sexta-feira, 30 de março de 2012

HOG Rj vai a Cachoeiras de Macacu

Este sábado tem previsão de tempo bom e o HOG RJ marcou passeio para Cachoeiras de Macacu para visitar o restaurante Tango e Carne (km. 12,5 da RJ-116).

Saída da loja Rio Harley-Davidson no Recreio, com briefing às 10h00. Cheguem cedo para aproveitar o café da manhã e com as motos abastecidas porque o roteiro pretendido vai rodar pela RJ-122 que foi totalmente refeita.

A RJ-122 liga Guapimirim à Cachoeiras de Macacu e essa alternativa evita o transito da BR-101.

Passeio promete ser um bom ensaio para o Bate&Fica de 21/04 também em Cachoeiras de Macacu que já está com todos os quartos reservados.

Estaremos lá!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Festa na sede Barra dos Balaios

O Diogo Lobo manda avisar que tem festa neste sábado.

Acontece na nova sede dos Balaios na Barra/Recreio, rua Cesar Morani 771.

Churrasco, cerveja e rock´n´roll com banda tocando ao vivo.

Está dado o recado.

novidades dos dealers

Inaugurou oficialmente a ABA Harley-Davidson, com apresentação da diretoria de seu Chapter.

Apesar do dealer estar operando desde o ano passado, somente no último dia 27/03, foi inaugurada a loja que passa a rivalizar diretamente com a Auto Star em São Paulo.

E no Rio, a Rio Harley-Davidson anuncia mais um endereço: no 4º piso do Shopping Leblon. A inauguração será na próxima quarta feira, 04/04.

O novo endereço, por ser dentro do Shopping, será apenas salão de vendas oferecendo todos os produtos comercializados pela HDMC. Serviços de oficina continuarão sendo oferecidos e executados apenas na loja do Recreio.

terça-feira, 27 de março de 2012

nova fábrica da HDMC em Manaus

Foi inaugurada ontem a nova planta industrial em Manaus.

A HDMC pretende com essa nova planta aumentar sua participação no mercado.

Para a turma que ainda permanece esperando pelos modelos 2012 é uma ótima notícia já que a nova fábrica é capaz de montar uma Sportster em menos de 15 minutos e uma Electra Glide em 40 minutos.

A HDMC montará quase todos os modelos do catálogo 2012. A versão CVO será importada e a cota brasileira são 50 unidades.

Resta saber quando a HDMC vai cumprir a promessa de melhor logística na distribuição de peças para atender aos proprietários que tem suas HDs rodando.

Panhead made in Brazil

Ficou pronta a Panhead do Lucas, amigo de outros fóruns.

Acompanhei a distância todo o processo da customização de uma Panhead comprada em 2010, salvo engano.

O resultado foi publicado no LOM pelo Leo Dalla.

Vale a visita: http://www.lordofmotors.com/2012/03/panhead-made-in-brazil-criacao-e.html

Furtos de HD

Seguem aumentando de frequencia os avisos de furtos de HD.

Seja em eventos, seja estacionada na rua, as HDs estão começando a ser alvo dos amigos do alheio o que me leva a pensar que a tradição de não comprar peça sem procedência está terminando.

Uma das grandes características dos proprietários de HDs era não participar de esquemas onde são oferecidas peças por preços bem abaixo dos oferecidos até mesmo no e-bay.

Cada um tem sua consciência, mas é sempre bom lembrar que alimentar esse mercado de peças roubadas só traz prejuízos para todos, inclusive aqueles que usam esse mercado de receptadores de peças roubadas.

O último aviso foi publicado no blog do LOM e foi uma Road King de membro de motoclube (Balaios), mostrando que ninguém estará a salvo se for mantida essa prática de comprar peças sem procedência.

Denuncie qualquer fornecedor que venda peças a preço de banana. Vamos cortar o mal pela raiz.

Segue o link com o aviso sobre a RK furtada em São Paulo: http://www.lordofmotors.com/2012/03/atencao-harley-roubada-na-vila-mariana.html

terça-feira, 20 de março de 2012

um momento para se sentir vivo

É aquele que você reduz duas marchas, escuta o motor puxando o ar, prepara o contra-esterço e encara o meio da curva fresado pela prefeitura... acelera, a moto levanta para encarar as ranhuras no piso sem escorregar, sem derrapar, só na força do motor e você escuta o giro subindo, a moto acelerando e pedindo a próxima marcha.

