quarta-feira, 30 de setembro de 2015

e saiu a tabela HDMC 2016

Publicado pela imprensa especializada (veja aqui e aqui) e já divulgado pelos amigos Wilson Roque e Dan Morel em seus blogs (respectivamente aqui e aqui), a HDMC projeta um reajuste para a linha 2016 de cerca de 25% deixando muita gente assustada.

As Iron ultrapassam a casa dos R$40.000,00, a Sportster 48 ultrapassa a casa dos R$50.000,00, as Fat Boys chegam aos R$70.000,00 e as Limited ultrapassam a marca dos R$100.000,00, valores que lembram os tempos do Grupo Izzo antes da "popularização".

Nem mesmo as Dynas, que não terão alteração significativa, escaparam: modelos ficaram entre R$55.000,00 e R$60.000,00.

É interessante notar que não apareceu nenhum modelo novo como vem sendo especulado e nem houve saída de nenhum modelo presente no catálogo 2015. Esperar para ver se a Softail Slim irá realmente aparecer na terra brasilis.

Com essa divulgação, as redes sociais estiveram bem animadas comentando sobre as intenções da HDMC, como a Polaris vai tirar proveito disso e como vai reagir o mercado de usadas.

Eu mantenho minha opinião: a HDMC vai controlar a demanda como sempre controlou (já existem bem poucas unidades 2015/2015 nos dealers) e a linha 2016 deve estar aparecendo nos salões dos dealers logo após o término do Salão Duas Rodas pois não acredito que divulgaram a tabela de preços para ter validade apenas em primeiro de janeiro de 2016.

O mercado de usadas deve ter uma retraída. As motos que se encontram em consignação nos diversos revendedores de usadas devem ter algum tipo de renegociação da parte dos vendedores e quem vem anunciando moto para venda particular provavelmente vai segurar a venda até sentir para que lado o mercado vai seguir.

E a Indian, tão esperada, agora vai ter menos problemas para divulgar sua tabela. O medo que a HDMC pudesse de alguma forma represar o preço de revenda para manter a liderança do segmento está superado e resta apenas saber como serão as promoções da HDMC para iniciar sua entrada no mercado brasileiro.

Particularmente confesso que não esperava que a HDMC divulgasse sua tabela de preços antes da Indian e muito menos neste momento (uma semana antes do Salão Duas Rodas), mas também confesso que esperava um aumento maior do que está sendo anunciado: 25% em cima dos valores não cobre a variação cambial desde dezembro de 2014 até agora, demonstrando que a HDMC acredita que o percentual adotado esteja perto do ponto crítico que o mercado pode suportar.

Agora resta esperar a Polaris com a tabela de venda e os endereços dos dealers para ver como o mercado vai se comportar com essa nova realidade de preços.

sábado, 26 de setembro de 2015

e o dolár... alguém arrisca uma aposta sobre o comportamento do mercado de HDs zero?

Com números da ABRACICLO abrangendo até 31/08/2015, ou seja um mês antes da baderna cambial, a projeção dos números da HDMC Brasil já mostrava um resultado bem abaixo das estimativas para 2015.

Wilson Roque já colocou esses números no seu blog, inclusive mostrando que o mercado como um todo vem descendo a ladeira (exceção feita à BMW), para maiores detalhes dê uma lida aqui .

Agravando esse cenário tivemos uma forte alta das moedas americana e européia deixando ainda pior o panorama para os produtos importados.

A pergunta que já me fizeram algumas vezes é se vale a pena esperar que a oferta de motos zeros aumente ainda mais pela falta de demanda do mercado comprador para conseguir descontos ou valorização da moto usada na troca ou se a alta do dólar vai aumentar ainda mais os preços das motos zeros.

Não tenho bola de cristal e nem o telefone da cúpula do Governo brasileiro para dispor de alguma informação privilegiada.

O que posso fazer é o que sempre faço: dizer o que faria na situação de querer uma moto zero.

Eu avalio que o cenário econômico não muda esse ano, e provavelmente nem no próximo ano.

O câmbio deve ir até um limite traçado pela equipe econômica (as intervenções do BC na sexta feira já mostram que o limite tolerável deve ser R$4,00/U$), onde o mercado consumidor seja forçado a consumir o produto nacional ao invés do produto importado, estimulando o consumo independente do uso de moeda estrangeira e as exportações. Desse modo teremos um prejuízo para os importadores (que ainda devem ter uma "reserva técnica" em estoque de pedidos feitos e pagos com cotação menor), mas que deve afetar pouco os produtos nacionais ou nacionalizados (como é o caso das motocicletas produzidas em Manaus).

E por último teremos o fator "modinha" no consumo das novidades anunciadas no Salão Duas Rodas que acontece em quinze dias.

Dentro dessa conjuntura, acredito que o mercado para a HDMC Brasil sofrerá mais impacto da entrada da Indian que da alta do dólar.

Embora a alta do dólar seja um fator que vai influenciar no preço de venda, ele não será tão fundamental porque as motos são nacionalizadas em Manaus e se beneficiam de isenções importantes. Os modelos CVOs serão bem impactados pelo câmbio e talvez nem apareçam no ano que vem, mas isso é algo a ser comprovado.

