domingo, 30 de dezembro de 2012

Troca de óleo

A recomendação que fiz no post anterior sobre a troca de óleo antes de sair em viagem no fim de ano trouxe alguns comentários sobre mistura de lubrificantes, qual lubrificante usar, filtro de óleo entre outros comentários.

Vale lembrar que quando você troca o óleo, você não mistura lubrificantes: escoa o antigo e repõe com lubrificante novo. A mistura ocorre quanto você completa o nível do óleo sem respeitar a especificação do lubrificante que está usando. Eu sugiro que se use inclusive a mesma marca do lubrificante existente, coisa nem sempre possível.

O manual das TC recomenda o 20W50 ou 10W40 como sendo os melhores e não cita a especificação para a primária e caixa de marchas, apenas o p/n do óleo com a marca HD (p/n 99851-05).

A minha Fat usa o MOTUL desde os tempos do Grupo Izzo. Como o lubrificante com a marca HD (recomendado no manual) não era importado e o Grupo Izzo tinha acordo com a francesa MOTUL, eles usavam a marca e a maioria das oficinas especializadas seguiu essa recomendação, sendo normal encontrar o MOTUL nas melhores oficinas que cuidam de HDs, mas nada impede o uso de outra marca.

A lista de lubrificantes que as oficinas (autorizadas ou especializadas) usam para os Twin Cam costuma ser a seguinte:

  • motor: Motul 5100 semi-sintético classificação 15W50 API SL
  • caixa primária: Motul Transoil Expert 10W40 API GL-4
  • caixa de marchas: Motul Gearbox 80W90 API GL-4/GL-5
  • suspensão: Motul Fork Expert 15W (existem especificações 10W e 20W)
No caso de motores mais antigos que não tem reservatórios separados para motor e caixa primária (caso dos EVO que equipavam as softail e tourings até 1999 e equipam as Sportsters até hoje), as autorizadas usam o Motul 5100 para motor e caixa primária e mantendo a mesma especificação para caixa de marchas e suspensão, coisa que as oficinas especializadas não fazem.

As especializadas recomendam troca de óleo em intervalos mais curtos (4000 kms ao invés de 8000 kms) e lubrificantes de base mineral com a especificação 20W50, sendo o mais indicado por eles o MOTUL 3000 20W50 API SG e Hipóides SAE 90W API GL-4 para a caixa de marchas (o Dotz da Ride´n´Roll recomenda fortemente o AC-Delco).

Vale lembrar mais uma vez que a marca usada nas oficinas não é uma bíblia a ser seguida, você pode usar qualquer marca desde que respeite a especificação.

A especificação SAE leva em consideração a viscosidade (capacidade que óleo tem de fluir a partir de determinada temperatura) em temperaturas de inverno (Winter, por isso a letra W) e verão: 20W50 significa que tem viscosidade a partir de 20ºC com motores frios e 50ºC com motores quentes. 

A especificação API leva em consideração o serviço sendo a letra S específica para serviço em veiculos automotores e a letra seguinte indicando o combustível usado: C para motores diesel e da letra F em diante para veículos movidos a mistura de gasolina, atualmente a classificação mais alta é a SM.

A escolha do lubrificante mineral ou sintético vai representar um intervalo maior ou menor para a troca. O lubrificante mineral tem menor durabilidade em serviço, oxidando e formando borras mais rapidamente e necessita de trocas mais frequentes para evitar desgaste do motor pela deterioração das suas capacidades de lubrificação. Indica-se trocas para lubrificantes minerais a cada 4000 kms enquanto o sintético (no nosso caso, semi-sintético) a cada 8000 kms.

Filtros de óleo devem ser substituídos a cada troca, as autorizadas costumam usar os originais HD, mas os aftermarket K&N não deixam nada a desejar. A melhor opção nacional é o Fram, mas muita gente tem preconceito contra ele. A indicação na tabela Fram para as HDs é o PH6022, normalmente encontrado na cor laranja, já a K&N tem indicações diferentes para cada ano e modelo podendo ser pretos ou cromados.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Fim de ano chegando: vai viajar?

