terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fim de ano solidário: Rio Harley Night


Chega dezembro e começam as festas de fim de ano, como o Garage Sale no dia 3/12 e churrasco na Brazil Custom no dia 17/12.

A Silvana junto com Newton, Azeitona e Rodrigo Azevedo,vem organizando eventos com a finalidade de arrecadar fundos para duas instituições que cuidem de crianças e idosos, respectivamente.

Tivemos dois eventos até agora que podemos considerar domésticos: o primeiro foi um churrasco na casa do Azeitona e o segundo uma festa na casa do Rodrigo Azevedo.

Em ambas as ocasiões o número de convites vendidos foram limitados em face do espaço físico das festas que os anfitriões gentilmente cederam o espaço para a realização dos eventos (casas do Azeitona e Rodrigo).

Agora em dezembro o espaço físico aumentou: o dealer carioca, Rio Harley-Davidson, gentilmente cederá o espaço físico da loja do Recreio (av. das Américas, 14.800) para a realização do evento e o HOG RJ encampando a idéia está divulgando a festa em lugar da tradicional confraternização de fim de ano, evitando assim problemas de calendário conflitantes.

Vamos nos encontrar, comemorar mais um ano que termina e ajudar a arrecadar fundos para as instituições.

Com preço de R$ 75,00/pessoa para quem comprar antecipadamente e R$ 100,00/pessoa para quem comprar no dia do evento (não haverá promoção do peixe urbano), os convites darão direito ao show da Banda Beko, coquetel e DJ animando a festa.

Os convites podem ser comprados com a Silvana às quartas no Rota 66, Newton às quintas e sextas nos encontros dos PHDs Recreio e Freguesia e aos sábados nos cáfés da manhã que o dealer promove semanalmente.

Eles ainda vão tentar, junto ao dealer, que a loja Rio HD se transforme também em ponto de venda durante o horário de funcionamento da loja.

E para quem não puder comprar os ingressos pessoalmente, é possível comprar os ingressos diretamente na web através do endereço: https://sites.google.com/site/fimdeanohd/.

Já sabem... festa de fim de ano 17/12 a partir das 20hs na loja Rio Harley-Davidson. Festa de harelyros realizada dentro da casa Harley-Davidson no Rio de Janeiro.

Vamos participar!

sábado, 26 de novembro de 2011

Harley e o transito urbano

Eu uso a moto diariamente e por conta disso meu uso é majoritariamente urbano.

Depois de cinco anos eu vejo aumentarem muito os acidentes com motos e as HDs também estão aparecendo com mais frequencia, seja porque os proprietários começam a desistir do carro durante a semana ou seja porque o número de HDs vem aumentando.

Por conta disso (acidentes e tempo de uso) muita gente sempre pergunta como é que eu "aturo" sair com uma "moto tão grande" e andar no "meio daquele transito todo".

Primeiro, eu não aturo. Eu gosto de andar de moto, principalmente com a HD, e sempre prefiro andar de moto do que ficar preso dentro do carro por mais que o carro seja confortável (musica, bom assento, ar condicionado). O tempo inerte esperando o carro da frente andar é tempo dentro de uma prisão onde não se pode fazer nada, exceto esperar o tempo passar para chegar no final do trajeto.

Além disso, a HD pode ser uma moto grande, mas ainda é menor que um carro e sempre vai existir uma passagem que vai te permitir economizar alguns minutos (as vezes mais de meia hora) quando o transito vai se acomodando na sua passagem. Isso tudo sem mencionar que quanto mais você anda com a moto, menor e mais ágil ela fica. A prática traz a experiência e a experiência faz tudo ficar mais fácil.

A pior parte disso tudo é andar no meio do transito. A imperícia e imprudência, aliada à falta de educação do motorista de carro, ônibus, caminhão e do motociclista (ou motoqueiro, como queiram chamar), além do próprio pedestre aumentam bastante o estresse de conduzir no transito.

Sempre tem um veículo mudando de pista porque a fila ao lado andou "mais rápido" para voltar para a fila anterior porque viu que não era isso, sempre aparece um pedestre que atravessa no meio da via porque tem preguiça de ir até a faixa ou não tem paciência de esperar o sinal abrir para ele e sempre tem um alucinado em cima de duas rodas que quer passar por qualquer lugar, mesmo que seja por cima de você e da sua HD.

Recomendação para evitar estresse: paciência. Você já está de moto, vai chegar mais cedo do que se fosse de carro portanto pode perder cinco minutos para se livrar do alucinado que provavelmente vai bater na próxima esquina. Dê passagem e se livre do problema.

Outra recomendação: tenha certeza que foi visto. Não hesite em usar a buzina ou para quem tem escape esportivo, usar o acelerador. Aviste de longe o motorista "costureiro". Normalmente este motorista está mais para o centro da pista, podendo trocar de faixa repentinamente. Olhe o retrovisor do carro para ver se o motorista está atento à sua passagem, se tiver dúvida diminua até ter certeza. No corredor entre ônibus ou caminhão o cuidado deve ser dobrado porque a motocicleta entra muito rapidamente no ponto cego dos espelhos mais altos (vale também para os SUVs).

E o último alerta: cuide da sua segurança. O verão está chegando e cada vez mais é difícil ter animo para vestir jaqueta, luva e bota, sem falar na tentação da bermuda e camiseta para ir à praia. Evite a preguiça e a tentação: HD esquenta e quando cai, pesa bastante e se for em cima em cima da pele o estrago é grande (de jaqueta ou calça também, mas sempre melhor um pouco). Treine as manobras de emergência sempre que puder para que isso se transforme em reflexo e evite as distrações (música é legal, mas aliena o piloto da realidade).

