sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Garage Sale no domingo

Domingo, 30/08, acontece mais um evento de Garage Sale promovido pelo Biker Friends e Blood Biker, com apoio do Bike Wash.

O evento serve também para reinauguração da Bike Wash e conta com diversos parceiros, entre eles a Rio Harley-Davidson, Rider Pro e 1220 motos.

Começa às 14h na Av. Ayrton Senna 4701.

Vale a pena dar uma passada no evento.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

catálogo 2016 HDMC divulgado nos EUA

No último domingo, com direito a transmissão ao vivo, foi divulgado o novo catálago da HDMC.


O resumo da ópera é a adoção de novas suspensões na família Sportster: serão reguláveis, tanto na dianteira quanto na traseira; aprimoramento da eletrônica na família Softail com a adoção de acelerador eletrônico e cruise control, adoção do motor TC103 High Output (versões A e B) e novas cores.

Não temos modelos novos, mas sim uma série nova de softails: a série S, oferecida apenas para a Fat Boy e Slim. Essa série será limitada, a princípio exclusiva para o mercado americano, e contará com um motor TC110 Screaming Eagle. Esse motor é diferente do motor que equipou a série CVO, já que não conta com a refrigeração híbirida adotada na Limited e Street Glide e será mais forte que o motor que equipou a Deluxe CVO, gerando 10% a mais de torque e potência.

Sobre o catálogo brasileiro seguem apenas especulações. Dan Morel aposta que teremos a nova versão das Softails, com o motor TC103B High Output e eletrônica melhorada, uma vez que o mercado japonês (nosso espelho) já anunciou a aposentadoria do TC96B. 

Mas as Dynas seguem com o motor antigo, válido também para o mercado japonês.

As modificações nas Sportsters devem ocorrer também por aqui (resta saber se as regulagens possíveis com as novas suspensões serão suficientes para aturar o nosso piso).

As Street continuam sendo uma incógnita e temos muitas apostas na chegada da Slim, mas nada confirmado.

As VRSC e Touring seguem sem alterações, com exceção de novas cores.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

evento de moto: ir ou não ir, essa é a questão....

Final de semana passado tivemos o tradicional evento de Penedo. Um pouco atrasado na data por problemas de relacionamento entre organização e prefeitura, mas o evento saiu.

Eu não me preocupei em fazer reserva por estar voltando de viagem, no máximo faria um bate&volta com quem tivesse disposição.

Quem esteve lá, gostou do evento. Além do tradicionais expositores e bandas locais, a Rio Harley-Davidson montou stande e o HOG RJ marcou presença em um bate&volta com 70 motos.

Como não há evento que segure a pessoa no mesmo lugar o tempo todo, muitas fotos que vi (a maioria) foram fora do local do evento, mostrando uma tendência de que os eventos estão sendo pretextos para grupos de amigos fazerem uma viagem e confraternizarem.

Com essa nova tendência, o comércio local fica muito ativo e é normal a espera por uma mesa.

Não li queixas sobre o evento e o ponto negativo acabou sendo o homicídio de um motociclista por pessoa ainda não identificada. As versões são contraditórias, mas a que vem tendo maior divulgação teria o morto alcoolizado mexendo com as mulheres de terceiros e um desses aproveitou o momento em que o morto teria ido ao banheiro para matá-lo com tiro na nuca.

Interessante é que essa mesma justificativa, dessa vez no caminho reverso: o assassino teria sido retirado de um evento patrocinado por um MC em Ponta Grossa por estar mexendo com a mulher de terceiros, retornou com mais dois amigos e matou dois, feriu outros dois (um deles acabou morrendo no hospital). E já temos mais um relato de homicídio em Ponta Grossa de outro membro do MC patrocinador desse evento.

Por conta desses fatos já li e já me perguntaram se vale a pena ir aos eventos. Eu não tenho ido desde 2012, não me fez falta. Já estive nas cidades que normalmente organizam esses eventos em datas fora da temporada de eventos, junto com outros amigos e aproveitei da mesma forma.

Os eventos vem atraindo cada vez mais curiosos, além de grupos recém-formados e calouros em duas rodas, achando que todos são "irmãos".

Não é assim. Dificilmente um desconhecido se enturma em um grupo coeso de amigos apenas por ter a moto da mesma marca. Desculpe se venderam isso para você, mas repito: não é assim.

Evento de motos foi feito para curtir com os amigos e reencontrar outros amigos que a gente não vê faz tempo. Evento de motos não é café da manhã para enturmar calouros.

Em evento de motos vale a regra do convite: se não foi convidado, não force a convivência.