Pois é, se o natal é uma festa familiar, o Reveillon é uma festa para os amigos.

E muita gente viaja para festejar. Este ano teremos um belo feriadão, com o primeiro de janeiro na terça e um 31/12 enforcado na segunda.

Se vai colocar a moto na estrada, não custa fazer uma revisão rápida dos detalhes mais simples como calibrar pneus, verificar óleo e dar uma olhada nas condições da moto como a espessura das pastilhas.

Fazer revisão mais detalhada, nessa época do ano, é complicado... corre o risco de ter a moto entregue só depois do Reveillon.

Se você está chegando perto da revisão, pense em trocar pelo menos o óleo do motor. Deixe o filtro para a volta e use um lubrificante mineral com especificação 20W50. A marca é o menos importante, desde que seja atendida a especificação.

Por que não sintético? Porque dificilmente você vai partir para fazer mais de 4000 kms no Reveillon, o custo é menor e você não sente pena de chegar e fazer a revisão periódica que já devia ter feito antes de viajar.

E faça um favor a si mesmo: se achar que os pneus ou pastilhas não aguentam a viagem, vá de carro ou não vá. Vão haver outros Reveillons.

Agora é escolher bem o equipamento, não esquecendo que a estrada vai estar quente e pode encontrar muito trânsito, e preparar o roteiro. Deixe a roupa de chuva a mão (chuva é característica do verão) e não esqueça de se hidratar nas paradas.

E boa viagem!

nova lei seca: presunção de culpa

Entrou em vigor pouco antes das festas de natal a nova redação dos artigos do CTB que tratam de direção sob ação de efeitos do alcool, e agora substâncias entorpecentes.

Nas blitzes feitas nas cidades já se tem notícia de prisão em flagrante de motoristas que mesmo se recusando a exame do bafômetro e tendo suas carteiras apreendidas e veículos rebocados, foram encaminhados à delegacia sob alegação de evidência visual de estarem embriagados.

A PRF segue em operação coibindo a direção de motoristas alcoolizados seguindo também a nova redação do CTB.

Multas em dobro, autos sendo lavrados, veículos rebocados e motoristas presos em flagrante: nova realidade para a terra brasilis? Estradas e ruas seguras com o afastamento de motoristas irresponsáveis? O Estado está preocupado com a segurança no trânsito?

Para mim as mudanças estão longe de atender essas respostas. As multas em dobro servem para educar quem? Não é o motorista bebado, esse vai pagar ou não a multa e seguir a vida bebendo. O Estado vai arrecadar mais, as blitzes vão aumentar buscando autuar cada vez mais os motoristas e os acidentes vão continuar.

A ameaça de prisão para os que apresentarem sinais de embriaguez vai servir como freio para os irresponsáveis? Também acho que não. Vão ser encaminhados à DP, lavra-se o termo circunstanciado, paga-se fiança e mais tarde, na frente do conciliador assina-se o termo da transação penal pagando cestas básicas.

O grande ônus da mudança da redação dos artigos fica para o motorista que não bebeu e não quer fazer o exame do bafômetro, ou aquele que não gostaria de fazer o exame por não ter certeza se aquele bombom de licor que comeu junto com o café não vai acusar um índice acima do permitido.

Com a nova redação onde a autoridade pode apresentar qualquer prova aceitável no Direito que puder coletar para comprovar o flagrante, o motorista deixa de ser inocente até prova em contrário pois a autoridade tem presunção de verdade em seu depoimento e se quiser alegar que você mostra sinais de embriaguez cabe ao acusado provar o contrário e a melhor forma é a prova pericial, fazendo o exame e comprovando estar abaixo do índice.

