sexta-feira, 26 de julho de 2013

minha HD precisa ser trocada?

A HDMC segue batendo metas e o número de proprietários segue aumentando. Com as últimas postagens sobre as compras de motos zero e usada, também aumentaram as mensagens no e-mail com dúvidas se chegou a hora de trocar de HD.

Já postei sobre isso em fevereiro de 2012 (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2012/02/qual-o-momento-para-trocar-de-moto.html) e mantenho a minha opinião: se pode trocar e quer trocar, troca!

Não tem um momento certo para isso. Se formos racionalizar, a manutenção periódica tem certos momentos em que fica mais cara (troca de pneus, troca de tensores, etc.) ou em caso de acidente, o custo do reparo pode inviabilizar fazendo valer a pena não investir na moto, vendendo no estado e usando o valor da oficina para amortizar o preço da nova.

Bacana na teoria, mas ainda não conheci ninguém que tenha levado isso para frente.

Também falam muito nas vantagens que uma moto mais nova traz, como o ABS ou a solução de um defeito crônico (tensores nos TC88, "rebolada" das tourings anteriores à 2009, etc..). Muita gente se anima com isso e fala em fazer um upgrade na moto. Também já foi assunto de postagem (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/01/upgrade-fazer-ou-trocar-de-moto.html).

Novamente, se for racionalizar vai ter motivo de sobra para trocar de moto, mas continuo não conhecendo ninguém que tenha se desfeito de uma moto antiga por achar que não vive sem ABS.

Se colocar na ponta do lápis, a "economia" em manter sua moto atualizada não compensa (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/03/o-mito-da-economia-na-troca-de-veiculo.html).

Depois de sete anos com a minha Fat Boy, continuo sem pensar em trocar de moto. Ando pensando em uma segunda moto, mas não penso em trocar simplesmente porque a moto não precisa ser trocada... ainda.

Não descarto uma troca no momento em que a Fat deixar de me atender como sempre atendeu ou mudar meu perfil de utilização (voltar a andar garupado, por exemplo).

Pense nisso antes de trocar de moto e se arrepender. A gente troca quando está na pilha para trocar por motivos bem menos racionais e você não precisa justificar (talvez para a sua esposa... sei lá) porque trocou de moto. Responda apenas que trocou porque estava com vontade de trocar.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

problemas de uma HD fora do catálogo

Mais uma postagem do Old Dog que vale a leitura: http://olddogcycles.com/2013/07/minha-harley-saiu-de-linha-e-agora.html/comment-page-1#comment-1469 

Irretocável e vou aproveitar já que o assunto da compra da HD está em alta: a grande dificuldade na compra de uma moto fora de linha é alguma peça específica do modelo, que pode deixar a moto parada até conseguir uma solução. Minha moto está passando por isso: tenho um defeito que ainda não solucionei, estou na base da tentativa e erro, e já tive que peneirar o mercado para achar uma peça. Mas nada que já não aconteça com as motos em garantia.

A maioria dos interessados em comprar sua HD acabam deixando de lado um modelo que lhes interessa apenas pelo anúncio que a fábrica pretende encerrar a sua montagem. Esse é um pensamento de quem comprar carro zero pensando em trocar no final do ano e efetivamente não vai se aplicar a uma HD.

Muitas motos que saíram de linha foram bastante valorizadas, como é a Softail Deuce. Não dá para saber se a XR1200 ou a Blackline (bolas da vez) terão valorização ou não quando estiverem fora de linha. O que dá para saber é que elas continuarão sendo mantidas pelos seus proprietários, mesmo fora de linha.

Provavelmente com as mesmas dificuldades em manter uma Fat Boy 2006 com motor TC88, que também saiu de linha e foi substituída por uma moto totalmente diferente apesar de manter o mesmo nome.

E como proprietário de uma moto fora de linha, posso dizer que não é muito diferente de manter uma moto em período de garantia (no máximo dois anos de fabricação).

Se a sua ideia é comprar uma HD, compre a que lhe agrade e tente fazer o melhor negócio possível. O uso compensa.

inverno chegou: se prepare para o frio em cima da moto

Direto do blog do Old Dog vem algumas dicas para aturar o frio em cima da moto: http://olddogcycles.com/2013/07/como-aguentar-o-frio-de-moto.html

Aqui no Rio, o frio normalmente vem acompanhado da chuva, e com a umidade aumenta a sensação térmica de frio.... e faz frio na cidade nesta semana, e como faz.

Hora de tirar do armário forros dos casacos, fleeces, segunda pele, luvas e botas impermeáveis, bandanas no pescoço e usar o capacete fechado.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

HD usada: como avaliar as ofertas escapando do japonês "Takaro"

Mercado de HD usada é um mundo diferente. Normalmente você pode encontrar muitas ofertas interessantes ao lado de ofertas completamente fora do razoável.

