sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

último café da manhã de 2011

Ao longo de 2011 o HOG RJ criou diversas alternativas de encontros oficiosos, como o encontro às quartas no Rota 66, o PHD Recreio às quintas e o PHD Freguesia às sextas.

O café da manhã acabou ganhando espaço no posto Ipiranga ao lado do Barra Garden, na av. das Américas, de propriedade do companheiro Claudio Cerqueira.

Neste último café da manhã, onde excepcionalmente a loja Rio Harley-Davidson não fará o encontro de sabádo pela manhã, o HOG RJ convoca a quem estiver de bobeira neste fim de ano pelo Rio para o café da manhã no Ipiranga ao lado do Barra Garden..

Vale o encontro para desejar Feliz Ano Novo e dar uma voltinha com a moto.

Se vencer a preguiça, estarei lá.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

harleyro precisa ser old school?

Muitos dos meus amigos não abrem mão da tradição old school em termos de Harley-Davidson e se sentem muito bem usando o capacete old school com casco fino, óculos de aviador, luvas sem dedo, jeans e camiseta.

Eu não vejo nada de errado na tradição old school e também não acho que estejam arriscando a vida ao viajar sem o extremo comprometimento com a segurança pessoal, mas eu prefiro fazer uso do que os jaspions da moto velocidade disponibilizam: calça, casaco e luvas com proteções e capacete integral.

É certo que a motocicleta não foi feita para cair, é certo que o piloto nunca entra na estrada pensando em acidente, mas também é certo que tudo pode acontecer.

Estar equipado não é garantia de sair ileso de acidente e já vi muitos tombos onde o piloto sequer se arranhou sem estar equipado.

Já rodei muito tempo sem o capacete, outro tempo usando capacete coquinho para satisfazer a obrigação exigida pela lei e sou adepto da filosofia que nada deve ser imposto às pessoas se as mesmas podem comprovar que poderão se responsabilizar pelas consequencias de seus atos, como por exemplo: ter um plano de saúde que arque com as despesas nascidas de um acidente de motocicleta e o piloto estar sem o capacete.

Mas vamos combinar uma coisa: pau que dá em chico, bate em francisco. Se considero que não existe nada de errado em pilotar sem capacete, também não vejo nada de errado em levar a moto até a esquina trajando equipamento completo. É decisão pessoal e se a pessoa se sente bem assim, que seja.

Eu dificilmente estou pilotando sem casaco, mas sempre que posso uso capacete aberto. Estou sempre procurando um capacete mais confortável porque me sinto esquisito usando o capacete 'homem bala" tradicional old school.

Se motocicleta é sinônimo de liberdade, HD é sinônimo de liberdade de expressão e nada mais contrário a isso do que estipular um estereótipo para o harleyro.

Fica a provocação para os amigos que acompanham se manisfestarem.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal


Fim de ano: época de confraternizar, agradecer aos colegas que seguem o blog e principalmente desejar a todos um ótimo Natal, um excelente 2012 e que todos possam ter no mínimo a reprise dos bons momentos de 2011 no próximo ano.

Boas festas, boas estradas e vamos rodar!

Entrega presentes Natal Solidário

Caiu no colo da nova diretoria organizar o trem do HOG para acompanhar a entrega de presentes no Santuário da Penha - Complexo do Alemão.

O Natal Solidário é uma iniciativa que se repete pela segunda vez e neste ano tem a colaboração do grupo que organizou as festas beneficientes e que culminaram com o Rio Harley Night do último sábado (17/12/2011) realizada no espaço da loja Rio Harley-Davidson.

O trem do HOG RJ tem concentração no dealer carioca à 9h30 com partida para a Penha às 10h00 e já será puxado pelo Artur, Road Captain da nova diretoria do Chapter.

Trajeto passa pela Linha Amarela, Av. Brasil, Viaduto da Penha, Lobo Junior até chegar na Igreja da Penha, onde serão entregues os brinquedos para serem distribuídos na comunidade do Complexo do Alemão.

Passeio bem natalino.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Fat Boy 2012

Senhores, fiz o ass test na Fat Boy 2012 que já se encontra na loja Rio Harley-Davidson.

A nova Fat Boy 2012 tem o mesmo assento e guidão da Fat Boy Special e se transformou na Fat Special cromada e agora temos a Fat Lo em duas versões: cromada ou dark.