Mesmo sem entrar no mérito que é dever do CONTRAN estabelecer norma complementar especificando que sinais externos comprovam a embriaguez e isso ainda não foi feito, a nova redação já está em vigor e não adianta mais você se recusar ao bafômetro. As consequencias podem ter uma dimensão que ninguém imagina e a lei na terra brasilis só consegue punir aqueles que tem algo a perder.

Hoje, você está bebado até provar o contrário. Educar o motorista para evitar os acidentes e dirigir somente em condições normais, mantendo o veículo em boas condições de uso? Isso ninguém vai fazer.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Boas Festas

Este fim de semana termina o calendário de festas públicas e começamos a comemorar e relembrar o ano de 2012 entre familiares e amigos.

A todos que acompanham o blog, boas festas e grande natal. Que 2013 seja ainda mais animado e com mais kms pela frente.

Vamos comemorar com a Brian Setzer Orchestra

e seguem as comemorações

Se o calendário maia falhar, teremos mais confraternizações no final de semana.

O HOG RJ tem o café com Rock, onde a banda Mad Cats anima o café da manhã na loja Rio HD e logo em seguida parte o trem de natal levando presentes para serem distribuídos na Igreja da Penha.

O trem terá escolta dos batedores do Batalhão de Guardas e parte às 10h.

Na Zona Sul do Rio, a Brazil Custom também encerra 2012 com café da manhã seguido de churrasco de confraternização.

Tudo acontece no dia 22/12, logo depois do final do calendário maia.

Mais um sábado para chutar o balde.

domingo, 16 de dezembro de 2012

diretoria HOG RJ se despediu

Festa de fim de ano do HOG RJ: a festa correu muito bem, quase 300 pessoas confraternizando na Rio HD com direito a um show da Rio Rock & Blues Band além do DJ que fez todos dançarem durante a noite.


E com o final de 2012 a atual diretoria do HOG RJ aproveitou a ocasião para se despedir e dar espaço para renovar a diretoria. Os diretores Rodrigo Azevedo e Silvana de Faria, junto com o Head Road Captain Artur Albuquerque estão de parabéns pelo trabalho realizado. Um ano dedicando o tempo livre deles ao trabalho de mostrar e integrar os calouros na comunidade HD.