Começando pela valorização excessiva da moto carburada que traz o mito do "potato potato potato", mas mesmo assim será uma motocicleta antiga, com rodagem alta e problemas do uso ou pelo contrário, com rodagem baixa com problemas pela falta de uso. Normalmente com o preço pedido por uma carburada você consegue uma injetada dois ou três anos mais novas (em alguns casos, como pinturas comemorativas ou motores mais tradicionais, essa diferença pode ser de cinco a dez anos mais novas).

Além disso temos a customização que é muito valorizada por quem faz, mas decididamente importa muito pouco para quem não tem as preferências de quem customizou, e quanto mais específica, mais cara para fazer e mais difícil ser vendida.

Achar o preço justo é tarefa complicada para vendedor e comprador. Já postei sobre esse mercado pela ótica do vendedor (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2011/11/como-anda-o-mercado-de-hd-usada.html) e recebo muitas perguntas sobre a compra a ser feita: se o preço pedido é justo, a escolha a ser feita entre dois modelos, como saber se a moto está em boas condições e coisas do gênero.

Falar sobre estado da moto sem ver é coisa para adivinho. Recomendo fortemente a compra de motos usadas, principalmente quando se conhece o vendedor porque pelo dono você sabe como foi mantida a moto até agora.

Mas nem todo mundo circula na comunidade, muitos estão na primeira HD e pedem referências ou forma de olhar a moto para saber se vale o preço pedido. Sugiro levar um mecânico junto se você não tem experiência para avaliar o estado geral. Se não tiver um mecânico de confiança, contrate um: tem vários mecânicos que podem prestar assessoria.

Se ainda assim, não tiver como e for sozinho verifique o mínimo necessário: procure por marcas no quadro, olhe bem os pneus procurando o TWI (marca que indica o final da vida útil), veja se ainda são os pneus originais (Dunlop HD ou Michelin Scorcher), passe a mão pela pintura para sentir se existem descontinuidades, ligue a moto e veja se a  partida está muito difícil (bateria em fim de vida útil), dê uma volta e verifique se a quilometragem condiz com o desgaste da moto (baixa quilometragem com pneus muito gastos não é boa referência para a venda).

Pneus gastos, bateria em fim de vida útil ou quilometragem próxima de manutenção preventiva onerosa devem ser levados em conta na hora de negociar: um jogo de pneus dificilmente custará menos de R$1000, uma bateria vai ficar em cerca de R$500 e uma troca de tensores da corrente de comando é coisa para R$2000.

Dar valor aos acessórios que não interessam também vale na hora de negociar. Do mesmo jeito que o vendedor gastou para colocá-los, você vai gastar para tirá-los. Você pode até conseguir renegociar esses acessórios que não te interessam, mas é melhor falar para o vendedor que eles não interessam e que irão representar custo para você e dê opção ao vendedor de retirá-los para revender. Desse jeito você não herda o que não quer e mostra que prefere um valor mais justo pela moto do que o valor do anúncio, sem esquecer de pedir os equipamentos originais, senão você vai ter que gastar para retirar o que não te serve e investir antes do que pretendia na moto que você está comprando.

Já vi pinturas sendo vendidas como acessórios, mas nem todo mundo está disposto a pagar por Flames se deseja customizar na linha Skull. E isso vale para um série de acessórios de catálogo que simplesmente não serão valorizadas por quem não aprecia a linha adotada na customização.

Do mesmo modo, avalie os acessórios que estão sendo oferecidos. Um escapamento e filtro de ar esportivos custam algo perto de R$3500, mas é preço do acessório novo e não podem servir como parâmetro para avaliar algo que está usado. Do mesmo modo que a moto, os acessórios depreciam com o uso e por mais que você queira o escape que está na moto, não acredito que você esteja disposto a pagar preço de escape novo por um escape que já tenha uso.

Alterações mecânicas devem ser muito bem avaliadas: uma transformação mal feita é fonte inesgotável de problemas, como exemplo as transformações das 883 em 1200. De 2009 em diante deve ser feita modificando o pistão, já que esse pistão não aceita mais usinagens, com risco de trinca e perder o motor. Se a referência não for boa, melhor continuar procurando.

Em resumo, procure uma moto que te agrade ou o mais próximo do original: compare valores e o que é oferecido nos anúncios e proponha algo justo. Não vale a pena buscar um "negócio da china" se tiver encontrado o que você procura... pode não encontrar novamente.

Um exemplo prático: Sportster 883R: zero km custa R$29900 e precisa ser encomendada já que o modelo mais encontrado é a Iron. As 2008 (antes da mudança dos pistões e com mais facilidade de serem modificadas para 1200) são encontradas com valores entre R$19700 e R$44900 (fonte: www.moto.com.br) e já deve contar com a possibilidade de gastar com bateria nova.

Valor razoável para depreciação nesses 5 anos: 35% o que deixa a moto com preço perto dos R$19500 (tabela FIPE R$20475) e as ofertas mais próximas (R$19700/R$20000) são motos muito pouco modificadas, com baixa quilometragem (entre 10000 e 20000 kms), mas com muitas acessórios inúteis para mim como banco confort, sissy bar ou seca suvaco que não valem como atrativos, pelo contrário: terei despesa para deixar a moto ao meu gosto.