Não sou inocente a ponto de acreditar que os meus leitores achem que faço isso sempre, mas tento fazer disso um hábito. Afinal aquele dia em que venci a preguiça de vestir a jaqueta pode ser o dia que vá precisar dela.

Motocicleta é quilometro rodado, quando mais você anda, melhor a sua pilotagem.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

nova legislação paulista para o uso da motocicleta em São Paulo

Não ia me manifestar sobre o assunto por achar que o assunto iria se resolver por si mesmo, mas a repercursão continua e vale um comentário.

Ninguém precisa conhecer Direito Constitucional, além daqueles que vivem dele e o utilizam normalmente e por isso é perfeitamente compreensível toda a preocupação demonstrada sobre o assunto.

A lei em questão tem validade apenas para o estado de São Paulo e só entrará em vigor após sancionada pelo governador Geraldo Alckimin. Em princípio a própria Assembléia Legislativa do estado de São Paulo, através da Comissão de Constituição e Justiça da casa, já devia ter vetado a lei pela flagrante inconstitucionalidade da mesma.

Para legislar sobre determinado assunto é preciso ter competência para tal. E competência nada tem a ver com habilidade neste caso. Competência está diretamente ligada a possibilidade constitucional para legislar sobre algo.

E no caso do trânsito somente a União, ou seja o Governo Federal e o Legislativo Federal (Camâra de Deputados e Senado Federal) tem essa competência.

Trocando em miúdos a CCJ estadual deveria ter devolvido o projeto de lei encaminhado pelo deputado espertalhão (já usou a mesma estratégia de apresentar o MESMO projeto antes das eleições anteriores para ganhar espaço na mída - razão pela qual me recuso a citar o nome do deputado) afirmando pela incompetência da casa para legislar sobre o assunto.

A CCJ dormiu no ponto, ou os acessores que auxiliam os nobres deputados que fazem parte da comissão não entendem nada de direito constitucional (porque os deputados dificilmente entendem sobre o assunto) e deixaram o projeto de lei seguir para plenário, onde os demais deputados e seus acessores passaram atestado de total desconhecimento sobre o direito constitucional (se a mesma não tiver sido aprovada através de acordo de lideranças - situação em que os deputados não apitam nada no assunto).

Uma vez aprovada a lei no Legislativo, vai ao Executivo (no caso o governador) para o segundo controle de constitucionalidade e interesse do Estado em promulgar a lei. Portanto, deve o sr. Governador Geraldo Alckimin, caso não queira passar atestado de ignorância sobre o direito constitucional em vigor no Brasil, vetar essa lei em virtude da mesma ser inconstitucional.

Se isso passar, e tudo pode acontecer na terra brasilis, caberá às organizações competentes para arguir a constitucionalidade da lei (partidos políticos, Procuradoria do Estado, OAB, entre outras) levar o caso ao STF onde haverá a confirmação ou a mudança da competência para legislar sobre trânsito.

Tudo correndo como manda a lei, essa bagunça acaba com o veto do governador, mas é sempre bom mostrar força e mobilização.

Dealers já aceitam reservas para a linha 2012

Já começou a pré-venda dos modelos 2012.

Sportster Custom 1200, Blackline, Street Glide e Fat Bob já mostram boa procura.

A Custom 1200 e a Fat Bob tem um público antigo e que se animou a trocar ou comprar a moto, do mesmo modo a Blackline vem ocupar espaço deixado pelas FXS (FXST, Night Train e Rocker), mas sucesso mesmo é a Street Glide mostrando que as baggers de fábrica tem um belo nicho a ser explorado.

Preço é coisa que ainda não se divulgou, mas espera-se que a Sportster Custom 1200 fique pouca coisa acima do preço da Sportster Iron, a Blackline deve ser a softail mais barata, a Fat Bob deve ser a Dyna logo abaixo do patamar de preço das softails (a Switchback deve ficar dentro do patamar das softails, entre a Blackline e a Heritage Classic) e a Stree Glide um pouco abaixo da Ultra Classic Limited e bem acima da Road King.

Dentro dessa previsão, já existem compradores mais bem dispostos que estão deixando sinal para receber as primeiras motos. Os melhores prazos para isso acontecer são Janeiro (motos 2011/2012) e Março (motos 2012/2012).

Com os últimos números divulgados pela ABRACICLO e a movimentação pelos modelos 2012, o próximo ano promete bons resultados para a HDMC.

Inspeção visual

Um dos argumentos dos colegas que insistem em lavar a moto com regularidade praticamente semanal é manter a conservação da pintura e evitar oxidação por conta da maresia.


Mas esses colegas não lavam as suas motos, normalmente pagam pela lavagem.


Sei que lavar a moto é chato, cansativo e na maioria das vezes uma perda de tempo porque logo em seguida chove. Por isso eu não lavo a minha.


Mas existem um motivo válido para você lavar a moto e não mandar lavar a moto. Inspecionar a moto de forma mais atenta. Existem alguns detalhes que chamam a atenção no momento em que você seca ou está limpando a moto.


Como eu não faço isso e nem mando lavar a moto, perco tempo pelo menos uma vez no mês antes de sair com a moto verificando pequenos detalhes como estado dos pneus (gastos ou não, gastos de forma desigual ou com rachaduras na lateral), se as lâmpadas estão funcionando normalmente (nada pior que usar o freio e o veículo atrás de você não saber disso e acarretar uma colisão), estado dos cabos (se estão desgastados, se as capas apresentam desgaste nas pontas, se estão desfiando), estado do engraxamento de manetes e pedais (se estão secos, frouxos ou mesmo praticamente soltos) e tensão da correia (não vai verificar com régua, mas se você se acostuma a verificar a folga vai saber se essa folga aumenta ou diminui).


Ganhando esse hábito você vai começar a perceber aquele parafuso que caiu ou a mancha de óleo que apareceu.