A demanda do mercado é algo que a HDMC Brasil já controla desde sua entrada no mercado. Com exceção do erro estratégico na comercialização das Limited Rushmore Project que tiveram a demanda superestimada e acabaram "encalhando" e precisaram de sucessivas promoções para finalizar o estoque 2014, a HDMC não vem produzindo sobras para as "promoções de fim de ano" tradicionais no tempo do Grupo Izzo, gerenciando isso ao longo do ano com as promoções programadas de modelos durante os meses (atualmente estão em promoção de juros baixos as Sportsters Iron e 48, além das Softails).

Portanto só resta mesmo o fator "modinha" que a entrada da Polaris, com sua marca Indian, no mercado brasileiro vai incluir na hora de decidir a compra da HD zero. Esse deve ser um fator que vai incomodar a estratégia da HDMC e talvez traga algum benefício para o consumidor.

A Polaris já declarou que pretende estabelecer uma diferença de 10% (eu acredito que alguns modelos possa ser de 15%) entre seu catálogo e o modelo alvo HD, o dólar terá a mesma influência na formação de preço que terá na formação de preço da HDMC (as Indians serão montadas em Manaus, tal e qual as motos HD) e a marca já entra no mercado com uma alta expectativa por parte do consumidor.

O fator negativo vai ser a fila de espera para conseguir comprar a moto.

Pelo que se ouve atualmente, a HDMC Brasil pretende trazer pelo menos uma novidade para o catálogo (o modelo mais falado é a Softail Slim), mudanças na família Sportster (tal e qual nos EUA) e mudanças na família Softail com a adoção do TC103B High Output e eletrônica atualizada (também seguindo o mercado americano).

Esses serão os argumentos para convencer o consumidor a se manter dentro do universo HD.

Minha conclusão: a situação muda muito pouco para quem quer comprar uma HD com motor TC103 ou uma Sportster com as suspensões novas. Esses modelos serão novidades para competir com a Indian e não vão ter colher de chá. Já para as HDs com motor TC96 e Sportsters com as suspensões já conhecidas, acredito que teremos descontos e diferenças de tabela para animar o consumidor a comprá-las.

Se o alvo é uma Touring, eu acredito que a hora é essa: os modelos não tem mudança sensível e vão enfrentar a competição com as Roadmasters apenas no ano que vem (ainda sem data para início de produção, mas não acredito que apareçam antes de janeiro). Em termos de tabela, como não terão diferenças pelo ano de fabricação, nada impede que modelos nos salões sejam reajustados automaticamente, e comprar agora pode representar uma economia no valor da compra de uma moto que não traz modificação. Não espero descontos para esses modelos até 2016.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Zumo na Fat: fotos e impressões de uso


Promessa é dívida e como prometi fotos do Zumo instalado na Fat, vamos a elas.

Para dar ideia do tamanho do Zumo, fotografei-o junto com um iPhone 4s. Notem que a tela do GPS tem praticamente o tamanho do celular. Em termos de praticidade, o Zumo cabe dentro do bolso de um casaco de couro, podendo ser carregado sem grandes problemas em cada parada que você deixe a moto fora da sua vigilância.


O equipamento foi instalado diretamente na bateria, usando a fiação fornecida na caixa, mas preferi colocar dois conectores para poder fazer a ligação com mais segurança

Nesse cabo existe um fusível para a segurança do circuito e o cabo foi preso junto ao quadro, por baixo do tanque.

No guidão foi colocado o suporte para prender o GPS, onde o cabo de energia fica preso junto com uma tomada magnética que faz o contato para alimentar o equipamento. A tomada fica protegida por uma capa de borracha, que na foto está tapando a tomada, e deve ser retirada e encaixada no local acima da tomada.


Esse suporte pode ser regulado através de duas borboletas que uma vez atarrachadas garantem que o equipamento fique isento de vibração do guidão.


O GPS encaixa em uma ranhura na parte de baixo e fica preso por uma trava no alto do suporte. Na foto, a trava está à esquerda da tampa marcada com o nome do modelo (Zumo).


As próximas duas fotos mostram o GPS ligado e preso no guidão, uma com foco no GPS e a outra mostrando a posição do equipamento no guidão.



Em uso, a leitura do GPS é mais fácil que a leitura do velocímetro, mas notei uma tendência da minha parte de buscar as informações do GPS a todo momento, tirando um pouco do foco nas condições de trânsito, coisa que estou me policiando para diminuir.

Ainda sobre o uso: conectei o Zumo a um fone Bluetooth (também pode ser usado com fone com fio, mas não me agrada a ideia de ficar preso por um fio ao guidão) e também consegui conectar o celular ao GPS. Os trés equipamentos, celular, GPS e fone, funcionam em conjunto permitindo usar o telefone e receber as informações do Zumo no fone Bluetooth. O gerenciamento é feito pelo GPS, que suspende as informações para atender o celular, podendo inclusive fazer ligação por meio da agenda ou viva-voz fazendo a procura na agenda do celular.