É por essas e por outras que aprendi a gostar dessa moto.

domingo, 18 de março de 2012

Vou comprar minha primeira HD, e agora?

Nos cafés da manhã o que mais acontece é o vendedor indicar um proprietário de HD para um cliente que entra na loja procurando sua primeira HD.

O potencial comprador já começa impressionado com o número de motos paradas na frente da loja e o número de pessoas conversando no salão de vendas. É um ambiente que eu não vejo em outras revendas de motocicletas e realmente impressiona.

Aproveitando que o comprador já se impressiona com o ambiente, o vendedor normalmente começa a conversar falando que normalmente essas pessoas marcam passeios semanais e o comprador vai ficando animado até olhar os "precinhos" das etiquetas... tudo caro! Será que vale mesmo a pena comprar uma HD? Aí é hora de conversar com outros proprietários e sempre tem um que vai comprar a primeira HD, muitas vezes a primeira moto, e não tem nem idéia do que quer... ele quer uma HD, seja ela qual for.

Se vale uma sugestão: já que você quer comprar a marca e o HD life style, tente comprar uma moto que vá te servir e não uma moto que você não vai usar porque é pouco prática ou porque você não se sente à vontade usando.

Estabeleça qual é o seu perfil de uso: se vai usar somente no fim de semana para passear e/ou viajar; se vai usar todos os dias como veículo principal; se vai andar com garupa; se precisa de agilidade no trânsito e assim por diante.

Muitos fazem suas escolhas pela etiqueta de preço e logo se desanimam porque a esposa/noiva/namorada reclama da garupa. Outros porque o modelo escolhido não é tão confortável quanto você esperava. E assim por diante.

Se ao invés da etiqueta, você usar suas necessidades para escolher a moto, tenho certeza que não vai se decepcionar. Se o preço da moto que você precisa não cabe no seu bolso, procure uma usada. Vale a pena.

Depois disso tudo, tem sempre alguém que me pergunta: tudo bem, mas eu estou em dúvida sobre este ou aquele modelo. Qual o melhor?

Não existe melhor ou pior. Existe moto mais ou menos indicada para você.

Como exemplo, vou colocar uma situação onde eu escolheria uma moto zero dentro do catálogo 2012. Eu tenho 1,72 e peso 84kg. Nenhum gigante, mas também nenhum tampinha e mesmo assim tem algumas motos que não servem para o meu tamanho sem fazer alguma adaptação: como por exemplo a Blackline ou a Fat Bob. Do mesmo jeito existem outras que é sentar e pilotar como a Sportster 1200 custom ou a Deluxe.

Aí começa o perfil de uso: ando 98% do tempo solo, mas quando estou com a Silvana na garupa quero que ela se sinta confortável. Ela não viaja de moto, mas nas vezes que está comigo é para pequenos percursos dentro da cidade, e muitas vezes dentro do nosso próprio bairro.

Uso a moto todos os dias, pego transito forte, mas não é um transito que posso chamar de pesado e os corredores na zona sul costumam ser bem largos. Portanto agilidade no transito urbano não é um condicionante.

Quando viajo, é 100% solo e posso usar o banco do garupa para prender minha bagagem. Na cidade normalmente prendo a bolsa/mochila na moto e o capacete fica normalmente preso por um cadeado no guidão.

Perfil estabelecido, vamos ao gosto pessoal: descarto sem dó as XR1200 e as V-Rods por gosto pessoal.

Não acho a Sportster uma escolha viável pelas inúmeras modificações a serem feitas (comando avançado, troca de amortecedores traseiros e talvez molas ps na dianteira, banco e guidão). Do mesmo modo a Dyna Custom segue o mesma lógica para inviabilizar (preciso trocar comando avançado, guidão e banco). A Switchback veste bem, mas não gosto de windshield ou alforges laterais e também descarto o modelo. A Fat Bob precisa trocar o banco para vestir bem, mas é a novidade que mais me agrada.