Pode ter certeza: se você cuidar do problema enquanto ele ainda é pequeno, fica bem mais barato manter a moto.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

luto

No sábado passado um amigo e colega de HOG RJ teve um acidente fatal.

Ronaldo Rocha bateu com sua Fat Boy Special em um poste na av. Armando Lombardi, Barra da Tijuca e faleceu.

Não se sabe ao certo as razões do acidente, mas estive no local e foi um acidente muito violento.

Funeral aconteceu no domingo e por motivos de compromissos de família não pude comparecer.

As homenagens a ele continuam no Facebook de todos que o conheceram.

A morte faz parte da vida, acredito que o Ronaldo teve um bom período andando com o HOG, estava satisfeito com a vida e isso é o que se pode desejar a qualquer pessoa: estar satisfeito com a vida que leva.

De tudo isso, aliado ao acidente do Kazé dos Lobos ocorrido há cerca de dois meses, o acidente da Silvana ocorrido há mais de dois anos, ficam traumas a serem vencidos.

A minha receita para superar esses traumas de acidentes é pegar a moto o mais breve possível e rodar para espantar os fantasmas e homenagear o amigo abatido. Sempre fiz isso e dessa vez não foi diferente.

A primeira marcha engatada, a primeira curva feita são sempre quadradas e mal feitas e somente após alguns quilometros e alguns minutos rodados é que se consegue retomar a normalidade.

Dos acidentes devem sobrar apenas as lições, pois a sabedoria é aprender o máximo com os erros dos amigos para não ter de encará-los ao acontecer consigo mesmo.

O Ronaldo, pelo que vi no acidente, não estava em velocidade excessiva, não cometeu imprudência, estava equipado com luva, casaco e capacete integral e mesmo assim não conseguiu escapar da morte. Bateu sozinho e nem mesmo podemos dizer que foi vítima de um motorista imprudente. Falha mecânica é algo que não se pode afirmar e de tudo isso só se pode aprender a aproveitar a vida como ele vinha aproveitando porque as vezes tudo está dentro das regras do manual e ainda assim o impensável acontece.

Espero que o Ronaldo esteja bem aonde estiver e que possa ser mais um a espantar o impensável do caminho dos amigos harleyros.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

idéias roubadas: o autor se manifesta

Publiquei um post tratando de matéria publicada na revista Playboy que tratava de um projeto de customização de uma HD tendo como tema a própria revista (http://wolfmann-hd.blogspot.com/2011/11/ideias-roubadas.html).

O autor do projeto, o verdadeiro e não a quem a revista se interessou em creditar (sabe-se lá por quais razões), Leo Dalla se pronunciou em seu blog (http://circumano.blogspot.com) sobre o assunto dando conta das tratativas que fez junto à editora para a correção da informação e consequente retratação da editora, mas até agora a editora se mostrou com animo de postergar o incidente a fim de caia no esquecimento.

Não é aceitável essa atitude da empresa, que dá crédito a terceiro e se nega a corrigir o erro, mesmo tendo o terceiro afirmado que a informação é errada.

Em nome da coerência e da conduta correta espera-se que a editora tome uma providência, que agora não bastará apenas uma retratação ou publicação de errata na edição seguinte, que possa amenizar tanto o erro inicial como a conduta reprovável que vem assumindo desde que foi alertada para o erro grosseiro cometido.

Como já disse antes, o artista vive da sua obra e do reconhecimento da mesma e atitude da revista Playboy fere mortalmente esse fundamento da arte.

Para quem tiver interesse em ler a postagem do Leo Dalla, acesse:http://circumano.blogspot.com/2011/11/moto-playboy-alguem-errou-ou.html.

Pilotagem

Muitos acham que já sabem tudo, outros acham que não sabem nada.

Eu penso que todos os dias se aprende e que pilotar a sua motocicleta depende fundamentalmente da sua prática com a máquina.

Um blog muito interessante, principalmente nas postagens mais antigas é o blog do Hélio Silva, companheiro de QI quando nos concede a honra de abandonar Cabo Frio e fazer uma visita.

Para quem ficou curioso, seguem alguns links:

http://heliorsilva.blogspot.com/2010/12/pilotagem-contra-esterco-e-olhar.html

http://heliorsilva.blogspot.com/2010/09/preciso-melhorar-minha-pilotagem.html

http://heliorsilva.blogspot.com/2010/12/tecnica-pilotagem-frenagem.html

como anda o mercado de HD usada

HD usada continua sendo boa compra e péssima venda.

Com a tabela de motos zero 10% abaixo das melhores previsões do início do ano (praticamente não houve alteração nos valores praticados pelo antigo dealer em sua correria antes de perder a exclusividade) e as condições atraentes de financiamento, além dos vários dealers aceitando as usadas na negociação, as motos zeros continuam sendo muito procuradas.

Procura pela moto zero, aumento de moto usada no mercado.

Aumento de oferta, melhor para comprar e pior para vender. Esse é o mecanismo da lei da oferta e da procura.

Para complicar um pouco mais as vendas das motos usadas, os parâmetros que andam regendo as negociações estão sendo puxados ainda mais para baixo pelos dealers, que avaliam a moto de 10 a 20% a menos para poder revender com lucro. Coisa também normal no mercado de veículos usados.

Um aspecto que talvez melhorasse o mercado de venda de usadas seria o comprador reconhecer o valor justo da moto ao invés de usar e abusar da "lei de gerson" procurando as "molezas" que os "coxas" colocam no mercado.

É lógico que o vendedor que se desfaz de sua HD com pouco tempo de uso vai arcar com um prejuízo acarretado pela depreciação do bem, mas os "compradores" de plantão andam acelerando bastante essa depreciação puxando os valores ainda mais para baixo.