Ainda não consegui fazer tocar música, o equipamento não tem tocador de MP3, devendo usar o celular como fonte para a música. Mas ainda não descobri como acessar as musicas no celular para que o GPS gerencie música/informação/chamadas.






Pala no Custom 500

Comprei um acessório para o Custom 500: uma pala.

A pala é bem pequena, mas já tirou um pouco do aspecto "cabeção" que esse modelo de capacete normalmente tem.

Sem falar na proteção (mínima) contra o sol na cara e a pouca influência aerodinâmica que normalmente as palas dão nos capacetes abertos (puxar a cabeça para cima).

Gostei.







sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Harley-Davidson traz o programa Riding Academy para o Brasil

A exemplo do que já acontece em outros países, a HDMC traz o programa de pilotagem Riding Academy para o Brasil:

O Riding Academy é um curso de pilotagem que visa aprimorar a capacidade do proprietário de HD para o melhor e mais seguro uso de sua motocicleta. É claro que o aluno poderá utilizar as técnicas aprendidas em qualquer tipo de motocicleta, mas o foco serão os modelos HDs.

Curso ministrado em um dia, com valor sugerido de R$700,00, dividido em duas etapas: a primeira teórica, desenvolvida na parte da manhã e a segunda totalmente prática desenvolvida com a moto do aluno durante a parte da tarde.

A primeira turma, visando a formação de instrutores, já foi devidamente diplomada e o curso foi ministrado pelo dealer carioca, atualmente o único habilitado a ministrar o curso.

Os novos instrutores formados são de outras cidades brasileiras, o que leva a crer que em breve teremos o Riding Academy como opção nos demais dealers HDMC.

No Rio, o companheiro Newton Valle é o instrutor mais experiente, talvez no Brasil já que ele foi um dos três instrutores formados inicialmente, e acredito que será encarregado do Riding Academy junto ao dealer carioca. Não confirmo porque ainda não tive oportunidade de conversar com ele após o curso que ele fez e nem após o curso que ele esteve formando os novos instrutores.

Atualmente temos vários cursos de pilotagem com o mesmo objetivo do Riding Academy, ainda não sei se existe algum diferencial no programa Riding Academy e vou pedir maiores esclarecimentos sobre o que o Riding Academy traz para o aluno ao Newton Valle, mas essa iniciativa da HDMC vem de encontro à várias críticas que eram feitas à HDMC sobre a não padronização entre os diversos cursos oferecidos pelos dealers HDs no Brasil.

É bom notar que o Riding Academy não tem por objetivo formar Road Captains, como foi feito inicialmente em Florianopólis (não tenho notícia se a formação de Road Captains pelo dealer catarinense segue em atividade) ou como é feito pelo HOG Chapter RJ atualmente, com workshops mensais e testes de estrada visando homogeneizar os procedimentos dos Road Captains na condução de grupos nos passeios organizados pelo HOG RJ.

atualizando o custo do uso da Fat

O último reparo antes dessa última visita ao Adriano havia sido a troca do velocímetro.

Na época, com 76000 kms, o custo permaneceu inalterado em R$0,42/km rodado.

Atualizando a última despesa, o custo caiu apesar do gasto. A moto completou 78000 kms com custo de R$0,41/km rodado.

e queimou a primeira lâmpada da Fat

Há um ano atrás tive um defeito no meu farol que não acendia o baixo (apenas a luz de posição) quando ligava os auxiliares, mas acendia o alto.

Desmontei a cabeça de touro, tirei o farol e descobri a tomada em curto, com a fiação levemente oxidada (fico imaginando se essa moto fosse lavada regularmente...).

Troquei a tomada por uma que tinha em casa (sobra da FX da Silvana) e tudo se resolveu.

Há coisa de um mês voltou o defeito: abri a cabeça de touro, dessa vez encontrei um fio na tomada dos auxiliares encostando na cabeça de touro, limpei e refiz a ligação e voltou a funcionar.

Por pouco tempo. Na semana passada o defeito voltou, levei para o Adriano para instalar o GPS e pedi para verificar o farol que estava funcionando mal.

Ele não viu nenhum problema de fiação, mas comentou que a lâmpada do farol devia estar com um dos filamentos queimado por conta da direção do facho de luz baixa.

Ele trocou a lâmpada e a tomada, que já apresentava marcas de ter havido algum curto.

Olhando com atenção para a lâmpada pude confirmar que a queima do filamento e essa é a primeira lâmpada que queima na minha moto.

Anteriormente já havia trocado o sealed beam por estar fraco (duas vezes) e a lâmpada da lanterna traseira que havia quebrado por vazamento no plástico da lanterna.

Interessante constatar como esse sistema elétrico se mostra confiável ao longo dos anos, ao contrário das motos mais novas que relatam frequentemente queima de regulador de voltagem.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

primeiras "palavras" da Indian no Brasil: como pode ficar o mercado

Li ontem a primeira entrevista com um executivo da Polaris no Brasil, Rodrigo Lourenço, no site moto.com: http://www.moto.com.br/acontece/conteudo/indian_motorcycle_quer_fazer_barulho_no_brasil-89043.html .