As Fat Boys (tradicional e special) melhoraram muito com o novo banco, mas o guidão precisa ser trocado assim como os cabos. Questão de avaliar o custo. A Deluxe é um modelo para aqueles que gostam de cromados, como não sou o mais indicado para mantê-los brilhando já descarto essa opção. As Heritages tem muitas inutilidades para mim (windshield, alforges, sissy bar fixo), sem falar no preço. A Blackline me agrada, mas preciso achar uma solução (que talvez seja bem cara) para ela vestir bem: inicialmente trocaria o banco, mas talvez precise mexer no guidão e isso começa a ficar caro por conta do velocímetro fora do tanque.

As tourings são uma opção para quem quer conforto na estrada. A Road King e seus alforges sempre me agradou, mas não gostei de pilotar. As Ultras são para quem tem um garupa constante e a Street me agrada e é uma opção interessante para quem viaja solo, precisaria de um sissy bar destacável para poder levar a Silvana nas vezes em que ela anda comigo.

Hora de olhar a carteira: preciso de R$ 63.000,00 para comprar uma Street Glide e acho que não tenho coragem (ainda) para encarar uma despesa dessas. Para uma Fat Boy é preciso R$ 49.000,00 e mais uns R$ 2.000,00 para trocar o guidão e cabos. A Blackline é mais barata (R$ 42.000,00), mas deve gastar uns R$ 3.500,00 para banco e guidão. Já a Fat Bob é a mais barata: R$ 41.000,00 e a troca do banco não deve passar de R$ 1.000,00.

Resumo da ópera: compraria a Fat Bob. Modelo novo, novidade para aprender a usar e menos dindin para ser gasto. Se criar coragem, uma Street Glide pelos mesmos motivos e mais a curiosidade de saber como seria pilotar um "caminhão" carenado.

Agora cabe a cada um decidir qual vai ser a sua HD.

auto-confiança - falta e excesso: dois extremos a serem prevenidos

A maior causa de tombos de motocicleta é o piloto. Inexperência, imprudência ou negligência do piloto são fatores quase sempre presentes nos acidentes.

Um agravante a esses fatores é a auto-confiança do piloto. Pilotos muitos experientes tendem a ser descuidados nos percursos muito conhecidos como ir e voltar do trabalho. Pilotos pouco experientes acabam não saindo de situações mais complexas porque não acreditam que possam executar uma manobra menos usual.

Como achar o equilíbrio é tarefa que depende de cada um.

Nos últimos trens do HOG que participei tenho visto muitos colegas, que por serem inexperientes com a moto, tem tido dificuldades em manter o ritmo na estrada.

E também já vi outros colegas, que se percebem como muito experientes na pilotagem, tem aumentado as dificuldades para o grupo se manter coeso na estrada.

O Group Riding depende da disciplina para funcionar e isso implica em achar um nível que tanto calouros quanto veteranos possam sentir-se a vontade na formação.

Por mais que você tenha quilometros de motocicleta, se você está começando com a sua primeira HD tenha em mente que a moto tem um nível de exigência diferente das outras motos que você teve. Em relação à outras custom, as HDs normalmente são mais pesadas e estáveis. O grande torque do motor HD é uma vantagem que precisa de tempo e kms para ser usufruída. Técnicas de controle de motos pesadas precisam ser treinadas até o nível de se tornarem instintivas, sem falar em frenagens de emergência e o contra-esterço.

Mesmo um piloto com alta experiência em big trails sente dificuldade na hora de consertar uma curva mal feita com uma custom de alta cilindrada como são as HDs. Pilotos que vieram de speeds nem se fala... outra forma de pilotagem onde derrapagens controladas conseguem resolver problemas inesperados, com certeza vão levar uma HD para o chão.

É o excesso de auto-confiança desses colegas que acaba sendo o problema na hora de acompanhar o trem. Esses colegas exageram na velocidade ou na entrada de uma curva e inesperadamente entram em uma situação que exige uma manobra que a falta de experiência com motos pesadas acaba sendo um agravante, apesar de toda experiência anterior.