A primeira da lista que me interessa (amortecedor PS, escape V&H, comando avançado) é oferecida por R$21500, 10% acima do preço depreciado e com 28000 kms rodados. Dependendo do estado dos pneus e bateria, já terá um custo de R$1500 para trocar, deixa de gastar pelo menos R$4000 com escape/comando/amortecedor e é a moto com preço justo que aparece na lista do moto.com.

Olhando as mais caras: a oferta de R$ 44900 é uma customização bastante pessoal: pintura fosca, escape e filtro esportivo (não fala sobre dispositivo para remapear), mesa larga sem paralama dianteiro, placa lateral, banco de molas, comando avançado, suspensão progressive, pouco rodada (mas os pneus não são os originais) e placa lateral (o que pode ser um problema para licenciar). Interessante, mas muito além do que faria em uma 883R.

A oferta de R$30000 é uma moto que conheço e tem uma customização muito pessoal, baseada nas Knuckle Head, meio seca e outros acessórios vintage. Para quem gosta, é um trabalho muito bem feito e muito bem conservada. Não dá para avaliar bem por ser realmente uma customização de gosto muito pessoal: quem gosta valoriza, quem não gosta coloca defeito.

A oferta de R$27500 é uma customização que não valorizo: guidão não me agrada, assim como filtro de ar e a frente com aspecto nipônico, definitivamente fora de valor para a minha avaliação. Em seguida temos uma oferta de R$26000 que investiu muito na estética e pouco na parte mecânica: com filtro e escape sem fazer referência a remapeamento, pintura exclusiva e mesa larga lembra a Sportster 48, mas sem o comando avançado e com um guidão barrinha que forçou a realocação do velocímetro, vai custar caro para refazer e caro para comprar.

O restante das ofertas sai do preço ideal: algumas tem escape/filtro, banco de molas e guidão modificado, outras apenas a baixa quilometragem como atrativos, mas nada que seja interessante do meu ponto de vista.

Apenas como comparação, a Sportster do Kahuna foi colocada à venda em março desse ano (não sei se já foi vendida) por R$26000 (nem sei se ele ainda mantém esse preço se continuar à venda): 2008 com comando avançado, escape V&H, suspensão PS na dianteira e pneumática (original Road King) na traseira, remapeamento feito com SEST, mas com um detalhe diferencial: foi transformada para 1200, com nova embreagem para acompanhar o novo motor e mapa ajustado em dinamômetro. A pintura é customizada, usa mini ape Roland Sands e placa lateral.

Por mais que não valorize esses últimos detalhes e provavelmente voltasse ao original (guidão e placa), ainda assim a modificação mecânica bem feita é um investimento alto que deve ser valorizado, principalmente por quem compre já pensando nisso. Tempo e dinheiro a serem gastos que serão convertidos em uso imediato compensam a diferença de pouco mais de 30% a mais no valor ideal para uma R 2008, portanto justo para quem procura uma Sportster para modificar.

Se não valeria a pena investir mais um pouco e comprar a moto zero ou procurar outro modelo é assunto para outro tópico.


domingo, 21 de julho de 2013

pensamentos impuros

Com a Fat parada há quase um mês por conta de um defeito que ainda não descobri a causa e em plena crise de abstinência, começo a cultivar os pensamentos impuros de ter uma segunda moto.

Problema principal é sempre o mesmo: falta recursos para comprar a moto desejada e o que sobra não chega para comprar nem mesmo uma segunda opção.

Hoje estou muito inclinado a ter uma escolha bem diferente na garagem: um R1200R Classic da BMW, série comemorativa 90 anos que já está equipada com o novo boxer de cabeçotes com refrigeração líquida.

Por mais que digam ser uma traição, não vejo no catálogo HD um modelo que me motive a ter uma segunda HD na garagem. E já flertei com vários modelos, mas nenhum que realmente apresente motivos para encarar um novo carnê.

Meu perfil de uso continua o mesmo, que já é bem atendido pela minha Fat. Comprar uma moto equivalente é bobagem, mas a tendência a encarar problemas semelhantes (falta de peças e falta de maior experiência para diagnosticar bem os defeitos que aparecem) animam a buscar uma segunda moto, de preferência uma que seja novidade: por isso os pensamentos impuros a respeito da R1200R.

A moto representa uma clássica totalmente modernizada, com todo aparato eletrônico para aumentar a segurança, e uma completa novidade para mim.

Problema é encarar o valor da compra acima dos R$60K (barata na comparação com as GS, GTL e RT) e seus custos inerentes de seguro, emplacamento e manutenção totalmente dependente da autorizada.

Baixando a bola e procurando algo que não agrida tanto ao bolso, já teria que me virar com uma Big Trail, que não me atrai de jeito nenhum, uma Iron zero ou uma Road King custom 03/04 onde a mecânica seria minha conhecida.