O artigo, publicado com data de 14/09/15, fala da marca Indian e o projeto para o Brasil, cuja meta principal é dividir o mercado do segmento custom com a Harley-Davidson, e o catálogo (completo, ao invés da HDMC que deixa alguns modelos fora do mercado brasileiro) para 2016.

Destaco o trecho abaixo:

Em sua fase de implantação, a marca terá lojas exclusivas com showroom de produtos e oficinas completas. Inicialmente, a rede de concessionárias estará em quatro capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (BH), e Florianópolis (SC). Até 2016, a marca promete mais quatro concessionárias. “A meta para o primeiro ano é comercializar mil unidades. A Scout será nosso ‘carro-chefe’ e representará pouco mais de 50% de nossas vendas. Apesar da flutuação do câmbio, teremos preços bastante competitivos perante a concorrência”, explica Lourenço, diretor geral da Polaris do Brasil.
A Scout, por exemplo, deve ter preço cerca de 10% acima de sua principal concorrente, a Harley-Davidson Iron 883, que tem preço sugerido de R$ 34.900. Apesar de mais cara, a Indian Scout leva vantagem em desempenho, já que traz motor de V2, de 1.133 cc e refrigeração líquida.
Os outros modelos, integrantes das linhas Cruiser (Chief Classic), Bagger (Chief Vintage e Chieftain) e Touring (Roadmaster) terão, é claro, como principais concorrentes as motos Harley (linhas Dyna, Softail e Touring), mas também alguns modelos japoneses como, por exemplo, a linha Suzuki Boulevard, a Yamaha Midnight Star 950 e até mesmo a Honda Gold Wing.

A Polaris segue o modelo da BMW e utilizará a linha de montagem da Dafra em Manaus para baratear o custo das motocicletas e pela primeira vez leio uma estimativa de valor para o preço de venda das motocicletas: a Scout, que tem como alvo a Iron, terá um preço 10% acima da tabela da Iron.

Seguindo a lógica de formação de preços da Scout, podemos esperar que as Chief, Chieftain e Roadmaster cheguem com valores até 20% acima das tabelas de Softails (Chiefs), Street Glide (Chieftain) e Limited (Roadmaster).

Eu apostaria no mesmo percentual (10%) para as Chiefs, para não perder competitividade (cerca de R$5000,00 a mais que a Fat Boy) e um percentual maior (15%) para as Chieftain e Roadmaster para encaixar entre as versões stock e CVO das Street Glide e Limited (cerca de R$12000,00 a mais que as versões stock, mas R$24000,00 a menos que as versões CVO).

Vejam que não se comentou sobre a margem de revenda ou o custo das unidades montadas no Brasil para a Indian, e acredito que esse assunto será mantido em segredo por um bom tempo, mas essa será uma estratégia de entrada no mercado brasileiro, podendo (ou não...) ser modificada conforme a demanda aumente.

A entrada da Polaris com a marca Indian representará o fato novo para o fim de ano, e isso já conta muito dentro da estratégia de "modinha" que orienta o nosso mercado interno.

Aliando ao fator novidade, temos um projeto que vem sendo bem elogiado por quem já teve a oportunidade de usar a moto no mercado americano, projeto mais novo e ajustado trazendo performance melhor que os projetos HDs bastante conhecidos aqui na terra brasilis.

A Polaris também prepara um marketing de life style, com motorclothes e um clube de fábrica nos moldes do HOG, seguindo a estratégia já consagrada pela HDMC.

E por último é sempre bom lembrar que todos os modelos Indian se mostram superiores aos modelos alvos HDs: Temos motores novos, maiores e rendendo mais, além de melhor acabamento se compararmos a Scout com a Iron, Chief com a Fat Boy, Chieftain com a Street Glide e Roadmaster com a Limited.

O que resta à HDMC: trazer um fator "novidade" para o nosso mercado a fim de equilibrar o mercado, por isso já temos anunciado que tanto Sportsters quanto Softails serão atualizadas conforme os lançamentos no mercado americano, e de tanto se comentar sobre um modelo novo (a Softail Slim), acredito que teremos alguma mudança no catálogo 2016 com a entrada de modelo novo.

Isso vai ser suficiente? Não dá para saber. O que se pode afirmar é a existência de tendência de queda da demanda de modelos HD nos locais onde a Polaris já anunciou que funcionarão seus primeiros dealers: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis e uma lista de espera grande para os primeiros modelos a serem entregues, principalmente se a minha aposta de preços for confirmada.

Como fica o pós-venda? Outra incógnita, mas eu acredito que pior que a HDMC não vai ser.

O grande problema da Polaris em seu início será o pequeno número de dealers e a provável pequena produção para atender a demanda, o que pode não ser um problema efetivo na atual fase econômica brasileira.

Eu confesso estar agradavelmente surpreendido com essa notícia pois esperava que a estratégia de preço fosse menos agressiva e que a entrada da marca no nosso mercado tivesse como estratégia ser uma marca premium, sem muita atenção à concorrência (acho que a própria HDMC Brasil esperava o mesmo).