Já os pilotos que estão começando agora e tem pouca ou nenhuma experiência (nos últimos treinamentos haviam vários colegas que compraram suas HDs assim que conseguiram a habilitação, sem qualquer experiência além das hondas e yamahas das moto-escolas) precisam se conscientizar que não é apenas ouvindo os mais experientes que conseguirão evitar problemas nas estradas e ruas por onde vão pilotar suas HDs. É preciso se acostumar ao peso, à forma de fazer curva e à suavidade no uso de freios e acelerador para evitar sustos e começar à acreditar que a moto e o piloto conseguem fazer aquela curva acentuada ou desviar daquele "buraco aberto ontem".

Enquanto não acreditar que pode realmente controlar HD e seus mais de 300 kg, você não deve se expor à situações que podem trazer muitos eventos inesperados. Treine, faça percursos mais curtos e mais fáceis. Rode com algum colega mais experiente e preste atenção à forma que ele pilota a HD. Aprenda e não tenha medo de perguntar, alguém sempre vai te responder.

O HOG é uma boa forma de iniciação.

sexta-feira, 16 de março de 2012

TC96: meu candidato a figurar entre os clássicos da HD

O motor Twin Cam 96 está começando a se despedir das linhas de montagens.

Atualmente esse motor equipa as Dynas e Softails de mercado menores como o Brasil, India, Austrália e Japão e acredito que em 2013 será substituído também nesses mercados pelos Twin Cam 103, como já acontece no mercado americano e europeu.

O que leva o TC96 a ser um candidato a ser um motor clássico? Sua eletrônica eficiente, a correção de problemas como os tensores da corrente de comando que estavam presentes no TC88, o bom aproveitamento da caixa de 6 marchas e a injeção eletrônica.

Enquanto o TC88 nasceu com a ingrata missão de substituir o EVO 82, e de acordo com a imprensa especializada conseguiu isso corrigindo pequenos pepinos que existiam no EVO 82, mas mesmo assim não conseguiu se firmar como um motor clássico exatamente por conta da grande satisfação que o antecessor tinha entre os proprietários de HD.

As exigências das normas que obrigaram à HDMC a abandonar os carburadores levaram à solução mais fácil: mudar a alimentação do TC88 do carburador para a injeção. As primeiras versões desse motor injetado não foram bem recebidas pelo mercado acostumado à simplicidade do carburador, sem falar na eletrônica bem pouco sofisticada que foi adotada.

A injeção mudou de fabricante, a eletrônica começou a ser aprimorada e os resultados disso foram mostrados no TC96. Considerando as melhorias e que a missão de substituir do TC88 era bem tranquila por conta do mercado não ser fã do sucessor do EVO 82, o TC96 mostrou seu potencial para um público bem mais amigável e pelas qualidades que já citei conseguiu um bom número de admiradores se tornando o primeiro motor injetado que não foi olhado com desprezo pelos proprietários de HD.

Com a provável substituição a caminho, a HDMC abre um espaço na galeria de motores clássicos para o TC96: o primeiro grande motor injetado HD aprovado pela legião de fãs.

Vamos ver até onde o TC103 conseguirá repetir o feito do antecessor e qual será seu sucessor: o lendário motor refrigerado à agua já tem patente requerida e a refrigeração líquida do cabeçote do TC103 já tem patente concedida à HDMC ou o limite das 120 polegadas cúbicas apresentado por algumas fábricas será atingido antes da chegada dos radiadores de água made by HDMC.

mau tempo cancela passeio a Mury

Acaba de ser publicado na fan page do HOG RJ o cancelamento do passeio à Mury para almoçar no Braun&Braun.

Destino clássico dos passeios à Friburgo, esse passeio será remarcado e divulgado na fan page.

Amanhã a programação se resumirá ao café na loja Rio Harley-Davidson e o churrasco no 1220.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Trem HOG: novatos começam a se mostrar mais a vontade

No passeio ao Club Med fui de carro para levar meu filho caçula e me posicionando atrás do cerra-fila já se percebe que os novatos começam a se entrosar melhor nas técnicas de Group Riding.

É certo que ainda temos alguns colegas pouco a vontade com suas motos e por isso mesmo demonstram cuidados excessivos na sua pilotagem (eu mesmo passei dois colegas retardatários), mas a tendência é evoluir e se aceitam uma sugestão: sigam perto do Road Captain. Fica muito mais fácil acompanhar o ritmo do trem.