Vale a ressaltar o empenho dos três cabeças da diretoria para fazer do Chapter RJ uma escola para os calouros no mundo HD.
Foram passeios semanais, curtos e longos, mas sempre partindo para estrada e levando de 30 a 40 calouros para seus batismos na estrada. Com a ajuda do staff de Capitães de Estrada (eu fui um deles), o Chapter RJ fez mais de 12000kms em 2012.
Eu acompanhei  perto da metade desses Kms, de carro com a Silvana fazendo apoio ao trem ou na Fat cerrando fila e posso dizer que foi bem legal ver o desenvolvimento de vários calouros ao longo de 2012. Muitos que vi começando a rodar com suas HDs zero já formaram seu grupo menor e passaram a escolher os passeios interessantes para fazer, dentro da melhor filosofia do HOG: criar uma convivência entre os proprietários de HDs.
A diretoria, com o apoio do dealer, conseguiu organizar alguns cursos com dicas para a pilotagem em grupo (com direito a passeio para por em prática o que havia sido conversado), abriu espaço para a divulgação de cursos de pilotagem a fim de aprimorar a técnica nas HDs (sempre com valores diferenciados para os membros do HOG RJ) e ainda conseguiu colocar em prática, com o suporte da Brazil Bike Travel, a idéia de levar um grupo para se iniciar nas viagens internacionais: em final de agosto deste ano, o HOG RJ proporcionou aos colegas de Chapter,  interessados em vivenciar a experiência de rodar com uma HD nos EUA, a oportunidade de passar um final de semana prolongado em Miami/Key West fazendo vários passeios com direito a pernoite em Key West e Miami em motos alugadas. Experiência bem sucedida que rendeu vários elogios à iniciativa de fazer percursos menores dentro dos EUA privilegiando a convivência e o batismo nas estradas norte-americanas.
Além desse trabalho, a diretoria deu o pontapé para a volta do caráter beneficiente que sempre pautou as atividades do HOG no Brasil. Foram organizadas festas temáticas ao longo do ano que serviram para estreitar os laços entre os membros do Chapter e para arrecadar fundos a fim de auxiliar entidades de apoio à infância e velhice.
Não se pode deixar de mencionar o grande apoio que o dealer deu às iniciativas da diretoria, chegando a ter de  contornar alguns maus entendidos entre a diretoria do Chapter e a diretoria do HOG Brasil. Certo que chegou-se ao fim do ano com uma avaliação bastante positiva por parte do HOG Brasil do trabalho feito no Chapter RJ, que não pretende ser o melhor ou maior entre os Chapters brasileiros, mas com certeza é um dos mais agitados e marca presença exatamente pelas iniciativas que coloca em prática como a viagem internacional, a presença de uma Diretora dedicada à organização dos eventos ou o retorno das atividades beneficentes.
Enfim, parabéns ao Rodrigo pela energia que sempre contagiou os demais colegas, colocando o grupo sempre em primeiro lugar; a Silvana pela disposição na retomada dos trabalhos beneficentes e na organização da estrutura dos passeios fosse reservando restaurantes ou conversando com gerentes para ver a possibilidade de tornar o passeio mais prazeiroso; e ao Artur por ter colocado a serviço dos calouros toda a sua experiência nos milhares de quilômetros percorridos pelo mundo, a simples presença do nosso Head Road Captain nos locais já era uma atração para o passeio.
Finalmente, não se pode deixar de citar os Road Captains mais assíduos: Paulo Kastrup, Carlos Martins e Sérgio Gaspar que estiveram na maior parte dos passeios com suas motos; Fernando Tanure com suas participações nos cursos de pilotagem em grupo e os colegas que, junto comigo, se revezaram cerrando fila quando a coisa apertava: Claudio Cerqueira e Newton Valle.


O último passeio do ano está marcada para o próximo sábado, quando parte o trem de natal fazendo a entrega de brinquedos na Igreja da Penha.

Novidades sobre a nova diretoria só em 2013 já que o dealer ainda não escolheu os novos Diretores e Head Road Captain.

sábado, 15 de dezembro de 2012

estilos de customização: qual o melhor ponto de partida?

Se vê muita coisa nos encontros, muita coisa nos cafés da manhã (dealer ou oficinas especializadas) e muita coisa na internet.

Não sou customizador, mas existem alguns detalhes que tornam qualquer customização dinheiro jogado fora porque como diz o Pedrão do Hecho a mano, a customização está nos detalhes.

Tentar colocar um ape hanger em uma V-Rod (e já vi isso publicado na web) não é das melhores idéias, assim como colocar um guidão Tomazzelli digno de uma café racer em uma Fat Boy.

A customização reflete seu gosto e é possível transformar tudo, desde uma Mobylete em Bobber como é o caso dos Tonguinhas ou uma Electra Glide em uma café racer ou chopper.. tudo questão de dinheiro e projeto.

Se você escolher bem o ponto de partida, a customização vai ser mais fácil, menos onerosa e necessitar de menos adaptações no projeto original.

O modelo HD mais versátil é sem dúvida a Sportster. Aceita quase tudo: só não vi uma Chopper partindo do quadro original. Café Racer é a linha que mais me agrada na Sportster e a própria HDMC tem uma Bobber original partindo da Sportster: a Sportster 48.

Outra base interessante para uma Café Racer é a XR1200. Mudanças simples de tanque e rodas já trazem ela para um estilo menos moderno lembrando bastante as primeiras Café Racers inglesas. Afinal, guidão e pedaleiras recuadas já fazem parte do projeto original.