Lembre disso e com certeza você vai aproveitar bastante o evento que comparecer.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CVO Street Glide

Ontem tive a oportunidade de andar na versão CVO da Street Glide, moto do amigo Ronaldo Cataldi que está com ela há uma semana.

O mais interessante é que até agora não consegui sequer agendar um test drive na versão Special da Street Glide junto ao dealer carioca, mas como a gente sempre comenta: não são os dealers que vendem, somos nós que compramos.

Enfim, vamos ao que interessa: a CVO é uma versão "customizada de fábrica", com importantes diferenciais mecânicos e de acabamento. Como uma série limitada, vieram poucas para o Brasil e aqui no Rio tenho conhecimento de apenas três rodando, todas com amigos meus.

A pintura da moto, o banco do piloto e garupa personalizados, o amplificador traseiro e falantes nos alforges laterais, além dos mesmos já seguirem a tendência bagger de alforges alongados já são suficientes para chamar a atenção, mesmo daqueles que não tem ideia do modelo ser um modelo diferenciado.

Quem conhece e compara com a versão standard reconhece os melhoramentos que o modelo recebeu: o motor de 110 ci, a suspensão dianteira reforçada, freios Brembo, a caixa cruise que deixou os engates mais fáceis e o motor de refrigeração híbrida fazem muita diferença na comparação entre as versões da Street Glide, que já havia sido atualizada com a adoção do Rushmore Project (ABS Reflex, nova aerodinâmica e embreagem hidráulica).

Acrescente a isso detalhes de acabamento como a tampa do tanque escamoteável e não necessitar de chave para ligar a moto (a chave serve apenas para travar o guidão), punhos e plataformas e não tem como não ficar impressionado logo no primeiro contato.

Já no ass test a CVO já se mostrou melhor que a standard pelo banco mais baixo e que permitiu plantar os pés sem dificuldade. A posição de pilotagem é boa, com os comandos bem posicionados e um guidão com uma altura confortável (pelo menos para mim que não sou alto). 

Rodando a moto se mostrou muito amigável. Andei no trânsito de 18h30 pelas ruas do Leblon e saí do Rota com todo o cuidado, não só porque a moto não é minha, mas também porque não tinha ideia de como seria andar com aquela moto.

Na terceira esquina já parecia que tinha milhares de quilômetros rodados de tão fácil que a moto se mostrou rodando no trânsito. A moto tem uma direção bem leve, muito torque a disposição e freia com muita eficiência. Não deu para ir muito mais longe que usar a terceira marcha e as suspensões parecem ser muito confortáveis, apesar de todos reclamarem da suspensão Showa de regulagem milimétrica ao invés da tradicional suspensão traseira hidropneumática.

Ajuda nessa análise o fato de não ser um usuário de Touring para fazer uma comparação melhor entre as suspensões, e portanto sem o "vício" da suspensão com regulagem à ar.

A menor altura do solo que a Street Glide tem em relação às demais Tourings para mim é uma vantagem, mas para muitos é motivo de reclamação.

Outra reclamação fica pelo conforto da garupa que não tem o tourpack para montar o sofá, mas é o estilo da moto.

Acredito que na estrada seria ainda mais rápida a adaptação.

Ponto fraco na CVO está relacionado com a carenagem que disfarça o radiador e vaso de expansão. Por conta dessa carenagem e do banco mais baixo, os joelhos acabam ficando dobrados em um angulo que vai cansar em viagens, mas nada que uma highway peg no mata cachorro não resolva.

Outros dois detalhes necessitam de uma adaptação: a embreagem hidraúlica é dura (e na moto do Cataldi precisava ser regulada) e o morcego que obriga ao piloto a se acostumar a olhar mais longe da moto.

Fazendo uma comparação com a Road King Police, melhor HD que já tive oportunidade de fazer o test drive (também por gentileza de um amigo), a Street CVO é mais "mansa" e por isso mesmo mais fácil de pilotar. Mesmo com um motor ligeiramente menor, a RK Police arranca com mais disposição e manobra com mais agilidade por conta da altura do solo maior permitindo maior inclinação, mas nem por isso a Street CVO parece ser uma moto com menos apetite para a estrada e as manobras em baixa velocidade.

Sobre o estilo, eu gosto do estilo mais simples da Street Glide que o estilo clássico das Electras e Road Kings, mas é uma moto para rodar solo na maior parte do tempo ao contrário das outras duas primas Tourings que tem garupas bem mais confortáveis.

O preço da CVO é bem salgado: R$111.000,00 no site da HDMC, mas sei que última vendida atingiu R$118.000,00. Comparando com os R$77.000,00 da versão Special seria preciso que a moto fosse realmente muito melhor, e na minha opinião é.