Uma coisa que pude observar foi a constante mudança de posição de alguns colegas dentro do trem. Evitem fazer isso porque isso causa tumulto para o reposicionamento. Se o colega à frente estiver lento e deixando brechas no trem, sinalize e ultrapasse mantendo-se na mesma fila.

Mudar de fila provoca um realinhamento que causa algum transtorno para o reposicionamento dos colegas que vem atrás. Mantenha-se na sua fila.

Outra coisa foi a diminuição do efeito elástico: o trem se manteve mais coeso e aos poucos a equipe de estrada do HOG RJ vai conseguindo melhorar seu entrosamento.

Isso tudo com o número de participantes aumentando a cada passeio. Nesse último passeio partiram 45 motos, e foram se agregando ao longo do trajeto até chegarmos ao Club Med com quase 70 motos. Um número expressivo e por isso mesmo vale a pena reforçar as guides lines expostas na fan page do HOG RJ/Facebook:





Os três guide lines do HOG RIO:


Guide 1: Ninguém é obrigado a andar no trem. Mas se for acompanhar, MANTENHA A FORMAÇÃO;


Guide 2: Você é responsável por sua segurança, por isso não siga o trem cegamente. Só faça conversões ou ultrapassagens depois que VOCÊ perceber que está seguro. A decisão é sua;


Guide 3: O trem não vai nem lento demais, nem rápido demais, pois as duas situações representam risco. Por isso, acompanhe o ritmo do trem, não ficando para trás.

Street Glide

Sábado no passeio ao Club Med tivemos as estréias de duas Streets Glides: a do Sidney e a do Marley.

As impressões deles foram as melhores possíveis. A Marta, esposa do Marley, pediu carona para a volta porque a garupa sem sissy bar foi um tormento para ela.

Voltando aos pilotos, ambos tem softail e na comparação acharam a moto bem melhor que as softails (Sidney já vendeu a Heritage dele e o Marley vai colocar a Fat à venda) e o Marley ainda achou a moto melhor que a Ultra dele (segunda moto).

Pontos positivos da Street Glide são a suspensão, a manobrabilidade e o motor TC103, além do som de fábrica.

Pontos negativos foram dados pela Marta: a garupa precisa de sissy bar ou um tour pack (removível ou não). Sem isso a garupa sofre muito por conta do banco menos macio que o da Ultra e a falta de apoio.

Resumo da ópera: para quem quer viajar solo, não abre mão do conforto das tourings, mas não quer uma moto tão "pesadona", a Street Glide é a melhor escolha. Para quem vai continuar viajando garupado, não poderá abrir mão da Ultra: a garupa vai agradecer muito o espaço a mais para acomodar bagagem e o "trono" da garupa.

Para quem quer o melhor dos mundos: kit tour pack destacável e banco badlander para transformar a sua Ultra em uma Street mais sofisticada.

domingo, 11 de março de 2012

Demanda reprimida

Abraciclo divulgou os números referentes à fevereiro/2012 e a nova planta industrial a a ser inaugurada em 26/3 (o PHD Roque já divulgou em seu blog e no calendários de eventos do HOG postado no site da HDMC também consta essa data) já chega atrasada.

Com a produção de 2011 devidamente comercializada antes do meio de janeiro e a fábrica trabalhando todo o mês de fevereiro apenas para cumprir os pedidos dos dealers, comprovam que o mercado de motos novas tem uma demanda reprimida grande.

Os modelos apresentados no Salão Duas Rodas e no Rio Harley Days tem grande procura e a planta atual vem montando principalmente os novos modelos (45% de modelos best sellers - Fat Boy e Sportsters 883 nas versões tradicionais e dark contra 55% dos novos modelos) e mesmo assim a espera continua grande.

Os modelos mais fabricados em fevereiro foram a Blackline,a Switchback e a Fat Bob. A Street Glide, apesar de muito procurada, teve de dividir espaço com a Ultra Limited e as Road King (aparece a versão police da Road King mostrando que a HDMC venceu nova licitação para equipar PRF ou Forças Armadas).