HD usada é, normalmente, uma moto bem cuidada e quilometragem baixa. Vendida para compra de outra HD ou por conta da insatisfação do consumidor com o pós-venda (que continua ruim, melhorando, mas ainda muito ruim) ou por conta do descaso da fábrica com detalhes pequenos que vem fora do padrão premium que é propagado pela fábrica (como instrumentos que embaçam, cromos que amarelam e peças oxidadas), essa moto é sempre uma boa compra.

Falta apenas os compradores começarem a dar valor a isso: boa compra a preço de banana como andam procurando está começando a ficar raro. Buscar um preço abaixo do justo só tira a liquidez do mercado (tem gente com moto a venda faz dez meses) e deixa o comprador a pé ou comprando alguma bem pior do que gostaria apenas para não ceder na negociação.

A moto usada ainda é a minha opção, principalmente por conta de acessórios que podem ser adquiridos junto com a moto, mas se não existir valorização da minha moto na contrapartida, será sempre uma negociação impossível.

recuperação da HDMC no mercado nacional

O balanço de produção e vendas do primeiro semestre indicava um ano bem pior do que o balanço atualizado até Outubro/2011 mostra agora.

Mesmo descontando os dois primeiros meses em que o antigo dealer representava a marca no Brasil, a HDMC já consegue um resultado melhor que 2006, 2007 (primeiro ano completo de fabricação das motocicletas em Manaus), 2009 (ano de crise econômica nos EUA) e 2010 (ano da confusão para encerrar o contrato de exclusividade do antigo dealer).

De Março a Outubro de 2011 a HDMC já produziu 3820 motocicletas (3934 incluindo Janeiro e Fevereiro) e vendeu 3503 motocicletas (3762 incluindo Janeiro e Fevereiro), só não superando o ano de 2008 (6061 motos produzidas e 5153 motos vendidas).

A HDMC achou um bom ritmo para a produção e o mercado vem escoando (e compraria mais se encontrasse opções mais tradicionais ao invés do amarelo, orange sedona, red sunglo e combinações de azul e preto) e basicamente o encalhe ainda vem da produção não vendida em 2010 que o antigo dealer não conseguiu vender pela falta de credibilidade e dos problemas de entrega e licenciamento que fizeram a demanda diminuir.

Hoje, de acordo com a ABRACICLO, a HDMC tem um estoque de cerca de 700 motos, a maioria Dyna e Sportster 883R.

Promoções desses modelos seguem aparecendo, como pode ser confirmado pelos e-mails enviados pelos dealers de fora do Rio oferecendo condições de 50% de entrada e saldo em 12x sem juros para as 883R, com preço de R$26K.

A linha dark vem fazendo sucesso, basta ver as vendas da Fat Boy Special (Lo no mercado americano) e Sportster 883 Iron: 527 e 461 unidades vendidas respectivamente. A Dyna teve a sua melhor relação custoxbenefício reconhecida pelos consumidores e é o best seller da HDMC com 632 motos vendidas, sendo batida apenas pelo volume de vendas absoluto da Fat Boy com 958 unidades vendidas (527 Special e 431 tradicionais) e Sportster 883 com 780 unidades vendidas (461 Iron e 319 Roadster).

As tourings seguem com seu mercado cativo, vendendo praticamente tudo que é produzido, assim como as Heritages e Deluxes, mas sempre em volume bem menor que Fat Boy, Sportster e Dyna (proporção de 1 para 3).

As VRSC encontraram seu mercado no Brasil e vem vendendo tudo que é produzido, chegando mesmo a ter fila de espera em alguns estados do Brasil.

A Rocker saiu da catálogo e apresenta uma produção/venda bem pouco significativa (apenas 50 motos no ano inteiro) deixando os fãs da chopper de fábrica muito ansiosos pela chegada da Blackline.

E a XR1200 vai se confirmando como o mico do ano: cerca de 170 motos produzidas e 130 motos vendidas deixando um estoque na fábrica de cerca de 40 motos em outubro (quase um quarto da produção encalhada), vai sendo a candidata a negociação por melhores condições de compra.

Médias mantidas, a HDMC deve chegar a 4500 motos produzidas e, com alguma promoção de fim de anos, deve conseguir vender tudo antes mesmo da virada do ano deixando livre o caminho para a chegada da linha 2012 ainda em Janeiro, coisa que não lembro de ter visto na terra brasilis.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Shovel 66 do San

O San mandou duas fotos da Shovel 66 e estou publicando para a turma que ficou curiosa com a moto.

O estado geral é bom, tanto que a moto veio rodando de Campo Grande (bairro afastado do centro do Rio de Janeiro) e ele a está usando normalmente. A moto parece estar bem próxima da originalidade e para os fãs das "old ladies" é uma bela visão.

Lógico que existe alguma coisa a fazer, mas só mesmo rodando para saber o que precisa ser feito.








segunda-feira, 14 de novembro de 2011

raridade valorizando o QI

Quem disse que não se consegue achar raridades? O San, colega de QI, acaba de comprar uma PanShovel 66 (grato pela correção, Ferrari) e já está rodando com a velha senhora.

Espero ver a jóia ao vivo e a cores na próxima quinta.

San, parabéns pela compra!

para leitura

Uma postagem do Daniel B, colega forista no FHD, em seu blog Old Dog Cycles (http://www.olddogcycles.com/) merece a leitura: http://www.olddogcycles.com/2011/11/vamos-esclarecer-algumas-coisas.html

Revolta dos dealers?

A St. Paul Harley-Davidson de Minesota está acionando a HDMC na justiça americana questionando a proibição de vendas world wide imposta desde agosto.

A nota foi publicada pelo Wilson Roque em seu blog (http:http://wilsonroque.blogspot.com/2011/11/dealer-processa-harley-davidson.html).