Resta agora esperar a resposta do mercado, que espero ser favorável e ver como se comportará a HDMC para bloquear a "novidade". Acho que teremos um fim de ano interessante.

sábado, 12 de setembro de 2015

primeira moto

Faz algum tempo que fiz uma postagem sobre começar a andar de motocicleta escolhendo uma Harley-Davidson (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/03/hd-como-primeira-moto.html).

De lá para cá, a situação não evoluiu, apenas mais e mais colegas entram em fóruns e comunidades querendo saber se é difícil, se existe algum macete ou fórmula mágica para viver o sonho de "pilotar a sua HD", mesmo sem ter qualquer experiência ou sequer estar habilitado.

No Fórum Harley um dos administradores, o Mazz, teve o paciente trabalho de fazer um resumo das principais opiniões sobre o assunto, que vou tomar a liberdade de transcrever. Vale a leitura e quem quiser participar da discussão basta postar no Fórum Harley: é um tópico fixado na seção geral.

Já que você investiu um bom dinheiro na moto, nada melhor que proteger seu investimento, ainda mais pra você que tá começando agora com motos custom. Coloque um mata-cachorro. Não precisa ser original da HD não. Compra um nacional, barato e de boa qualidade e a CC instala para você. SÉRIO, ITEM MAIS IMPORTANTE DESSA SUA NOVA "JORNADA"....
Os cursos de pilotagem vão te ajudar muito. Faça o mais rápido o possível.
O que você precisa aprender mais rápido, na minha singela opinião:
1) Controlar bem a moto em baixas velocidades (baixas mesmo, tipo 5 km/h): ajuda muito o controle se você usar o freio traseiro e meia embreagem. Isso vai te trazer, ao longo do tempo, confiança para manobrar a moto, em especial em lugares apertados e PRINCIPALMENTE fazer curvas fechadas em baixa velocidade. item número 1 de quedas entre principiantes
2) LUGAR DE MOTO É NO CORREDOR. ponto final: O coeficiente de frenagem de um carro é bem maior que de uma moto, mesmo com ABS. Logo, se você estiver no corredor e o transito parar de repente, vc não casseta a moto atrás de ngm!!!! Se os motobas encherem ou encostarem, vai pro lado e deixa passar. (Se você tiver medo do corredor, ande com a moto como um carro, mas, lembre-se de observar bem a distância entre o veículo da frente, e atenção especial as frenagens dos carros e que mutos tem lâmpadas queimadas)

Citação de: GUGOPLEXO em Julho 31, 2015, 12:23:40 pm
Vou dar meu pitado, considerando quase 30 anos pilotando motos.
1-) Se a habilitação é recente, primeira moto, melhor se comportar como carro no início, seja em avenidas largas ou estreitas, até ter confiança e domínio suficiente para trafegar entre os carros, situação atualmente permitida pelo veto ao artigo 56 do CTB, mas que depende da avaliação da autoridade de trânsito segundo seus artigos 192 e 193.
2-) Ver e ser visto. Pontos cegos têm em todos os veículos e o motociclista ainda não tem olhos nas costas. Bons retrovisores, menos 'convexos', ajudam. As Harleys tem som característico, o que ajuda bastante a chamar a atenção dos outros motoristas.
3-) Se não é sua primeira moto e vc tem boa habilidade, não terá dificuldade em andar com qualquer moto no corredor, de bis a ultra, desde, lógico, que tenha espaço para passar. Acho muito relativo essa coisa de 'escadinha', pois é o perfil de cada um que determina sua forma de condução.
4-) Os 'motobas', na sua maioria, literalmente correm para ganhar o pão. Normalmente usam o corredor mais à esquerda, assim, sempre que posso, fico no do meio para não atrapalhar.
5-) em cidades densamente povoadas como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, etc, o costume acaba criando regras próprias entre os motoristas. Portanto, importante saber onde está andando, para não tomar de cara uma fechada por ter sido um pouco incisivo na sua buzina. Aconteceu isso comigo no Rio de Janeiro ao tentar passar um taxista. A selva é, inequivocadamente, de pedra.
De resto, para mim, lugar das Harleys é na estrada e não para o dia-a-dia, mas obviamente essa condição não vale para todos.
Abx.

Citação de: kaatz em Agosto 06, 2015, 10:18:32 am
Um ponto importante é que as harleys não freiam igual a carro, andar atrás deles além do risco da colisão na traseira da moto, existe o risco de voce bater atrás de um carro, não ver um buraco e não ver o que ocorre a frente.
Na pior situação, o corredor lhe proporciona alguns metros a mais como área de escape.
Concordo com o que o Gugoplexo falou sobre Harley no dia a dia. Se sua rotina é basicamente trânsito urbano das grandes capitais acho que vale a pena refletir sobre a melhor moto para o corredor, porque penso ser inevitável utilizá-lo.