Pelas vendas de fevereiro vemos que as Sportsters andam em um período de vendas lentas, provavelmente por conta das novidades, as Fats seguem vendendo bem (com a Lo tendo uma melhor aceitação depois das modificações 2012 que deixaram as duas versões bem semelhantes) e as novidades vendem assim que chegam.

As Dynas, tanto a Fat Bob quanto a Switchback, não tem lista de espera como a Street Glide, mas não demoram na loja: venda rápida. E com um agravante: vem sendo compradas para substituir outra HD, mostrando que o proprietário de HD tem interesse na moto zero.

E não se trata de trocar moto menor por outra maior, já vi colegas com Fat Boy trocando na Fat Bob, assim como colegas com Sportsters Iron fazendo o mesmo.

Agora é esperar que a nova fábrica consiga regularizar a demanda reprimida brevemente.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bate & Volta Club Med

HOG RJ sai para o Club Med amanhã (10/03). O passeio é sempre muito concorrido e para quem está disposto a curtir o day use é bom acordar cedo.

Com saída programada para 7h00 e como a loja Rio HD encontra-se fechada nesse horário, o local de partida será no estacionamento Parque dos Patins (Av. Borges de Medeiros, Lagoa). O horário mais cedo é para que se possa aproveitar o Club Med, inclusive participando do café da manhã no Resort.

De lá o trem segue pelo Rebouças, Francisco Bicalho, av. Brasil e Rio-Santos até o Club Med.

Para os colegas que não quiserem partir da Lagoa, haverá uma parada para reagrupamento no Dom Zelitus, em Itaguaí. O Dom Zelitus é um restaurante à beira da Rio-Santos, logo no seu início (cerca de 13 kms), dando oportunidade de curtir a estrada a todos que tiverem interesse em seguir no trem.

Nada impede chegada em separado, mas quanto mais tarde chegar, menos se aproveita o day use.

Nos vemos lá.

domingo, 4 de março de 2012

regulador de voltagem das Sportsters

No passeio do curso de orientação para viagens do HOG RJ feito ontem tivemos um defeito recorrente nas Sportsters: o regulador de voltagem soltou e ficou pedurado pelo cabo. Ocorreu em uma Sportster XL1200 custom, ainda sem placa, e, logo em seguida, em uma 883 R.

Motos novas, pilotos se iniciando com as HDs e ficou uma sensação de decepção: como solta uma peça em uma moto nova?

Eu era o cerra-fila do trem e parei para ajudar e pude perceber que o regulador de voltagem fica preso em uma trava que ficou frouxa com o trepidar do piso irregular da subida até Petropólis.

Prendi o regulador e seguimos viagem, mas fica o alerta: vale a pena verificar essa trava do regulador de voltagem. Ela deve ficar bem fechada para evitar esse tipo de acontecimento e não custa muito se os dealers fizerem uma revisão de entrega um pouco mais cuidadosa.

Ass Test HD 2012

Estive na Rio HD no curso de orientação para viagens do HOG e no salão de vendas já apareceram a Dyna Switchback e Ultra Glide Limited, além de várias Dynas Fat Bob.

Com isso, dos modelos apresentados no RHD, falta apenas a Ultra CVO (quatro companheiros já estão aguardando sua chegada).

E novidade precisa ser experimentada. Fazendo ass test nas motos que ficaram em exposição no salão da Rio HD, já se pode ter uma idéia do uso das motos.

A primeira impressão que tive dos modelos 2012 foi no evento RHD de novembro do ano passado, mas elas estavam devidamente presas em cavaletes que as deixavam em posição vertical, impossibilitando que se tivesse uma idéia de como seria efetivamente tirar a moto do repouso e sentir o peso parada.

Agora a situação muda um pouco de figura porque no ass test a gente senta, tira da posição de estacionamento, levanta, solta o descanso... enfim, imagina como vai ser a criança na rua.

Das motos 2012, a única que pude fazer test drive foi a XL1200 custom graças ao Feliciano que me permitiu isso na moto dele e falta fazer o ass test na CVO (acho que não se vai conseguir isso muito facilmente...).