A moto zero tem a grande vantagem da facilidade em ser negociada: pequena entrada e carnê longo ajudam muito na hora do aperto. A RK custom tem a dificuldade de ser encontrada e conseguir um financiamento no banco.

Bom mesmo seria comprar a R1200R sem entrada com carnê bem elástico....

quinta-feira, 18 de julho de 2013

tente ler um pouco mais do que as letras juntas

Muitas vezes a gente posta alguma coisa no blog e sofre um bocado de críticas exatamente porque as pessoas não tem a mesma experiência que te motivou a postar sobre o assunto.

Tá no blog do Old Dog e vale a leitura (http://olddogcycles.com/2013/07/porque-eu-ando-de-moto.html):

Quando brinquei em outro post dizendo que andar de moto na chuva formava caráter, recebi inúmeras críticas (o post original você pode ver aqui). As pessoas reclamaram dizendo que precisam trabalhar de terno, que é desconfortável, que elas não era menos motoqueiras por causa disso, e por aí vai. Para esses eu só tenho uma coisa a dizer:
Vocês não entenderam o propósito da coisa.
Pra mim, andar de moto é uma filosofia de vida. E muitas vezes ela se resume nessa frase aí de cima. Eu não de sei muita coisa, mas disso aí eu tenho certeza. Vou tentar ilustrar melhor.
A fantasia mais comum sobre andar de moto é a de cruzar longas estradas vazias, cruzando paisagens como as do deserto americano, em um belo dia sem nuvens. Cabelos ao vento, o sol brilhando sobre o metal, e o ronco do motor se espalhando por quilômetros. Depois de um dia inteiro rodando, você para em um bar repleto de pessoas como você, e vai tomar uma cerveja ao som de um blues ou rock and roll.
Mas quem anda de moto, sabe que isso não existe. Você vai sair de casa, e enfrentar trânsito, buracos e pessoas falando ao celular, doidas para derrubar você. Quando você finalmente chegar na estrada, ela não estará vazia, e você terá que disputar espaço com caminhões, que vão esperar até você estar bem perto para atacar com aquela nuvem negra de fumaça, que impregna até a alma.
Se for um dia quente, sua jaqueta irá se transformar em uma sucursal do inferno no momento que você começa a reduzir a velocidade. Mas se o dia estiver frio, o vento vai procurar a mais ínfima brecha da sua roupa, e entrar com força total congelando seus ossos.
Ao parar, os cabelos ao vento são substituídos pelo cabelo amassado, e você fica com aquela aparência de quem acabou de acordar aonde quer que vá. Dependendo da distância percorrida, você vai estar tão moído que vai querer dormir de botas sobre a cama. Foda-se o bar…
E é justamente por isso que eu gosto tanto de andar de moto.
Esses pequenos incômodos me fazem estar presente em cada momento da pilotagem. Nenhum outro veículo deixa você tão próximo dos elementos. Você sente na pele as mudanças de temperatura, os cheiros de cada local, se conectando de alguma forma com aquelas cidades passando rapidamente ao seu lado. A chuva que cai sem aviso, a sujeira na pista, o calor, o frio, o vento, as imperfeições, tudo isso me faz sentir como se eu estivesse em uma aventura.
É por isso que se vive mais em alguns minutos em cima de uma moto, do que algumas pessoas vivem numa vida inteira.

terça-feira, 16 de julho de 2013

decidiu pela compra da moto zero?

Sempre me perguntam sobre cuidados na hora de comprar uma moto zero e vou copiar uma resposta que dei para um colega que está se iniciando na convivência com as HDs.

Inicialmente, não se apresse e perca tempo, tanto na hora de pegar a moto quanto na hora de rodar com ela.

Na hora da entrega pergunte tudo ao vendedor e o que ele não souber responder, pergunte ao gerente. Não saia do dealer com dúvida sobre o funcionamento da moto.

O sistema anti-furto vale um lembrete: teste os dois comandos do alarme que vai receber para ter certeza que eles estão devidamente ativados na programação da ECU, isso já te garante um sossego na hora que o dispositivo de uso ficar descarregado (e isso é uma pergunta a ser feita: como saber se o dispositivo está com a bateria fraca. Se ele não souber, existe uma luz vermelha junto ao eixo do ponteiro do velocímetro que se fica piscando quando o alarme está ativado e a moto parada, e se essa luz piscar ou acender durante o seu uso indica problema no dispositivo, normalmente bateria fraca).