E aí? Foi bom acabar com a Fat tradicional?

E como sempre a resposta é: depende.

Para mim ficou melhor, mas para um piloto acima de 1,80m ficou apertada.

Com o novo assento o piloto fecha mais as pernas por conta do banco sela mais cavado, fica mais próximo do guidão e dos pedais devido ao apoio da lombar mais espesso e com o novo guidão os pulsos estão mais altos deixando os cotovelos mais altos e consequentemente o piloto em uma posição mais ereta.

Agora o piloto está na moto e não mais em cima da moto, alterando o centro de gravidade da moto.

Tomando por base o test drive que fiz na Fat Special do Seth, a moto fica mais fácil de manobrar em baixa e ainda mais fácil de inclinar na entrada e saída da curva. Se usar os pneus Metzeler ao invés dos originais Dunlop como venho usando na minha Fat, a moto vai ficar ainda mais rápida nas curvas porque sempre foi uma moto que inclinava bastante e com os pneus Metzelers aproveita ainda mais essa característica da ciclistica de aros 17".

A única coisa que realmente senti falta ao sentar na Fat 2012 foi o guidão tradicional... perdeu um pouco da tradição, mas melhorou para os pilotos abaixo de 1,80m.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Sportster Custom 1200

Já começa a divulgação das vendas da nova Sportster.

Com preço de R$33.100,00 para pintura de uma cor e R$ 33.250,00 para pintura bicolor, a Tennessee já comercializa o modelo conforme anúncio do dealer campineiro.

O restante dos modelos 2012 também já está chegando. Os modelos 2012 já podem ser vistos no site oficial HD.

troca da guarda no HOG RJ

Ontem na festa Rio Harley Night foi anunciada a nova diretoria para 2012. Essa diretoria tem mandato de um ano e inicia um novo modelo: dois diretores e um diretor road captain.

Além do trio de diretores, foram nomeados seis road captains auxiliares e reativado o cargo de fotógrafo.

O dealer carioca volta a trazer uma mulher para participar da diretoria: Silvana de Faria, figura muito querida de todos no Chapter e que agrega valor à organização de eventos.

O outro diretor anunciado é o Rodrigo Azevedo que mostra a renovação na diretoria: no Chapter desde 2009, participando ativamente dos eventos e passeios que a diretoria anterior vinha fazendo já é bem conhecido dentro do Chapter.

O diretor road captain é veterano de HOG e de estrada: Artur Albuquerque. O Artur mostra o compromisso que os veteranos estão firmando no sentido de reestruturar os passeios do HOG RJ dentro das regras do Group Riding.

Os road captain auxiliares são todos veteranos no chapter e tem o objetivo de orientar os colegas mais novos dentro das regras do Group Riding e trazer mais segurança ao trem do HOG. Com a nomeação dos auxiliares a intenção é ter sempre mais do que os dois diretores dentro do trem e um maior número de observadores para orientar os calouros durante os passeios.

Os road captain auxiliares são Newton Valle, Carlos Martins, Claudio Cerqueira, Paulo Kastrup, Marcelo Salmon e Adelino Pereira (este blogueiro que mantém esta "bagaça" no ar). Além dos nomeados pelo dealer, os companheiros Sérgio Gaspar e Marcelo Melodia, ex-diretores do HOG RJ e logicamente Rodolfo Ferreira e Rógerio Barros que acabaram de passar o bastão, também estarão colaborando sempre que estiverem presentes.

A idéia é tentar contar com um bom número de veteranos para mesclar no trem do HOG.

E finalmente para o cargo de fotógrafo do Chapter, o companheiro Fernando Vieira Machado se dispos a colaborar com a sua experiência para registrar os passeios. O Fernando, junto com o Newton, dá uma garantia de que a página do facebook do HOG RJ vai ser bastante visitada para ver os registros.

Em tempo: o Fernando já publicou na página do HOG RJ as fotos da festa de ontem, a Rio Harley Night e o album publicado pelo Newton também já tem link na página do Facebook.

Agora é arregaçar as mangas e continuar com o trabalho feito pelas diretorias anteriores.