3) Carro tem ponto cego, mas não tem ponto surdo: Coloque um par de ponteiras nessa sua motoca. Pode ser nacional de boa qualidade e preço ou pode pedir pro Levi (tem banner aqui do fórum) trazer um Vance & Hines legal pra vc.... (ou ate um Screaming Eagle original...)
4) Equipamento de proteção: Nada de capacete Taurus aberto pra começar. Pega um bom com queixeira (pode ser removivel ou escamoteável)
5) Não tenha medo da máquina. se cair, levante (existem vários vídeos mostrando como levantar uma HD sem provocar problemas de coluna)
6) Curvas: Bom, o Marcos Bonfim já disse muita coisa a respeito das curvas. Aliás, foi um dos melhores comentários a respeito aqui no fórum.

Citação de: marcos.bonfim.7 em Julho 27, 2015, 10:48:45 pm
Parabéns pelo brinquedo. Minha primeira moto foi uma esportiva de baixa CC que era um canhão. E tive que descobrir em menos de 300 MTS como se faz uma curva numa moto de verdade. Era acertar ou dar de cara num poste.
1) CG tem pouca distância entre eixos e ângulo de caster. Sendo assim se VC virar o guidão ela vai se comportar como uma bicicleta. Numa moto com 2mt de distância entre eixos isso não acontece. As Harleys não tem um caster muito avançado mas já dão lá pra casa dos 30 e tantos graus. Então o guidão serve mesmo apenas para VC se segurar.
2) Curvas em moto de verdade não são feitas pela moto. Mas pelo piloto. Uma questão de física aplicada que os pilotos de moto chamam de pêndulo. Numa esportiva ele precisa ser bem exagerado te levando a apoiar o joelho no asfalto com o corpo todo para fora da moto devido a velocidade alta. Ahhh saudade... As vezes dava até uma raspadinha no cotovelo. Já nas moto de maior peso e de estrada o pouco que VC deixar seu peso "cair" para o lado da curva já é normalmente suficiente, dados os fatores como a distância entre eixos e o baixo centro de gravidade.
Para te explicar melhor... Assiste umas curvas do Rossi na Moto GP. E depois começe a olhar com mais piedade para os motoboys fazendo curva com a moto para um lado e o corpo tentando ficar retinho. Ehh coitados. Por que isso que vão pra cova rápido.
Agora nas Harleys a coisa é muito mais tranqüila. Para não ter erro reserve um bom ângulo de curva, para não ser forçado a deitar demais. Lembre que é impossível fazer qualquer curva decente  com velocidade ou não, sem deitar a moto, pelo menos um pouquinho.
Para iniciar a curva tenha torque na mão, ou seja, não esteja num rotação na qual não seja possível aceleração. Se preciso reduza uma marcha, antes de iniciar o processo. Deixe o seu peso ceder levemente para o lado da curva. Nem será preciso descolar o traseiro do banco. Um leve jogo do tronco já resolve. Ajude com um pouco de esterço para o lado da curva. No momento em ela começar a inclinar compense na aceleração. E pronto a física fará a moto andar sobre um eixo imaginário que será o vetor da curva. Quando mais rápido o deitar e acelerar e com maior ângulo, maior a velocidade angular e mais rápido VC está de novo indo reto, do lado de lá da curva. No entanto há limites... As pedaleiras, escapes e sua agilidade, assim como as condições da pista e dos pneus.
Para sair da curva simplesmente vá alinhando o guidão e aliviando o peso da lateral para o centro da moto.
Assim VC faz curvas de quase qualquer velocidade. Mas depois de dominar esta parte. Sugiro estudar o contra-esterço que vai facilitar muito a vida na hora de inclinar a moto. E principalmente na estrada onde sequências de curvas não te dão tempo para utilizar apenas o peso do corpo.

7) Vai no estacionamento de algum supermercado. Se vc for de SP, tem um mercado la no começo da raposo que o pessoal usa pra treinar. La vc pega umas caixas de papelao e treina alguns slalons com a moto... de preferência em baixa velocidade.
8)Citação de: Dado em Julho 31, 2015, 10:03:46 am
Se a moto for PESADA e por algum motivo, manobrando, você desequilibrar ou pender demais a ponto de não conseguir segurar, NÃO tente levantar ela, você vai se matar de fazer forca até te dar uma câimbra e vc soltar ela com tudo no chão arrebentando mais ainda.
Se pendeu e vc viu que não da pra voltar deite ela devagar até o chão... ai vc sai dela e se coloca em uma posição boa para levantar.
Dessa forma vai minimizar e muito o prejuízo!!!
9) Não pare rápido segurando o freio da frente com muita força enquanto não está 100% reto. É muito comum este tipo de queda
10) MUITO IMPORTANTE - não compre peças de moto roubadas, esta cobra pode te picar um dia! Investigue a fundo a origem!
11) Aprendendo com os erros, nossos e de amigos:

Citação de: PeterKing em Janeiro 13, 2013, 06:56:50 pm
[...] Realmente pensando com cabeça fria vemos que podíamos ter feito algo pra minimizar riscos!
Tenho 4 meses de HD!
Acho que faltou um pouco de direção defensiva entende?
Hj sinceramente eu esperaria a carreta fazer a curva passaria por tras dela e pela esquerda !mesmo que buzinassem atras de mim!
E como tu disse! Farol , buzina tudo e mesmo assim ficar muito esperto !
[...]
Nao posso reclamar pois ganhei minha vida novamente mas que doeu tb o coração qdo vi a motoca putz!
To pagando a bichinha ainda!
Mas blz!
De qq forma  fica o aprendizado e alegria de viver ,por isso quis relatar isso aqui 
Pelo menos trocamos experiências e alertamos ate mesmo os mais experientes !!!!!