Resumo da ópera: para o projeto 2015 que foi adiado, a minha primeira opção é uma CVO usada, inclusive já estou pegando "senha" para quando os amigos decidirem trocar.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

presente de dia dos pais: Bell Custom 500 RSD Check it

A turma aqui de casa se juntou e me presenteou com um capacete novo: o Bell Custom 500 com a pintura criada pela Roland Sands para a Bell no modelo Check it.

É o meu primeiro capacete "old school" e preciso me acostumar com o peso pluma e o uso de googles ao invés de viseira.

Como acessório, a Bell oferece uma viseira Buble, mas acho pouco prática para quem usa óculos uma vez que fica fixa e atrapalha na hora de colocar os óculos com o capacete.

Outro acessório, esse sim devo comprar, é a pala. A pala ajuda bastante na hora que estou de frente para o sol, bastando baixar a cabeça para não ser ofuscado pela luminosidade, além de combinar com o estilo do capacete.







O capacete é muito bem acabado, com uma pintura de bom gosto e friso em cobre ao longo da abertura. Bastante leve e com forro interno diferenciado em relação aos capacetes comerciais que estava acostumado.

Esse capacete tem laterais bem finas e concentra a proteção no topo da cabeça. O diamêtro interno é bastante justo e cheguei a ficar incomodado na têmpora, mas já estou abaixando o forro interno com as mãos no local onde a pressão era maior deixando o capacete mais confortável.


Por conta desse detalhe, eu recomendo que vistam o capacete antes de comprar. Já li alguns relatos de problemas com compras via internet onde o capacete foi comprado tendo como parâmetro os tamanhos dos modelos mais comercializados.

Eu cheguei a experimentar um tamanho maior, mas para mim não serviu: uma vez vestido, o capacete afundava até a altura dos olhos atrapalhando a visão.

Usei o capacete hoje, primeiro com os googles com o elástico por dentro do capacete e depois com o elástico por fora. Prefiro por fora por não pressionar os meus óculos nos olhos.

Rodando, o capacete se mostrou silencioso (para um capacete sem viseira), onde o vento não atrapalhou, senti um pouco de diferença em relação ao N-44 pela parede lateral mais fina e a nunca mais exposta, mas gostei. Vai melhorar com o uso.

Definitivamente é um capacete para uso na cidade, em velocidade menor, pela baixa proteção que oferece ao rosto. Para ir e voltar do trabalho nos dias quentes do verão carioca vai ser perfeito.

Esse capacete está sendo importado pela Star Racer, importadora dos produtos Alpine Star, foi homologado junto ao INMETRO (temo o maldito selo) e esteve em pré-venda pelo preço promocional de R$499,00. Ainda não divulgaram o preço após a entrega dos capacetes que foram encomendados durante o período promocional.

Aqui no Rio, a Kpa7 é revendedora Star Racer e foi onde retirei o capacete por ter dado preferência à loja física (poderia ter recebido diretamente do importador via correio). A loja tinha estoque do Custom 500, inclusive na pintura Check It.

De acordo com o Fernando, dono da Kpa7, o capacete tem tido muita procura e quem tiver interesse é bom fazer contato ou ir direto à loja porque o importador já encerrou a pré-venda e não disponibilizou novas unidades para venda via internet.

sábado, 8 de agosto de 2015

catálogo 2016

Para 2016 quem vem apresentando novidades é a Polaris.

A empresa é dona de duas marcas importantes no mercado americano: a Indian e a Victory.

Os modelos da Indian já foram divulgados pelo Dan Morel no seu blog (https://drdanmorel.wordpress.com/2015/07/27/2016-indian-motorcycles-modelos-lancados/) e a Victory passa a frente da HDMC e lança a primeira moto com propulsão elétrica: Empulse TT.


Sobre a HDMC nada foi confirmado, ainda aguarda-se o Dealer Convention já que em Sturgis nada foi mostrado.


Para o Brasil a única novidade confirmada é a Scout como primeiro modelo da Indian a ser fabricado e vendido no Brasil (http://olddogcycles.com/2015/07/confirmado-scout-sera-a-primeira-indian-no-brasil.html), ainda sem preço e ninguém aposta em valores até agora.

Dentro do catálogo HDMC espera-se (muito mais um desejo que uma informação) que os motores TC96 finalmente sejam aposentados. Algum modelo da família Dyna (provavelmente a Low Rider) deve ceder espaço se a HDMC decidir trazer alguma novidade (provavelmente a família Street com a 750) e a linha CVO deve continuar com a Street e a Limited.