Sorte aos novos diretores. Eu me mantenho disposto a ajudar naquilo que estiver ao meu alcance.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

GP Tech: primeiras impressões

Comecei a usar o capacete durante a semana e ainda não tive oportunidade de experimentá-lo na estrada, mas as primeiras impressões são boas.

No trânsito carioca, usando corredor e com pouco espaço para aferir o isolamento acústico, o conforto foi bom. O capacete é bem ventilado, a viseira oferece boa visão periférica para um capacete integral e é leve, muito leve.

O projeto desse capacete é bem mais compacto que o projeto do GP Pro e o casco é menor que que o casco do modelo antigo.

Além do tamanho externo menor, o tamanho do casco interno também é menor, com menos espaço entre a cabeça e a parede do casco.

O forro é confortável e em apenas dois dias já perdeu o aperto inicial, mostrando que se adapta bem ao piloto.

Em resumo, o capacete se mostrou uma boa opção para usar na cidade (sem dias muito quentes, por favor), mas é preciso olhar com mais atenção ao velocímetro porque se perde bastante a noção de velocidade usando o capacete.

Vai formar uma boa dupla com o meu N-43, que vou efetivar como o capacete urbano deixando o SK-1 apenas para o Detran, já que é o único selado aqui de casa.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Loteria da importação direta

Como já postei anteriormente, voltei a comprar na FC-MOTO, loja de equipamentos para motociclistas na Alemanha.

Havia o comentário de que as vendas dessa loja estavam sendo taxadas pela RFB e resolvi trocar o meu capacete AGV GP Pro pelo seu sucessor o AGV GP Tech.


O tempo de entrega foi bem mais rápido que o da última compra, tendo sido comprado em 11/11, pedido preparado e enviado em 23/11 e recebido na Agência da ECT em 09/12. Retirei a encomenda ontem, 12/12. Praticamente um mês entre a compra na web e a retirada do produto.


Confirmo a taxação, mas não consigo entender a base de cálculo.


O capacete custa na Alemanha 309 Euros, com um desconto promocional de 10% e isenção de VAT (imposto aplicável somente na comunidade européia), o capacete teve preço final de 247,59 Euros, incluindo o frete de 18,90 Euros.


Compra no cartão de crédito deve ser feita em dolar, e o valor em Euros acabou convertido para 331,50 U$, acrescidos do IOF da Dilma chegou a R$ 655,89.


Esse valor deveria servir de base de cálculo para o II (alíquota de 60%), mas sabe-se lá o motivo, o II cobrado não chegou a R$ 40,00.


Preço final do capacete em Reais: R$ 690,59.


Esse mesmo modelo é vendido no mercado brasileiro por valores que variam de R$2.200 a R$ 3000,00 dependendo da pintura.


A pintura que escolhi não é uma pintura das mais caras, mas não existe no Brasil (tech seven). A pintura que pode servir como parâmetro para comparação é a Stripes, que tem preço inicial de R$ 2.400,00, variando conforme a loja até R$ 2.800,00, dependendo também da forma de pagamento.


Resultado: mesmo que o II fosse cobrado usando a base de cálculo de R$ 655,89, o preço final ainda ficaria abaixo da metade do valor de mercado (R$1.049,92).


Com isso podemos afirmar que a certificação do INMETRO deve realmente custar caro: R$ 1.350,00 pelo selo do INMETRO...


Detalhes sobre o capacete, postarei após algum tempo de uso (já está em uso).

domingo, 11 de dezembro de 2011

HDMC continua se expandindo

Abertas mais duas lojas de novos dealers HD.

O Centro-Oeste ganhou lojas em Brasília e Campo Grande.

A promessa de expansão da rede de revedendores está sendo cumprida. Que tal cumprir as demais "promessas de campanha" do Centro de Distribuição e investimento em treinamento dos mecânicos?

Tem muita oficina que diz não ser possível ligar ou desligar o EIMTS nos modelos que usam o TC96 e isso não é verdade. Vamos atualizar a galera!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tá chegando Rio Harley Night

O evento beneficiente de fim de ano está chegando e os convites começam a ficar mais raros.

Quem tiver interesse de participar da festa, deve procurar garantir o seu convite logo.

Não esquecendo que no dia da festa o convite fica mais caro.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Fast Justice

O processo da St.Paul contra a HDMC já tem a sua primeira decisão: foi declarada ilegal a política que proíbe os dealers de venderem world wide via internet.