Citação de: Udo em Janeiro 11, 2013, 05:14:02 pm
Fala, galera!
Bom, hoje de manhã eu sofri um acidente com minha moto. Estava a uns 50 km/h na Estrada de Itapecerica e iria passar entre um Fiesta branco e um caminhão, quando o Fiesta me fechou e eu freei. 
A roda da frente derrapou e eu fui pro chão, embaixo do caminhão de 2 eixos em movimento.
No momento pensei: Vai passar por cima de mim, morri.
Só que, ao invés de acontecer isso, as rodas traseiras me empurraram pra frente e eu fiquei com o corpo todo embaixo do caminhão, ainda em movimento.
Nisso eu consegui me alinhar em relação ao caminhão e pensei: Se eu ficar assim, ele vai passar direto e daí blz!
E foi isso que aconteceu. O caminhão seguiu em frente, eu deitado no asfalto com a cara colada no chão e ele passou. O para-choque traseiro (aquele que retrai quando o caminhão passa por uma valeta) ainda bateu no meu capacete e o caminhão só parou uns 50 metros depois. O motorista, que não teve culpa de nada, ficou muito assustado com tudo, me deu todos os dados que pedi e seguiu seu caminho, pois eu disse que ele não poderia fazer mais nada ali.
Eu nem acreditei enquanto levantava, com um dos pés descalços e ralados nos joelhos e punhos. Me levantei e mexi braços e pernas pra ter certeza de que não tinha quebrado nada, enquanto vários motoqueiros pararam o trânsito e correram pra me ajudar. Eles gritavam: Não levanta, mano, o caminhão passou por cima de você!
Só que eu estava bem. Caminhei até a beirada da avenida e um dos motoqueiros trouxe meu tênis que tinha sumido. Calcei, tirei o capacete, enquanto todos diziam que eu tinha nascido de novo.
E é verdade, nasci de novo. Caí embaixo de um caminhão em movimento e saí quase intacto. 
A moto pode dar perda total, só terei confirmação na semana que vem. O meu mac, que estava no baú, ficou preso entre as rodas dos eixos traseiro do caminhão, que é onde eu teria ficado, e morrido. O mac ainda liga, mas a tela está destruída e o hd não gira. Depois vou ver se dá pra recuperar os dados.
Mas estou bem e quero comemorar isso. Aceito sugestões e estão todos convidados pro meu re-aniversário.
Deixo aqui o meu muitíssmo obrigado a todos que torceram, rezaram e ajudaram, em especial aos anônimos de duas rodas que pararam no momento do acidente.
Pode dizer o que quiser dos "motoqueiros", mas hoje eles me ajudaram quando eu mais precisei.
Muito obrigado, um abraço e boa vida a todos, pois não é todos os dias que dá pra ter uma segunda chance.

12) AH o vendedor mandou eu pegar a sportster, que é uma moto de entrada.... [bravo]
O que todo mundo tem que entender é que sportster não é moto de entrada nem o primeiro degrau da escada... é a HD mais clássica em linha, e uma das mais difíceis de pilotar... acho que so perde pra rocket e pras v-rods com o pneuzao todo.... o motor é altão e bem arredio.... (se não acredita que ele é arredio, segura ele a 135 kms/h segurando BEM firme durante mais de 20 mins kkk)
uma deluxe por exemplo é a mais fácil de pilotar..
Por fim: Assista o DVD "Ride like a pro" (se vira pra achar kkkk) e observe bem os outros motociclistas, tem bastante a aprender com eles.

 Seguir essas recomendações é questão pessoal. Nada garante que "chutar o balde" e decidir viver o sonho de "pilotar a primeira HD" ignorando o que foi resumido pelo Mazz vai ser fatal ou sequer será a certeza de um acidente.

Como já disse em outras oportunidades: cada um sabe onde aperta o sapato, mas é mais fácil (e menos doloroso em duas rodas) aprender com os erros dos outros do que com os nossos.

De resto, só posso desejar que a estrada e as ruas sejam sempre madrinhas e não madrastas.

Garmin Zumo 390 LM

Apesar de não estar fazendo grandes viagens, instalei um GPS na Fat: o Garmin Zumo 390 LM, modelo mais atual a venda no Brasil.

O equipamento é impermeável (já tomou chuva e sobreviveu) e a tela touch screen não apresenta dificuldade em ser usada com a mão enluvada.