Verifique buzina (as vezes acontecem algumas trocas "por engano" para solucionar problemas de buzina em garantia e a gente só percebe mais tarde), luzes (aperte pedal e manete de freio em separado para ter certeza de que os switches estão funcionando bem) incluindo o alerta (use os dois piscas ao mesmo tempo), fundo das plataformas (pequenos escorregões na hora da descarga ou subindo/descendo bancada do mecânico que a gente não lembra de conferir) e se tiver alguma marca ou risco abaixe e dê uma conferida na pintura do fundo do quadro, gire o guidão para esquerda e direita verificando se não tem calo na direção (falta de graxa) ou cabo marcando o tanque (guidão mau colocado pode deixar o cabo esticado em curva e marcando a pintura do tanque). Faça uma inspeção visual e passe a mão na pintura, seus dedos devem escorregar por igual. Se tiver algum lugar onde escorregue com mais facilidade ou dificuldade indica pintura heterogênea por um polimento localizado para tirar alguma mancha ou risco afetando a pintura original.

Melhor ser conhecido como "chato" para exigir os seus direitos de consumidor do que penar mais tarde para conseguir arrumar uma bobagem não percebida.

Saindo com a moto lembre que os primeiros 100 kms são para você se acostumar com o peso da moto e os limites de inclinação e a moto se habituar a rodar perdendo a cera dos pneus e lixando pastilhas e discos. É comum deixar a moto tombar parado ou parando porque deixou a moto tombar abaixo do centro de gravidade ou porque travou a roda da frente na parada ao pressionar demais o manete com a roda esterçada.

Use os próximos 100 kms para acostumar com o ABS: os trancos no pedal e no manete são normais e indicam que o ABS está em ação. Costuma assustar na hora em que entra em funcionamento, por isso dê algumas freadas bruscas para sentir o funcionamento e se acostumar a ele evitando sustos na hora que realmente for preciso.

Depois dos 200 kms é rodar e perceber o que precisa ser feito para estabelecer prioridades.

Eu começaria procurando a melhor posição na moto. Passeios curtos de casa ao trabalho não cansam, mas se você usar esses trajetos curtos para perceber se está com os braços muito esticados ou curvando sua coluna para alcançar os comandos já deve procurar uma solução porque em trajetos maiores fazendo viagens isso vai fazer uma diferença significativa no prazer em pilotar sua moto.

Se estiver muito longe dos comandos comece procurando um riser para trazer o guidão mais para perto de você ou um guidão novo. Melhor iniciar pelo riser: menor custo.

Se não conseguir plantar os pés no chão a solução vai passar pelo banco: um banco mais cavado ou um encosto lombar podem ajudar a achar a melhor solução.

Sissy bar, wind shield (parabrisa) e mata cachorro eu recomendo os originais HD. São todos plug'n'play e não dão aporrinhação na colocação. Desses três uso apenas o sissy bar, destacável com um trava para evitar os amigos do alheio. O wind shield HD também é destacável e de fácil montagem/desmontagem. Já o mata cachorro (engine guard) acho feio, mas o meu preferido é o moustache (p/n 49155-09A).

Pedaleiras adicionais para esticar as pernas são facilmente encontradas, e podem ser de qualquer marca. São presas no mata cachorro (se você tiver um) e no caso do moustache você precisa avaliar se consegue usar a parte superior dele para esticar suas pernas. Se não usar mata cachorro e quiser usar essas pedaleiras, recomendo as high ways pegs da Kuryakin Mark IV: são suportes para pedaleiras (compradas em separado) que ficam presas no quadro, no mesmo lugar da fixação do mata cachorro.

Não uso alforges, prefiro as bolsas que vão "sentadas" no lugar do garupa quando viajo sozinho ou no bagageiro do sissy bar. Viajando sozinho, com a bolsa "sentada" atrás de vim ganho um encosto excelente. Para usar essas bolsas você vai precisar de um sissy bar. Se não optar pelo sissy bar, só alforge.

Mecânicamente falando, tente aturar a dissipação de calor até a primeira revisão e compare a moto antes e depois da revisão. Se o resultado continuar te incomodando parta para o Stage I (escapes e filtro esportivo com regulagem da injeção). Se a idéia é colocar um escape esportivo, novamente tente aguentar até a primeira revisão (confesso que não aturei: troquei com três dias de uso) para poder avaliar a real necessidade do filtro esportivo e regulagem da injeção. Você pode sentir uma perda de torque em baixa rotação e isso pode ser ou não um incomodo no uso da moto. Se não te incomodar e a dissipação de calor também não for insuportável para você deixe a moto assim. A injeção cuida do resto.

Decidindo melhorar a performance terminando de soltar as travas da configuração stock trocando o filtro de ar, recomendo o kit SE (p/n 29773-02C) que traz o back plate, elemento de filtro de ar, junta e respiros e você usa a capa do filtro original. Trocar apenas o elemento do filtro de ar não vai trazer efeito porque a entrada continuará restrita. A mera troca do elemento do filtro de ar não requer uma regulagem da injeção da mesma forma que a mera troca do escape. Pode manter a injeção com o mapa original sem problema.

Trocando filtro e escape, você não escapa mais da regulagem da injeção. Usei a moto nessa configuração e sem regulagem por um ano e posso te afirmar que os ganhos após a regulagem são muito grandes. A moto modifica muito.