As tourings (Ultra Limited e Street Glide) não confirmaram o conforto inicial de poder plantar o pé no chão sem grandes esforços. Estão um pouco mais altas que as 2011 e não me permitem colocar o pé todo no chão. Nada que um banco mais cavado não resolva, pois me permitirá fechar mais a perna e aumentar o comprimento útil da perna.

A Street Glide parece ser uma moto mais ágil pela falta do tour pack, mas para quem quer dar conforto ao garupa o tour pack faz falta. A solução do sissy bar não é a mais confortável e muito menos a mais bonita esteticamente. É uma ótima solução para quem quer viajar solo com o conforto de melhores suspensões e som na estrada. Acabamento mais espartano, a Street Glide custa de 6 a 8 mil reais mais barata que a prima Ultra Glide Limited e só a idéia de colocar um tour pack destacável para o conforto do garupa e maior espaço de bagagem já deve custar boa parte dessa diferença.

Além disso, a Street Glide não conta com faróis auxiliares, engine guard traseiro, comunicador com o passageiro e o rádio PX. É bom avaliar bem se vale a pena não pagar a diferença para a Ultra Limited.

Exposto dessa forma parece que a Limited é um bom negócio. Não deixa de ser, mas pelo preço em relação à Ultra Classic (aumentou quase 10%), podia ser melhor. Se o acabamento da Limited no painel é mais luxuoso, faltam os protetores de alforges de série na Classic e trocaram as lanternas do tour pack pela grelha (também sem lanterna). Traduzindo: você compra uma moto mais cara (justificando o preço da Street Glide), mas vai continuar gastando para deixar a moto com o equipamento de segurança do modelo descontinuado.

Sobre as Dynas, a Switchback é uma Dyna para pilotos mais bem comportados: alforges rígidos, wind shield e plataforma deixam a moto bem mais comportada do que as Super Glides que já estamos acostumados. No ass test fiquei bem confortável, não mexeria em nada para começar a rodar com ela. O banco é confortável, a posição das plataformas é boa e o guidão mini ape trazem bastante conforto para uma pilotagem menos esportiva. Como diria o Pedrão, é uma Dyna coxa.

Já a Fat Bob é sua antítese: guidão V-bar discreto montado em riser alto, com comando avançado e rodas largas, além da solução do escapamento 2x1, deixam a moto com cara bem esportiva. No ass test fiquei sentado muito para trás, mas nada que um badlander não resolva. É a minha preferida dentro da linha 2012.

A Blackline é moto de estilo e por isso já nasce com mais dificuldade de customizar. Belo projeto, bem minimalista valorizando a "falta" dos amortecedores traseiros, tanque grande e o grande motor. No ass test falta perna e braço para pilotar, mas não para segurar a moto. Baixa, agrada a maioria, na hora em que senta, mas desagrada a maioria na hora que tira do descanso. Vai merecer uma solução imaginativa para deixar o piloto na melhor posição.

A XL1200 é uma moto que considero pequena. Anda bem (já fiz test drive), de boa ergonomia e suspensões padrão Sportster. Se fosse me iniciar no mundo custom, começaria por ela, mas não ia ficar com ela original por muito tempo. A do Feliciano já trocou escapes, filtro, colocou alforges e wind shield... e a próxima modificação será o guidão, que ele prefere mais alto. Ainda assim é a moto preferida dele atualmente, mas mexeu bastante.

E para não dizer que não falo das V-Rods, a 10th edition traz a V-Rod mais confortável novamente. Guidão e pedaleiras mais bem posicionadas para mim do que a Muscle ou a Night Rod, deixam o ass test bom. Assusta apenas a grande inclinação que ela faz para ficar no descanso... parece que o chão não encosta nunca no descanso.

Boas opções, mas continuo com a minha Fat.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Club Med na programação do HOG RJ

Marcado mais um day use no Club Med de Mangaratiba: 10/03.

Passeio muito concorrido e ótima opção para passar o sábado.

A estrada é muito bonita, o local é excelente e o preço promocional negociado pelo companheiro Thierry Niquet é tudo de bom.

Saída do Parque dos Patins às 7h00 para poder aproveitar bastante o dia no Club Med.