Se a Street 750 vier mesmo ao Brasil, tomando por base os valores que vi em Portugal (muito parecidos com os nossos), não esperem nada abaixo dos R$ 32.000,00.

Vou continuar acompanhando, mas tenho certeza que o Dan Morel não tardará com novidades do Dealer Convention.

Sturgis comemora 75 anos de Rally

Sturgis é uma pequena cidade da Dakota do Sul e é o evento custom mais tradicional do calendário, tanto é assim que a HDMC firmou contrato para ser patrocinador oficial do evento pelos próximos 75 anos.

Esse ano o Giba da Brazil Bike Travel organizou um pacote para os interessados e, pelas fotos que tenho visto no Facebook, parece que está sendo uma viagem bem divertida.

É um projeto pessoal para os próximos anos e sugiro a quem tiver oportunidade que vá pelo menos uma vez.

novo recall para o Rushmore Project

E como em toda novidade nos projetos HDMC, o laboratório é o uso das motos pelos proprietários, a fábrica convoca para novo recall os proprietários de Tourings que usam os alforges rígidos que foram reprojetados com o Rushmore Project.

Desta vez são as travas dos alforges que podem se soltar e deixá-los caírem da moto.

Essa situação foi alvo de uma acusação de furto no estacionamento da Rio HD durante o café da manhã, mas o alforge foi encontrado sendo anunciado na OLX e na tentativa de recuperar, o anunciante informou ter encontrado o alforge na rua. Algo possível com essa notícia de recall.

Wilson Roque publicou post referente ao recall e para maiores informações:

de volta a realidade brasileira

Pouco antes de viajar com a família para visitar a outra parte da família, Bayer publicou um post sobre o panorama que ele via na terra brasilis (http://olddogcycles.com/2015/07/ainda-vale-a-pena-andar-de-moto-no-brasil-ou-melhor-ainda-vale-a-pena-ser-brasileiro.html).

Eu concordo com a visão dele e nada confirma mais isso que voltar de férias.

Estive em Portugal, país pequeno que produz pouco e importa quase tudo. Um primo pobre na reunião de parentes ricos que é a Europa.

Passou por um crise econômica, vem fazendo os ajustes que o Brasil já fez na época da hiper inflação e começa a colher resultados. Ainda falta muito, mas vejo um panorama de evolução positiva no país.

Já na terra brasilis vejo um cenário de regressão agravado por uma crise moral. Num cenário onde a culpa da crise econômica é creditado a uma crise política ao invés de se combater os problemas de gestão que estão presentes no país e são disfarçados com todo o tipo de retórica para tentar justificar as escolhas da última eleição, nada se faz para buscar soluções realmente eficazes.

O país não vai mudar apenas com a troca da presidente (e não vejo razões jurídicas para as manobras que são feitas para um impeachment) e muito menos vai mudar se por um "milagre brasileiro" o candidato derrotado assumisse o governo. O país não é um time de futebol que está perdendo partidas e troca-se o técnico.

A falta de auto-crítica é total: brasileiro não conta derrota, e quando acontece alguma derrota a culpa não é dele, mas sim de terceiros que o estão boicotando. No país do "nunca antes" tudo são vitórias e os problemas são tentativas de golpe.

Não se trata de desmerecer as conquistas, mas sim de não esquecer as transgressões e buscar culpados para a devida punição: esse é objetivo da auto-crítica.

A solução passa pela educação do povo e não pela alfabetização funcional do povo ou pela chegada de mais alunos ao terceiro grau. A falta do exemplo doméstico deixa a população sem parâmetros do que é certo ou errado, acreditando em todo o tipo de bobagens que venha a ser publicada nas redes sociais.

A educação pelo exemplo é a principal diferença que vejo na comparação com Portugal, país que tem os mesmos problemas de tráfico de influências e corrupção, e apesar disso a impunidade não acontece. Pasmem: até o ex-presidente Lula vem sendo alvo de investigação por tráfico de influência na negociação que envolveu a Portugal Telecom nas privatizações das empresas de telefonia brasileiras.

É essa mesma educação que permite à motocicletas usarem a faixa de ônibus em nome da mobilidade urbana, que faz o carro parar na faixa de pedestre assim que o pedestre se aproxima do meio fio para atravessar e que permite ao cidadão entender que existem medidas a serem tomadas para chegar a um objetivo.

A perda da sensação de segurança social é o que mais incomoda na chegada ao Brasil.

E o que mais provoca a vontade de não continuar na terra brasilis.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

retomando o blog

Depois de merecidas férias com a família, estou retomando o blog.

Vou moderar os comentários que ficaram pendentes nestas três semanas e responder.