Para regular a injeção começa o problema. Sua moto já conta com uma eletrônica diferenciada, com comunicação de sensores e ECU mais rápida, provavelmente para otimizar o ABS e preparar a moto para uma revolução eletrônica envolvendo controle de tração e estabilidade. Ainda não acontece, mas já deixa a coisa mais complicada para os gerenciadores no mercado.

As opções mais procuradas são o Red Line, Suricato, Power Commander, MasterTune TTS, SEPST HD e Thunder Max.

A escolha é pessoal.

Quanto ao equipamento: capacete e casaco são fundamentais. A linha de jaquetas HD é muito boa. Problema é custo, mas as boas jaquetas de couro de marcas como Alpine Stars ou Arlen Ness não são muito mais em conta e tem um corte mais "esportivo". Melhor custo só mesmo em jaquetas de cordura, mas essas costumam acabar mais rápido: minha Nightfall já conta com sete anos de uso e na mesma época comprei uma jaqueta de cordura HD (40% mais barata) que não durou dois anos de uso.

Capacete HD não vale a pena. São caros e fornecidos por fabricantes menos tradicionais como HJC. Prefiro as marcas tradicionais. Já tive Arai, Shoei, Shark, Nolan e AGV, além de coquinhos sem marca. Gosto dos AGV e Nolan, atualmente tenho três que vou alternando conforme o uso.

Luvas e botas HD são boas, mas acho que o custo não compensa. Alpine Stars tem uma linha muito boa de luvas e preços melhores. Botas Timberland são tão boas quanto as HDs e custam em média 30% mais barato, e eu gosto muito das Caterpillar, a workline steel toe tem proteção em aço na ponta e no calcanhar. Tem muita bota nacional interessante como as Nomades e Guaterlá, é questão de gosto.

Bom, tá longo, mas acho que serve para começar a vida como harleyro.

Sorte na estrada.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

HOG RJ vai a Teresópolis

Para quem quiser aproveitar o bom tempo previsto para o fim de semana, o HOG RJ marcou passeio para Teresópolis.

Almoço no restaurante Villa da Picanha e saída da loja Rio HD às 9h30.

Aproveite o café da manhã para comprar o ingresso para a Festa Julina que acontece 20/07.

Chegue com a moto abastecida.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

HDMC: números primeiro semestre

A ABRACICLO publicou os dados referentes à venda e produção de motocicletas em junho.

A HDMC vendeu no primeiro semestre 3993 unidades, a best seller do primeiro semestre foi a XL 1200 Custom com 461 unidades vendidas seguida pela Electra Glide Ultra Limited e Fat Boy com 325 unidades vendidas. A Iron aparece na quinta posição com 303 unidades e as vendas para as forças policiais deixaram a Road King Police na sexta posição com 301 unidades. Na seqüência até a décima posição vem Night Rod Special com 276; Fat Boy Special com 266; Muscle com 237 e Road King com 221.

A Dyna Switchback é o mico do ano até agora: 42 unidades, seguida da Blackline com 77 e a decepção foi mesmo a Street Glide com 118 unidades vendidas.

Decepção porque iniciou muito bem no ano passado. Parece que a suspensão traseira com molas e pré carga de cinco posições (perdeu a suspensão com regulagem pneumática característica das tourings) afastou o consumidor, que voltou a dar preferência à Road King: ouvir som na estrada parece que não empolga tanto quanto o conforto da suspensão pneumática.

Para esse volume de vendas, a planta de Manaus produziu 4067 unidades mostrando que não existe excesso de produção e em breve estarão batendo a meta prevista para 2013.

Se a HDMC continuar com esse ritmo de vendas fará seu melhor ano no Brasil: cerca de 8000 unidades vendidas.

Os concorrentes, BMW e a novata Triumph parecem que irão incomodar.

A BMW já figura com um modelo entre os dez mais vendidos. O catálogo não é tão grande quanto a HDMC, mas se continuar como mostrou no primeiro semestre deve vender 7300 unidades (foram emplacadadas 999 importadas e 2651 nacionais contra 11 importadas (CVO) e 3787 nacionais da HDMC).

A Triumph inaugurou sua loja no Rio e vem tendo bastante público com divulgação através da estratégia conhecida de oferecer café da manhã aos sábados. Tiger e Bonneville puxam a marca.

A HDMC segue a frente, mas ainda há tempo para isso se inverter, como foi no ano passado, e o pós venda BMW vem sendo um diferencial importante quando o consumidor pensa em trocar a sua HD: tem muita gente cansada dos problemas conhecidos e migrando de marca. O life style tá valendo para os calouros, mas os veteranos estão dando mais valor ao tratamento e a não ter aporrinhação mais na frente.

domingo, 7 de julho de 2013

preparativos para uma viagem longa: você se lembra de você mesmo?

Muitos colegas se programam para viajar durante dias, fazendo um trajeto com muitos quilômetros. Férias acertadas, moto revisada, bagagem separada e arrumada, gps (será?), som escolhido e equipamento para encarar o que aparecer na estrada (casaco, bota, luva, capacete, roupa de chuva, segunda pele e etc.).