Os consumidores, principalmente aqueles que já tem o hábito das compras via internet, esperam sinceramente que isso tenha resultado favorável ao dealer de Minesota porque até hoje as promessas da HDMC de um centro de distribuição e recebimento de peças em até sete dias não sairam do papel.

A possibilidade de importar novamente será saudada com muitos roncos de SE tanto pelos dealers quanto pelos clientes.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dogs comemoram 10 anos

O Harley Dogs faz festa para comemorar os dez anos de fundação e convida a todos para comemorarem junto com eles.

A festa é amanhã (12/11) a partir das 15hs em Vargem Pequena: Sítio de Fátima na estrada da Boca do Mato 728. Você acessa a Estrada da Boca do Mato pela Estrada dos Bandeirantes próximo ao 13.867.

A festa promete bastante diversão com bandas, concurso de camiseta molhada e show de strip.

Os Dogs avisam que a festa tem hora para começar, mas não tem hora para acabar.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

idéias roubadas

Na edição deste mês da Playboy, conceituada revista masculina, existe uma foto de uma HD customizada tendo como tema a própria revista.

Detalhes foram isolados e tiveram sua presença ressaltada mostrando um belo trabalho de customização.

Até aí, tudo no melhor estilo do trabalho encomendado e muito bem feito pelo artista que parte de "provocação" para criar a sua arte.

O grande problema nisso é a autoria. A revista atribui a obra à Jeff Wright quando todos que estiveram no TWB sabem ser do Leo Dalla, com posts em blogs de customizadores mostrando a moto e o artista.

Motivos para atribuir a customização a terceiro são desconhecidos, mas com certeza é uma atitude que deve ser desmascarada para dar crédito ao verdadeiro artista, pois o artista vive do reconhecimento e da admiração de um bom trabalho.

Se alguém se encontrar em uma conversa que a moto seja tema, por favor corrijam o leitor e digam o verdadeiro autor da customização. Não conheço o autor, não sou leitor da revista (algumas vezes sou mero observador...), mas vamos fazer justiça e valorizar o artista.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Garage Sale



Já tem data o próximo Garage Sale: 3/12 a partir das 13hs no Heavy Duty Beer Club na Rua Ceará, local onde foi realizado o último Garage Sale.


Se você tem alguma coisa para vender, se você precisa de alguma coisa, essa vai ser uma boa oportunidade de garimpar.


Eu pretendo ir para encontrar os amigos.

Identidade: convicções e preconceitos

O RHD começou sendo taxado de evento coxa. Acabou sendo elogiado. Muitos disseram que não iriam porque o evento era comercial, outros disseram que o evento era apenas para os exibicionistas de plantão e assim por diante, e acabaram indo e se divertindo. Muitos se disseram impressionados.

Mudou o evento? Mudaram as pessoas?

Não mudou o evento e nem mudaram as pessoas.

O evento foi o que se esperava dele, apenas as pessoas perderam o preconceito.

Um evento é o que se faz dele. Se você espera um evento ruim, verá um evento ruim. Se você espera um evento bom, verá um evento bom.

Se você simplesmente está curioso para ver o evento, poderá avaliar se o evento foi realmente bom ou ruim. Não depende do evento, mas sim da pessoa.

Muitos bancaram a aposta de ir ao evento apenas porque era o primeiro evento desse tipo que se realizava e foram com a disposição de evitar preconceitos e mantendo suas convicções sobre o que acham bom ou mau.

A identidade se forma assim: manter as suas convicções pessoais e evitando as idéias que são impostas e são pré-concebidas conforme uma visão unilateral.

RHD: lembranças e sugestões

Prefiro começar sugerindo do que lembrando.

Se o evento pretende ser fixo no calendário, sugiro que se volte ao formato de quatro dias. O evento começa na estrada e muitos fazem distâncias médias para chegar ao evento (caso de mineiros, capixabas e paulistas) e outros fazem distâncias longas (caso de sulistas, MS, GO, DF e NE do Brasil), portanto um evento com três dias acaba sacrificando o último dia, pois a grande maioria volta nesse dia para perder menos tempo de trabalho.

Em mantendo-se o formato de três dias, que se repense a atração principal: não dá para curtir o melhor da festa preocupado com horário de partida.

Outro detalhe que vale ser repensado é a participação de grupos organizados: o HOG sem a identificação dos Chapters e os MCs espalhados só favorecem a formação de grupos menores espalhados pelo público em geral. Criar um espaço HOG meramente com a idéia de ser uma área VIP sem que o usuário dessa área VIP se sinta motivado a usá-la é desperdício. Se a idéia é destacar a vantagem de fazer parte do HOG, isso não foi muito bem aproveitado. Uma sugestão é identificar um local para que os membros do HOG resolvam problemas administrativos (muita gente ainda não recebeu carteira, muitos ainda tem pendencias com inscrições duplas ou triplas, outros tem registro necessitando de atualização), além de criar um espaço para reforçar o marketing do Chapter local colocando a bandeira do Chapter e vendendo material de merchandising e identificação. Nesse evento o único Chapter identificado e com local de reunião foi o Chapter RJ, com a colaboração de um expositor: a Brazil Bike Travel, que colheu os dividendos tendo o stand muito visitado e muito observado pelos visitantes devido à agitação.

E notem que o Chapter RJ até hoje ainda não foi devidamente organizado nem pela HDMC e nem pelo dealer local, funcionando até hoje na base da união dos colegas que frequentam os encontros divulgados via internet.

