a prestar atenção à sua oficina?


Fidelização do cliente começa com bom serviço e preço justo, mas o preço justo precisa ser justo para o cliente e para o prestador do serviço. Hoje em dia ninguém trabalha de graça... até relógio de pulso precisa trocar bateria hoje em dia.

Pensando nisso tudo é que vou manter a minha contribuição para a manutenção das HDs cuidando da minha Fat usando os serviços da Brazil Custom e do Adriano, dando os meus pitacos na hora de entender os pepinos que aparecem, ajudando os amigos na hora de remapear com o SERT/SEST/SEPST e procurando soluções para problemas interessantes.