Tudo muito bom, mas você tem condição de ficar em cima da moto por dias inteiros? Qual a sua real condição física para fazer uma viagem longa?

Já vi muita gente chegando quebrada depois de 500 kms e fico imaginando esse mesmo cara no final de sete dias fazendo 500 kms/dia. Não aguenta. Em algum momento a fadiga e as dores no corpo vão cobrar um preço pelo estresse que o corpo foi submetido.

E se você vai, tem de voltar. Ou vai fazer o que com a moto? Contratar o "coxex"?

Prepare-se para encarar a estrada de forma adequada: procure estar em forma física para aturar a mesma posição por longo período, planeje paradas em intervalos regulares para descanso e comer/beber alguma coisa. É mais importante chegar bem que chegar cedo. Garanto que vale a pena estar em boas condições para aproveitar a noite conversando e vendo o que tem de novidade do que chegar e se "internar" no hotel para tentar encarar a "maratona" do dia seguinte.

Outra sugestão: não se superestime. Se você achar que não aguenta, procure outra solução para participar do passeio. Não atrapalhe o passeio de seus amigos simplesmente porque não quis dar o braço a torcer. Melhor aguentar as brincadeiras, mas participar delas.

Eu mesmo estou planejando uma viagem para o evento de Milwaukee, mas os recentes acontecimentos que passei (há coisa de uma semana estava internado passando mal) deixaram a minha saúde pouco confiável. Irei de carro com a Silvana e vou contar com a boa vontade dos amigos para me deixarem tirar uma "casquinha" das motos deles. Silvana se sente mais a vontade comigo no carro, eu me sinto melhor por não criar uma possibilidade de atrasar o passeio e vamos participar da mesma maneira: comemorar é sempre bom, mas comemorar se divertindo é muito melhor.

HOG RJ faz sua primeira festa

E a primeira festa do HOG RJ já tem data: 20/07 na loja Rio HD acontece a festa Julina.

Ingressos a venda na loja ou no pag-seguro.

Acessem a página do HOG RJ no facebook, aba de eventos para maiores informações.

HD 110th Experience Milwaukee: shows ticketados

Quem comprou ingressos para as atrações pagas do evento americano (Aerosmith, Kid Rock e Toby Keith) já pode imprimir seus tickets.

O site do Ticketmaster já disponibiliza os ingressos na conta de quem fez a compra no site.

Ainda se encontram ingressos para o show de Toby Keith. Aerosmith e Kid Rock estão esgotados.

sábado, 6 de julho de 2013

SERT ficou obsoleto

Minha interface SERT é antiga, praticamente a mesma idade da moto, e a sucessão de versões do Windows e o aperfeiçoamento dos notebooks simplesmente inviabilizaram o uso dessa interface que, em tese, seria um acessório válido ao longo da vida útil da moto.

Estou tendo um problema com a Fat onde uma das possíveis soluções seria um novo download do mapa da injeção. Até aí não teria problema: bastaria conectar o computador e fazer isso.

Engano meu: o computador que eu usava, um netbook Acer One, simplesmente deixou de funcionar há algum tempo e venho usando o software no meu computador atual, um notebook Dell i5.

O computador antigo usava Win XP e tinha porta serial, importante para conectar o SERT ao computador.

O computador atual usa Win 7 e não tem porta serial.

O software do SERT e do SEPST rodam no computador atual, do mesmo jeito que rodavam no computador antigo.

Dessa forma, usando um adaptador USB/serial, fui programar a injeção usando o SERT com o computador atual. A interface e o software reconheceram a ECU, colocaram o part number da ECU e o mapa em uso, mas não fez o download do mapa, dando uma msg de erro informando a impossibilidade de continuar (parou em 20% do processo) e avisando para contatar um dealer HD.

Problema com injeção, busca na web por uma solução. No fórum V-Twin, um colega americano reportou o mesmo problema, e a solução foi usar um computador com Win XP, dessa forma fui buscar um computador com esse sistema operacional.

Aí aparece a obsolescência do SERT: computador com win XP (ou anterior) e porta serial não são mais encontrados. Procurei no trabalho, passei msg nas redes sociais (Filipe me ofereceu um do trabalho, mas preferi não aceitar por ser próprio federal) e acabei encontrando um note na casa da minha irmã. Notebook HP antigo, com senha que ninguém lembrava e acabei precisando quebrar a senha esquecida para usar o computador.

Feito isso, consegui programar novamente a ECU.

Resumo da ópera: o SERT, que seria uma interface para casar com a moto, na realidade morre antes da moto. Hoje em dia não se consegue atualizar essa interface e não sei se o SEPST consegue ser atualizado, embora as versões "c" rodem com Win 7 (mas os computadores novos já estão sendo vendidos com o Win 8) e para conseguir voltar a programar a ECU com eficiência serei obrigado a abandonar o SERT ou manter um computador velho junto com a caixa de ferramentas.