Outra sugestão é sobre a divulgação do que vai acontecer: uma melhor divulgação do torneio de marcha lenta realizado no sábado ou sobre o concurso de customização traria bem mais participantes para essas atividades, que acabaram tendo como concorrentes apenas aqueles que foram avisados em cima da hora ou estavam no local do evento no momento que acontecia. Evitaríamos os convites em cima da hora e teríamos maior número de concorrentes e espectadores. As atrações do palco Sunset só foram divulgadas praticamente no evento. Os panfletos só avisavam que aconteceriam shows e atividades. Não custa preparar e divulgar com mais antecedência.

E a minha última sugestão é para o evento gastronômico. É praxe um almoço ou jantar de confraternização e no evento foi (ou pelo menos teria sido) a feijoada após o Desfile das Bandeiras. É claro que nem todos teriam interesse em participar do evento, portanto cobrança a parte é uma forma de dar desconto para aqueles que não querem participar do almoço, assim como a venda no momento visa agregar aqueles que resolvem participar em cima da hora.

Dessa forma não há como prever com exatidão o número de participantes do evento, mas mesmo assim deve-se pensar alto. Destinar um espaço mínimo, contando com o rodízio de pessoas para atender todos os interessados no evento é pedir para ser criticado. Do mesmo modo, concentrar o atendimento em apenas um local gerando filas para atendimento e filas para entrada é suplicar por críticas.

Valores de comida e bebida em eventos sempre serão criticados pela majoração dos valores visando cobrir os custos da temporalidade do evento, mas um mínimo de organização pensando no conforto de quem vai participar não custa a mais. Filas e atendimento seriam mais rápidos se a feijoada fosse servida em dois locais: no Espaço HOG (onde se teria uma valorização do espaço VIP e um número bem mais próximo dos clientes a serem atendidos, já que a feijoada teria sido vendida com a mesma antecedência dos ingressos HOG) e no local onde foi servida (para atender a demanda de ocasião).

A confraternização idealizada para a feijoada seria muito maior e as críticas muito menores.

Mas nem tudo são problemas: vale elogiar a iniciativa da HDMC em procurar as várias tendências existentes no mercado. Agregar pessoas e tendências fez do evento algo para ser lembrado. Há muito tempo não me recordo de ver tantos caras conhecidas, tantos coletes diferentes e tanta descontração. Negócios sendo feitos, contatos sendo reatados e o público não iniciado vendo tudo isso fez diferença.

E tanto fez diferença que motivou a Silvana a voltar a andar na garupa (a princípio apenas para o evento). Depois de dois anos e três meses sem sequer cogitar sentar na moto nem mesmo parada, ela voltou e participou do evento indo e vindo todos os dias na minha garupa. Participamos do Desfile das Bandeiras e o saldo foi muito positivo tanto para ela, quanto para mim que voltei a ter minha companheira de aventuras na minha garupa. Todos que acompanharam a recuperação se mostraram muito felizes com essa volta.

Isso também motivou a Soraya, amiga nossa, a vencer o medo que tinha de andar de motocicleta. Participou do Desfile das Bandeiras na garupa do marido, o Oliver, e ficou muito satisfeita, tanto que já fala em ir ao Rota na garupa dele (verdade que eles só rodam três quarteirões dentro do Leblon, mas é um início).

Foi um evento com saldo positivo. Pode melhorar, mas foi um evento para ser lembrado.

RHD: Desfile das Bandeiras




Esse link foi retirado do FHD e do fórum do Motonline e mostra bem como foi o Desfile das Bandeiras.

Em cerca de sete minutos de passagem de motocicletas percebe-se que o que deveria ser, conforme a tradição criada no evento de aniversário da fundação da HDMC, um desfile onde os Chapters, MCs, MGs e associações mostrariam seus representantes acabou se tornando um grande passeio com escolta de pelotões das diversas armas que usam as motocicletas fabricadas pela HDMC.

Foi o fechamento da festa onde a HDMC agregou as diversas tendências, mas não soube mostrar isso ao público. O HOG sem identificação e os MCs participando de forma espalhada acabaram ajudando ao anonimato dos participantes e esse link acaba sendo uma grande brincadeira de "onde está Wally".

Em termos de marketing, acredito que a HDMC vá continuar colhendo frutos já que consegue grande visualização da marca e agrega à imagem da marca a idéia do lazer e festa dentro de um ambiente organizado.

Não soube de nenhum incindente ou acidente durante o passeio de quase 50 kms pelo Rio de Janeiro. O roteiro foi sendo descoberto aos poucos, já que não havia nenhuma informação sobre isso. Muitos apostavam que o passeio iria pela Ponte Rio-Niterói pelo sentido da concentração do grupo, mas foi centro e zona sul.

A partida se deu no MAM, no Aterro do Flamengo, seguindo pela Perimetral até a Candelária seguindo pela Pres. Vargas até o Viaduto dos Marinheiros, onde desviou para o elevado Paulo de Frontin, Tunel Rebouças, Epitácio Pessoa, Corte do Cantagalo, Av. Atlantica, Av. Princesa Isabel, Gen. Severiano, Av. Pasteur, Praia de Botafogo, Praia do Flamengo e retornando ao MAM para acessar a Marina da Glória pela ciclovia (para desespero dos ciclistas que usavam a mesma).

O número dos participantes variou conforme quem divulgava, com mínimo de 1000 e máximo de 3000 motos. Eu acredito em cerca de 1.500 motos, pois não se formou um trem organizado conforme as regras do Group Riding, já que os batedores vinham "varrendo" as vias por onde o passeio se realizou e os participantes se espalhavam por toda a calha da via, ora usando duas, três ou quatro faixas de rolamento, conforme a via.

Muita animação, muito barulho e velocidade lenta que deve ter pertubado bastante a aqueles que não estão muito acostumados com as HDs no trânsito.

RHD: terceiro dia

O terceiro dia do RHD acabou sendo menos animado. Muita gente retornando aos estados de origem para trabalhar na segunda (ou terça) logo após o desfile das bandeiras.