Já para as Bobbers, partindo de quadros FL tudo fica mais simples. Mudanças pequenas em paralamas, pneus e banco já deixam a moto praticamente pronta. Gosto mais quando a base usa aros 16. E o que são os quadros FL: Softail e Tourings. Usando as softail ainda se consegue uma aparência de Hard Tail pois os amortecedores estão embaixo do quadro deixando a balança exposta.

Um estilo que vejo pouco são as Choppers e um ponto de partida muito bom são os chassis FX pois te permitem angular a suspensão dianteira com pouco investimento deixando o tanque em uma linha direta com a balança traseira. Se conseguir um quadro com a roda 200 como as FXST de 2007 em diante, melhor ainda. Vai faltar muito pouco: um guidão e um banco com pouca espuma para manter a linha reta do chassi e a sua Chopper está no jeito.

Uma moto não precisa ter dobro do seu valor em acessórios para ter um bom resultado. Vale mais a pena gastar a sobra aproveitando a moto.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

e seguem as festividades de fim de ano

Este sábado tem café da manhã na Fazzi (R. Siqueira Campos, 83 - Santa Rosa, Niterói) com direito a mini garage sale. Para quem ainda não foi, vale a viagem até mesmo para conhecer alguns dos trabalhos da Fazzi, que conquistou o primeiro lugar entre as motos customizadas na edição deste ano do RHD.

E a noite tem a festa de final do ano do HOG RJ onde a diretoria atual se despede e cumprimenta a nova diretoria escolhida pelo dealer carioca. Ainda não se sabe a composição da nova diretoria, mas desde já desejo aos colegas disposição para manter o trabalho iniciado pela diretoria que se despede.

A festa, como sempre, tem caráter beneficiente e acontece na loja da Rio HD, com convite sendo vendido via Pag Seguro (consulte a fan page do HOG RIO no Facebook) ou com a Priscila (secretária do HOG) na própria loja. Quem não comprou, tem  de correr porque os convites já se esgotaram e o dealer carioca autorizou a venda de apenas mais 50 ingressos, aumentando a lotação de 250 para 300 pessoas.

HDMC no Brasil

A HDMC segue sua expansão pelo mercado brasileiro: Nas últimas semanas foram inauguradas as lojas de Fortaleza e Recife e a loja de Ribeirão Preto está prestes a iniciar suas atividades (21/12).

Enquanto isso, o cenário do pós-venda muda, para pior. Além de permanecer o cenário já conhecido de falta de peças e modelos para pronta-entrega, agora estamos começando a ler reclamações em sites de defesa do consumidor sobre demora na baixa do gravame e consequente liberação para emplacamento, notadamente em motos compradas à vista.

A última reclamação que foi veiculada nas redes sociais relata demora de 45 dias para entrega da moto e 15 dias para baixa do gravame, total de 60 dias para liberar a moto como nos bons tempos do Grupo Izzo.

Como não foi divulgado o modelo da moto, não dá para saber se isso ocorre em função da "empurroterapia" que a HDMC Brasil vem usando para desovar os modelos 12/12 de fim de produção ou se foi um tradicional "gato por lebre".

O que se deve notar é a necessidade de transparência nas negociações, já que o consumidor alertava para o fato de não haver aviso de tanta demora, sem falar na demora seguinte para a baixa do gravame.

A falta de informação não deve voltar a ser uma constante nas vendas de motos zeros. Já tive oportunidade de comentar o fato com o gerente da loja do Rio e um dos argumentos que ele usou é a falta de adaptação do fábrica de Manaus às necessidades do mercado nacional, pois a fábrica segue uma programação para montagem que nem sempre atende à procura, e isso causa espera por determinados modelos.

Como exemplo, posso citar o caso das Ultra Limited que estão chegando para atender pedidos feitos há 60 dias. Já são modelos 12/13 e muitos dos colegas em lista de espera desistiram das encomendas ao longo do longo prazo, seja mudando para outro modelo, seja cancelando o negócio por ter negociado com outro dealer fora do seu domicílio, ou seja porque se sentiu mal tratado pela marca e migrou para outra marca.