Valor do day use: R$120,00/pessoa com acesso a todas as atrações do Med e direito à café da manhã e almoço com open bar incluindo refrigerantes, sucos, água, cerveja e whisky 8 anos.

opção em Botafogo

Na próxima segunda-feira (5/3) começa a parceria entre Magoo e Zé Roberto.

O Magoo é velho conhecido dos customizadores por suas pinturas exclusivas e o Zé Roberto é o ex-gerente HD, "queridão" na comunidade harleyra.

A promessa dessa parceira é criar uma opção para manter e customizar as HDs na Motokraft (R. General Severiano, 217).

A parceria já começa fazendo festa com happy hour na loja à partir das 17h.

Já falei para o Zé que estarei lá para comemorar a iniciativa.

Pilotagem em baixa velocidade

Ainda sobre pilotagem segura, o companheiro de HOG RJ Fernando Tanure oferece a segunda edição do módulo II do Riders Program do HOG no final de semana 10/11 de março.

A iniciativa segue os moldes da primeira edição, com teoria e prática envolvendo técnicas para ter maior controle das HDs em baixa velocidade.

Garanto que vida em cima de uma HD melhora muito com a confiança que se obtém ao dominar essas técnicas.

Maiores informações no site www.riderprogramrio.com .

Group Riding: to be or not to be

Tivemos um sério acidente há cerca de um mês onde um casal veio a falecer após colidir com um caminhão.

A colisão foi tão violenta que o pneu do caminhão estourou e o mesmo acabou tombando.

O casal seguia em viagem com um grupo de amigos, todos de HD, e todos seguindo fora da formação staggered prevista pelo Group Riding.

Mesmo assim a moto que vinha atrás colidiu com a moto caída e se acidentou com fraturas para os ocupantes da segunda moto.

Os colegas que vinham no trem disseram que se estivessem na formação teria sido pior pois o dominó derrubaria todos atrás da primeira moto.

Essa opinião foi levantada quando o HOG Rio programou a segunda edição do curso de orientação para viagem em grupo e mesmo assim se chegou a consenso que as informações do Group Riding são valiosas até mesmo para que os colegas formem sua opinião sobre seguir ou não os preceitos de pilotagem segura do Group Riding.

Eu sou defensor do curso e acho importante que se dissemine a prática do Group Riding. As práticas envolvem disciplina dos pilotos e a segurança de todos depende de cada um.

A decisão de participar ou não de um trem de motos será sempre individual, mas para participar é preciso conhecer as regras para garantir a segurança de todos que participam.

Portanto, para aqueles que querem conhecer melhor a técnica do Group Riding, curso teórico amanhã na loja Rio HD e passeio para por em prática a técnica no sábado pela manhã.

calor: como administrar o desconforto?

Este mês de fevereiro deve ter sido um dos mais quentes dos últimos anos e o desconforto causado pelo calor (e aumentado pela dissipação de calor vinda do motor Twin Cam) acaba sendo um fator importante na hora da pilotagem segura.

Se você pilota equipado, como manda a regra (capacete, casaco, calça, luva e bota), e se desloca no horários de pico por uma cidade como Rio ou São Paulo, o desconforto causado pelo equipamento de proteção acaba sendo fator gerador de estresse e consequente desatenção.

Se você pilota se permitindo diminuir a proteção, pode acabar se arrependendo por conta de um acidente.

Chegamos a uma situação entre a cruz e a espada.

Infelizmente não existe conduta perfeita.

Minha experiência é minizar o risco e aumentar o conforto. Se você decide abandonar luva ou bota o risco aumenta em uma proporção pequena e conseguindo maior conforto, vale a pena.

Se você decide abandonar o casaco e usa o capacete aberto, recomendo mais cautela na sua pilotagem pois seu risco em deixar pele pelo asfalto aumenta na mesma proporção em que você abusa do corredor, da velocidade ou de manobras mais audaciosas.

Sei que a intenção é aproveitar a versatilidade da motocicleta e sair logo do calor, mas lembre sempre que quanto menos equipado, maior deve ser sua preocupação com você, sua moto e o mundo à sua volta.

Vale sempre lembrar sobre a hidratação: a gente transpira bastante e perde água, principalmente no meio de carros e ônibus: procure beber água e se realmente dispensar o casaco, lembre do protetor solar.