Entrei finalmente na loja montada pela Rio Harley-Davidson no evento e já tinha pouca coisa nos tamanhos mais vendidos. Acabei ficando só com a camiseta comprada no balcão de entrada no segundo dia. Silvana também não se animou e portanto o evento acabou ficando barato.

Também tive a oportunidade de sentar no Triglide. Para isso respondi a pesquisa onde a HDMC busca saber o tamanho do "desejo" do brasileiro em ter o brinquedo perguntando qual o preço que o consumidor aceita pagar no modelo.

Sobre o Triglide, pelo ass test só posso dizer que é uma Electra que fica em pé sem precisar fazer força. Com marcha-ré no guidão, freio de mão, porta malas e pneu de carro na traseira, além do tradicional equipamento das Electra Glides (piloto automático, acelerador eletrônico, motor TC103, som, carenagem morcegão e suspensão com regulagem pneumática, e etc.) o triciclo me passa a impressão de ser um conversível para quem gosta de motocicleta.

Para quem tem ido de carro nos passeios de moto, é uma opção. Preço justo na minha opinião: R$ 100.000,00. Acima disso é melhor comprar um carro.

A feijoada acabou sendo bastante criticada pela forma como foi servida (apenas um buffet em local bastante reduzido) obrigando a espera longa em fila tanto para entrar quanto para se servir. Acredito que o restaurante encarregado e a organização do evento esperavam que o self-service fosse fast-service para ter reservado um espaço tão restrito, coisa que não se deve esperar de almoço de domingo, ainda mais servindo feijoada. Resultado: ponto mais negativo do evento, conforme as críticas que ouvi.

Os shows foram animados, principalmente pela exibição do show-man Evandro Mesquita com a Blitz. A banda foi animada, as músicas conhecidas (embora não fosse o estilo que mais me agrada) e o Evandro acabou sendo o diferencial do dia.

O desfile das bandeiras acabou sendo um passeio longo pelo Rio, mas isso merece post em separado.

domingo, 6 de novembro de 2011

RHD: segundo dia

O segundo dia do RHD pode começar com um passeio com escolta para quem pode estar na loja Rio Harley-Davidson no Recreio.

Em uma iniciativa do dealer carioca, o tradicional café da manhã semanal oferecido pelo dealer foi antecipado em meia hora (começou às 8h30 ao invés das 9h00) e às 10h00 saiu um trem escoltado pelo Batalhão de Guarda do Exército Brasileiro para o evento na Marina da Glória.

Eu não compareci por conta de compromissos de família, mas pude assistir a passagem do trem pela orla da praia (no Leblon, para ser mais exato) onde pude contar oito minutos de passagem ininterrupta de motos. Os colegas que participaram ficaram satisfeitos com o passeio e o número de participantes anunciado variou entre 200 e 300 motos.

Ao contrário do passeio organizado em São Paulo, este trem seguiu as normas do Group Riding e deu uma impressão de um número maior de motos (eu aposto em 200 motos).

O evento teve uma edição do campeonato de marcha lenta, vencido pela Valéria Aranha, às 12h00. No campeonato de marcha lenta vence aquele que chegar por último sem colocar o pé no chão, demonstrando controle da motocicleta em baixissíma velocidade.

Os demo rides mantiveram as motos disponíveis rodando durante todo o dia nas pistas do Aterro do Flamengo. Houve também um exposição de motos customizadas pelos proprietários, mas não peguei o nome do vencedor. Assim que descobrir postarei.

Sobre as bandas que se apresentaram, a minha favorita foi a Rock Stock. Apesar da principal atração do dia ser o RPM, a Rock Stock com um repertório de rock tradicional deixou o público muito animado. As Pin Ups também colaboraram para o show da Rock Stock ser animado, com uma apresentação durante o show da banda.

Este segundo dia teve uma frequentação maior de público, mas mesmo assim o conforto e a tranquilidade foram mantidos. Muitos MCs comparecendo, muito público em geral, mas com certeza muito poucos foram ser estarem interessados na marca e nos modelos, que continuaram a ser muito explorados com a possibilidade de sentar e avaliar as opções disponíveis para 2012. As listas de espera para os modelos 2012 estão crescendo.

Vamos ao terceiro dia e ao desfile das bandeiras.

sábado, 5 de novembro de 2011

RHD: Primeiro dia

Fim do primeiro dia do evento internacional HDMC. Muita gente, várias tendências e organização eficiente.

O evento oferece passeios guiados para os membros do HOG, test drive nas motos 2011 (infelizmente os lançamentos 2012 não estão disponíveis), ass test nas motos 2012, show com as pin ups que fizeram sucesso no Salão Duas Rodas e vários stands trazendo motos customizadas pelas diversas oficinas especializadas.

O estacionamento para as HDs é gratuito, o espaço HOG padece de animação (coisa que não acontece no stand da Brazil Bike Travel, onde o HOG RJ pendurou sua bandeira) e, apesar das diversas promoções, o evento não estava super lotado como todos afirmavam que iria acontecer (exatamente por conta das promoções).

A HDMC realiza um esforço para reunir tribos e parece que vem tendo resultado, pois vi muita gente que afirmava que não compraria os tickets para o evento e lá estavam. Merece aplausos esse esforço.

Algumas críticas, principalmente ao HOG que não comparece identificado. Eu estava usando o colete do HOG RJ, assim como vários amigos e colegas do HOG RJ, mas vi poucos usando a identificação dos Chapters de origem. Vi muitos patches do HOG em coletes diversos, inclusive de MCs mostrando afinidade com o HOG, mas faltou a identificação, nem que fosse pendurando as bandeiras no espaço HOG para marcar ponto de encontro.