Por essas e por outras que sinto saudade dos carburadores.

"iron butt" nas viagens: isso é realmente necessário?

Em tempos de Facebook a gente acompanha as viagens dos amigos com bastante regularidade.

O que mais tenho visto é o total percorrido e o número de dias para fazê-lo. Eu mesmo posto essas informações sobre as viagens que fiz aqui no blog para ilustrar melhor a viagem.

Boas viagens nem sempre são viagens longas, mas várias viagens menores que completam um trajeto maior.

Já recusei e continuarei recusando convites que simplesmente se resumem a sentar na moto e pilotar até cansar, sem se preocupar em aproveitar o convívio com os amigos ou parar simplesmente para uma fotografia. Já passei desse tempo que a adrenalina era a principal motivação.

Se você pretende viajar para aproveitar o tempo de estio, programe-se para curtir a viagem e não o destino. Imprevistos acontecem e encarar um trecho mais longo para compensar um imprevisto faz parte da viagem, mas sair de casa pensando em fazer 1000 kms para ficar mais um dia no destino é imprudência, sem falar na chateação para a sua garupa que nada terá para fazer além de sentar na garupa da moto durante todo o dia. E você ainda é capaz de reclamar do mau humor dela.

São vários relatos de aventuras longas, tenho alguns amigos como Artur Albuquerque e Rômulo Provetti que se preparam para alcançar destinos como Alaska, Machu Pichu, Atacama e Ushuaia levando sempre em consideração esse o compromisso entre viajar e alcançar o destino.

Aproveite bem as suas viagens para acumular experiências de vida e não para poder dizer que fez 1000 kms em um dia. Como dizem sempre: se tiver de explicar mais, você vai continuar sem entender.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Tiradentes Bike Fest 2013

Mais uma vez, não fui.

Entre os que foram, como o Alex que estava comentando diretamente do evento na postagem que fiz sobre o evento ainda na programação, alguns gostaram e outros não.

Evento é isso: não vai agradar a todos.

Fazendo um balanço sobre as opiniões, dá para dizer que o evento cresceu bastante, a estrutura da cidade não está dando conta do recado e alguns dealers de marcas como HD e Triumph estão apostando no evento como forma de divulgar e alcançar novos clientes.

Além disso notei uma "antecipação" do início do evento: com início previsto para quinta feira, muita gente já colocou a moto na estrada na terça, e não foram os amigos que vieram do sul do país, como o Wilson Roque, mas sim amigos cariocas que fazem do evento em Tiradentes um pretexto para uma viagem mais longa dentro do Brasil.

Muitos dos que saíram na terça foram visitar as cidades históricas antes de ir para o evento em Tiradentes, aproveitando bem uma semana que precisa ser enforcada para aproveitar os pacotes que a rede hoteleira de Tiradentes enfia goela abaixo de quem quer se hospedar lá durante o evento. Impossível conseguir um pacote que não inclua três noites, e mesmo que só parte na sexta tem de pagar pela noite de quinta.

Outra tendência foi a de evitar a noite de sábado. O sábado tem sido tradicionalmente o dia de maior público, a cidade fica bem difícil para conseguir um serviço como refeições ou até mesmo um garrafa de água, com filas grandes e um atendimento bem diferente daquele que se acostuma a ter quando a pequena cidade não abriga o evento. Com isso, uma série de eventos privados, dentro das pousadas ou em restaurantes fechados ao público aconteceram.

As críticas ficaram por conta dos preços e dos problemas decorrentes da super lotação da cidade. Normal para um evento que continua crescendo.

Não tive notícias de acidentes na estrada, alguns enguiços e todos os amigos que foram, retornaram com mais estórias para contar.

Agora só em 2014.

Retomando o blog

Quase quinze dias sem escrever por falta de novidades, bastante trabalho e um fim de semana internado por conta de um mal estar, estou de volta.

Meu tempo livre tem sido no fim de semana, e neste último acabei com problema de saúde que acabou em um check up quase completo. Resultado: tenho boa saúde, mas saber porque passei mal continua um mistério.

Novidades no Brasil tem sido as manifestações, o futebol e as ações políticas para minimizar os desejos da população de ter uma vida melhor. Ou seja, nada relacionado com a motocicleta e tudo para atrapalhar o tempo livre destinado ao laser.

Li os blogs do Bayer, do Pedrão e do Roque, deixei de lado os demais por falta de animo durante o fim de semana para o computador.

Vale a leitura do blog do Roque, onde ele relata a "viagem molhada" para Minas Gerais e de lambuja fala (bem) do evento de Tiradentes.

Aliás, o evento de Tiradentes foi outra coisa que acabou prejudicada pela internação: pretendia um B&V para almoçar com um amigo que fazia aniversário e comemorou (pela segunda vez) por lá.

De resto, é isso tudo: estou de volta. Obrigado aos que souberam da internação e procuraram notícias, ainda devo alguns telefonemas, mas vou tentar pagar as dívidas.