Esse dispositivo tem atualização vitalícia de mapas, recurso bluetooth para fone sem fio (ainda não testei), tocador de MP3, conexão com Iphone/Ipod via bluetooth (que ainda não testei também), interface para controle de pressão de pneus (precisa de plug específico em cada roda, coisa que na terra brasilis não deve ter vida longa), entradas para fone de ouvido e mini SD Card, e alguns recursos de programação interessantes.

A especificação do dispositivo afirma ser possível conectar o telefone/tocador de MP3 e o fone bluetooth compatível, mas ainda não fiz essa tentativa.

Esse dispositivo vem com toda a fiação para poder ser montado no guidão da motocicleta, incluindo cabo (faltaram os conectores) para ligar na bateria com fusível para proteger o dispositivo contra sobre carga.

O suporte fica energizado, bastando encaixar o dispositivo nele para poder utilizar e quando está sem o dispositivo no lugar, um plug de borracha proteje a tomada de chuva e vento.

Além disso você também pode usar o GPS no carro: ele vem com tomada 12v e suporte para prender no carro.

A programação de rota pode ser feita evitando estrada sem asfalto, estradas com pedágios e o recurso "estradas com curvas" te dá opções mais divertidas de trajetos.

O software Base Camp permite programar a rota em computador, colocando pontos de passagem (que pode ser ignorado) e programando paradas, além do Track Back que traça rota de retorno automaticamente.

E junto com tudo isso, o usuário pode programar o GPS para controlar a manutenção da moto, mas para isso é preciso que o GPS faça todos os percursos, mesmo os urbanos, para que seja computada a rodagem da moto pelo registro do GPS.

Um possível ponto negativo é o tamanho da tela: 4,3 polegadas. Eu gosto desse tamanho (meu GPS automotivo tem 3,4 polegadas), mas existem pessoas que preferem tamanhos maiores.

Outro ponto negativo é o preço: todo GPS para motocicleta é bem mais caro que os aparelhos destinados para uso em carros. O preço anunciado na loja da Garmin é R$1.999,00, bastante atrativo se comparado com a loja americana (U$599,99), principalmente com a atual alta do dólar, mas quase três vezes mais caro que um Nüvi 2415 LT (R$699,00) que tem o mesmo tamanho de tela e recurso de tráfego urbano disponível em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

Provavelmente não chegarei a usar todos os recursos que o dispositivo oferece.

Resumindo: pela primeira impressão usando aqui no Rio de Janeiro, em rotas conhecidas para poder comparar a usabilidade, eu recomendo a compra.

erro P0122

No início da semana recebi um alerta da injeção: a luz do check da injeção acendia enquanto o sistema era pressurizado, apagava para em seguida voltar a acender e apagar.

Fiz o diagnóstico e recebi a msg P0122 no setor que trata do power train. Essa msg foi enviada por erro no sensor do acelerador (throttle position sensor) indicando problema nele.

Retirei o filtro e backplate para acessar o sensor e não cheguei nem a desmontar. Esse sensor é relativamente novo (troquei quanto tive um problema com a injeção em 2013) e não parecia sujo.

Remontei e limpei o log de erro, cessando o alerta e desde então não voltou a apresentar o defeito.

Buscando na memória, lembrei de apenas um fato que pode estar relacionado: manobrando a moto, o motor morreu e religuei sem dar atenção à luz da injeção que ainda estava acesa, ou seja ainda estava fazendo o check incial. Ela ligou meio esquisita, mas como era apenas manobra parei logo em seguida na vaga e desliguei a moto.

O alerta surgiu quando voltei a ligar a moto para sair, mas não dei importância até que o alerta voltou a acender cada vez que ligava a moto.

Acredito que foi uma leitura errada no momento em que liguei a moto sem dar tempo do check inicial terminar e gerou o erro, uma vez que tudo voltou ao normal quando sai com a moto novamente.

Esse pequeno problema serviu para dar maior importância ao check inicial e a verificação de qualquer alerta que ECU envia. 

Aliás é sempre bom estar atento a qualquer alerta que a moto te dê: barulhos ou manchas novas são alertas que não podem passar em branco.

Salão Duas Rodas 2015

Estamos a menos de um mês do principal evento do ano para o setor e para quem tem interesse em visitar os ingressos promocionais já se encontram no final.

Eu pretendo visitar o evento na abertura porque o final de semana do evento será prolongado e a preferência é para a família.

Para o segmento custom, o evento vai marcar a entrada da Indian (leia-se Polaris) no mercado brasileiro (já foram vistas motos fazendo testes em ruas no Brasil), com revendas no Rio, São Paulo e Minas.

E essa chegada obriga a HDMC a se movimentar além do que gostaria: já é considerado certo que as mudanças técnicas nas suspensões da família Sportster e o motor TC103B High Output equipando a família Softail, com a consequente adoção de eletrônica permitindo acelerador eletrônico e cruise control a exemplo das Tourings.

Resta apenas confirmar (embora já exista uma quase certeza) que a Softail Slim chegará ao Brasil e o catálogo 2016 para o nosso mercado.

Parece que o fim de ano vai ser bem agitado, ao contrário do que vem acontecendo atualmente onde a HDMC vem trazendo promoções em praticamente toda a linha com financiamento a juros abaixo do mercado.