De maneira geral corre bem o evento, vamos aguardar os outros dois dias.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Começou o Rio Harley Days

Começou como deve começar: na estrada. Combinei com alguns amigos de encontrá-los em Piraí, no posto Ipiranga da Casa do Mamão.

Não tive companhia para ir do Rio até Piraí e assim que recebi o SMS deles informando a partida do posto Ipiranga do Clube dos 500 em Guaratinguetá, segui para a estrada.

Saída do Rio bastante movimentada, principalmente até Queimado, o que me fez ir muito tranquilo, e depois dividi a estrada com caminhões. Subida tranquila pela Serra das Araras e tive de fazer o retorno um pouco antes devido a obras no retorno do km 237.

Cheguei em Piraí e o pessoal estava abastecendo. Cumprimentei meus companheiros da viagem à Curitiba no feriado de Corpus Christ: Celestino e Marcela, Chacon e Solange, PJ, Alfredo com seu primo e o Willy. Ainda vieram com eles os colegas de FHD Vozondas e Xampu com as esposas. Vander com a esposa se agregou no Clube dos 500 e veio junto.

Havia um outro grupo de colegas, mas como vinham acompanhados de carro de apoio acabaram ficando presos no transito da baixada.

A entrada no Rio está muito difícil pelo volume de carros e a má educação dos motoristas que insistem em atrapalhar as motocicletas mostrando o verdadeiro espiríto de porco do motorista carioca, mas conseguimos passar todos juntos pelo corredor que se formou no transito desde Nova Iguaçu até a Presidente Vargas. Estimo em 70 kms de transito e corredor.

Fizemos um pequeno tour pela cidade para deixar os amigos nos diversos hoteis reservados e agora é seguir para o local do evento.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

o que esperar do Rio Harley Days?

Eu espero um evento interessante, tanto que comprei o passaporte para os três dias logo que as vendas foram iniciadas.

Muita gente espera um evento seguindo o esquema do HOG Rallye, destinado somente e tão somente a proprietários de HD, de preferência membros do HOG.

Acho que isso não acontecerá. Será um evento voltado para o público interessado nas HDs, proprietário ou não de HD (de preferência não proprietário já que a HDMC busca cada vez mais novos clientes) e membro ou não do HOG.

Por que tenho essa opinião? Porque a HDMC vem se mostrando muito agressiva em tornar cada vez mais visível a marca e as motocicletas.

A HDMC vem participando de diversos eventos no segmento custom, além dos eventos ligados às montadoras de motocicletas. O Salão Duas Rodas foi um exemplo, a participação decidida em cima da hora do TWB outro exemplo.

Agora no RHD já vemos diversas promoções para não membros do HOG, a mais discutível foi a venda em site de vendas coletivas de ingressos cheios com descontos de mais de 80% (já foram vendidos mais de dois mil ingressos e a promoção tem prazo para terminar à 0h00 de 2/11 - PRORROGADA PARA 0h00 DE 4/11), promocão essa que foi alvo de diversas manifestações contrárias principalmente daqueles que já haviam comprado esses ingressos.

A verdade é que os ingressos cheios para não membros do HOG não foram grande alvo de procura e esse deve ter sido o principal motivo para a promoção: trazer novos clientes, nem que seja por apenas um dia, para conhecer a marca e os proprietários.

Aliado a isso, a HDMC procurou as várias tendências dentro da comunidade harleyra oferecendo stands (vendidos ou não) para customizadores, formadores de opinião e prestadores de serviço dentro do segmento.

E já venho vendo diversas promoções e seleções de patrocinadores do evento no sentido de presentear ingressos para visitar o evento.

Tudo isso mostra que esse evento não será igual aos que já foram organizados pelo antigo dealer nacional. Embora o HOG siga com tratamento diferenciado com preços e hospitality center, a HDMC quer trazer o novo cliente para conhecer o Harley-Davidson life style e seduzir o novo cliente para ingressar nesse universo HD.

Por isso tudo espero um evento muito heterogêneo, com a participação das várias tendências dentro da comunidade HD a fim de conquistar basicamente novos clientes e convencer aos antigos clientes que vale a pena continuar andando de HD ao invés de migrar para outras marcas como vem ocorrendo durante esse ano.

Rio Harley Days

Seguindo o que já aconteceu no Salão Duas Rodas em São Paulo, a HDMC através do dealer carioca, Rio Harley-Davidson, convida a aqueles que querem seguir para o evento Rio Harley Days no trem do HOG RJ.

O café da manhã foi antecipado para às 8h30 da manhã e o trem parte, com escolta do Batalhão de Guarda do Exército Brasileiro, às 10h00 fazendo um percurso pela orla carioca, dando uma amostra do que será o desfile das bandeiras.

Os colegas dos demais Chapters que já estejam no Rio e queiram participar serão bem vindos.

Segue íntegra do e-mail recebido e também publicado na página do Facebook do HOG RJ:



SAÍDA PARA O RIO HARLEY DAYS COM ESCOLTA DO BATALHÃO DE GUARDA SÁB 5/11 10h DA LOJA DA HARLEY.

A Rio Harley-Davidson estará iniciando o café da manhã no sáb 5/11 às 8:30h e às 10h em ponto o Hog Rio Chapter sairá com a escolta do Batalhão de Guarda para o Rio Harley Days. Todos estão convidados para essa grande festa!

O trajeto será: saída da loja, Av. das Américas 14800, Recreio, seguindo até a Via 9 (Av. Alfredo Baltazar da Silveira), Av. Sernambetiba, Rua Olegário Maciel, Ponte da Joatinga, Av. Niemeyer, Av. Delfim Moreira (Leblon), Av. Vieira Souto (Ipanema), Av. Atlântica, Av Princesa Isabel, Aterro (Botafogo e Flamengo), Marina da Glória.