Não entrando no mérito da questão da defasagem entre os modelos vendidos no Brasil e os modelos apresentados nos EUA e que atendem o mercado importador (Europa, Austrália, Africa do Sul e até mesmo a vizinha Argentina tem os mesmos modelos), a lista de espera não pode esperar que a meta anual seja atingida para começar a ser atendida, como é o caso. Deve haver uma contingência da fábrica que permita o atendimento das encomendas mesmo que isso atrapalhe a meta programada. Mostrar serviço não se resume a bater meta, mostrar serviço é principalmente atender bem o cliente, ainda mais na HDMC onde o cliente é o principal ativo da empresa.

Ainda assim, não é aceitável o prazo de quinze dias para baixa do gravame, visto isto não acontecer com todos os dealers, ainda mais para quem já integraliza o pagamento na hora da negociação. Acho que a HDMC deve pedir explicações sobre o assunto já o que o prazo normal para esse procedimento (normal no mercado de carros e motos) é de no máximo 5 dias.

Se existe má-fé, deve ser coibida. Se existe desorganização do dealer, deve ser corrigida, mas não se pode aceitar que o consumidor seja impedido de licenciar a moto paga, seja por ele ou por um banco, por um procedimento administrativo.


sábado, 8 de dezembro de 2012

sábado cheio

Hoje tem!

Hoje tem churrasco no Jacir em Piraí e o HOG RJ sai da loja Rio HD às 10h00. Trajeto para conhecer a Transoeste e a subida da Serra do Piloto em Mangaratiba (estrada que liga Mangaratiba a Barra do Piraí). A volta está programada pela Dutra. Para quem ainda não conhece a fazenda Califórnia, vale a pena. Não só pela estrada, que informam estar em ótimas condições, mas também para dar um abraço no Jacir pelo aniversário.

E hoje tem Garage Sale começando às 13h e sem hora para acabar. Esta edição volta a ser realizada na Rua Ceará, local bastante conhecido pelas oficinas e pelas sedes dos MCs. Mais tradicional que isso, não tem.

Como já postou o Lord no LOM, hoje é dia para chutar o balde!


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

HDMC mostra linha 2013

A imprensa especializada já publicou e os colegas blogueiros também já postaram sobre o assunto: a HDMC Brasil, através do próprio presidente, lançou a linha 2013.

Esperava ver alguma coisa no salão da Rio HD, mas ainda não receberam nenhum modelo. Aliás o salão de vendas estava praticamente vazio, com algumas Irons, Blacklines e V-Rods.

Sem surpresas, mantendo os motores TC 103 somente na família Touring e apresentando apenas as novas cores e somente quatro modelos comemorativos em edição limitada (Electra Limited, Fat Boy, Heritage e Dyna Super Glide Custom), assim é o catálogo 2013.

Quem esperava o desembarque da Softail Slim ou a Sportster 72, que foram as novidades anunciadas pela matriz, perdeu seu tempo e talvez alguma oportunidade nas promoções de final de estoque 2012.

O que a fábrica brasileira traz como diferencial para este ano são duas versões da XL 1200 C que fazem parte do programa de customização de fábrica. Elas são modificadas em relação ao modelo já conhecido por uma nova opção de cores, pintura de motor, rodas e guidão.

E para os fãs da XR1200: ela continua presente no catálogo brasileiro mesmo já estando fora do catálogo americano.

O novo catálogo também confirma um realinhamento de preços e quem esperou pelas novidades vai gastar um pouco mais. Por exemplo, a Fat Boy tradicional tem preço inicial de R$ 49.400,00.

No site da HDMC Brasil você pode ver o catálogo e os preços iniciais, que podem ser majorados ou sofrer descontos conforme a política de vendas de cada dealer e carga de impostos estaduais ( http://www.harley-davidson.com/pt_BR/Motorcycles/motorcycles.html ).