Hoje cedo, o PHD Roque publicou em seu blog que a Justiça Federal norte-americana deu decisão favorável ao pedido do dealer e pediu maiores explicações antes da decisão final e os advogados das partes já costuram acordo para resolver o processo.


Vale a leitura: http://wilsonroque.blogspot.com/2011/12/dealer-processa-harley-davidson-2a.html .


Portanto, quem está precisando de peças e pretende trazer algum acessório para as HDs que estão entrando no mercado, a hora é essa.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Compras na FC-Moto

Há coisa de um ano comprei um capacete Nolan N-43 air em uma loja alemã: a FC-Moto (www.fc-moto.de) e recebi o capacete em casa com bom preço, mas levou bastante tempo para ser entregue.

Alguns amigos seguiram a dica, principalmente para a compra dos capacetes Schuberth, e a queixa sempre foi a mesma: demora na entrega.

Em setembro/2011, o Kahuna mandou vir um N-43 e me falou sobre a entrega: não seria DHL Express, mas sim DHL que vem a ser o correio normal alemão, o que justificaria a demora (e o capacete dele ainda enfrentou a greve dos correios).

Além dessa novidade, ele também foi tributado pela RFB, devendo recolher o imposto na retirada do capacete. Essa é uma novidade ruim, já que o meu capacete não foi tributado.

Eu estou comprando um novo capacete para substituir o meu capacete de estrada, o AGV GP-Pro. O N-43 foi comprado com a expectativa de uso geral, mas ainda prefiro o capacete integral para uso na estrada e dessa forma estou substituindo o GP-Pro pelo seu sucessor o GP-Tech.

O GP-Tech é o capacete de série inspirado nas competições de moto velocidade, tem três cascos ao invés de dois como é o GP-Pro, e usa materiais nobres como fibra de carbono e kevlar deixando-o mais leve que o antecessor, além de ter novo sistema de ventilação. Enfim é um aprimoramento.

Estive com esse capacete na mão quando fui a São Paulo e visitei a loja do Alexandre Barros em Moema e o capacete me agradou. Além de confirmar o tamanho, verifiquei o preço: de R$2.600,00 a R$ 3.200,00. Salgado!

Na FC-Moto consegui comprar o capacete por 309 Euros, com um cupom de desconto de 10% e acrescido ao desconto de IVA dado a compradores fora da Comunidade Européia (19%), o capacete está saindo por 230 euros, mais ou menos R$ 700,00.

Infelizmente a experiência do Kahuna se repetiu pela metade: o capacete chegou rápido ao Brasil (apenas 5 dias), mas está sendo tributado pela RFB.

Estou seguindo a encomenda pela código de rastreamento internacional e aguardando o momento da chegada na agência de correios para retirada e pagamento dos tributos.

Ainda assim vale a pena importar o capacete: frete barato (20 euros, cerca de R$50,00) em relação ao frete de compras nos EUA e mesmo tributado nos 60% do II, o preço final do capacete será de pouco mais de R$1.200,00, que é menos da metade do melhor preço encontrado para o modelo nas boas lojas de equipamento de motociclismo. Aproveitei ainda para trazer uma segunda viseira para o GP-Tech que está saindo cerca de 70% do preço cobrado no Brasil e diminuindo o frete do capacete (mais ítens pelo mesmo valor do frete internacional).

Como este modelo já se encontra homologado no Brasil, vou imprimir o laudo do INMETRO para poder seguir a legislação brasileira que exige que o capacete seja homologado pelo INMETRO.

Importação ainda continua sendo uma boa opção.

Garage Sale

Reforçando: amanhã, 03/12, é dia de Garage Sale.

Vale a visita mesmo que não vá com intenção de fazer qualquer negócio.

A partir das 13h, na Rua Ceará.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fim de ano solidário: Rio Harley Night


Chega dezembro e começam as festas de fim de ano, como o Garage Sale no dia 3/12 e churrasco na Brazil Custom no dia 17/12.

A Silvana junto com Newton, Azeitona e Rodrigo Azevedo,vem organizando eventos com a finalidade de arrecadar fundos para duas instituições que cuidem de crianças e idosos, respectivamente.

Tivemos dois eventos até agora que podemos considerar domésticos: o primeiro foi um churrasco na casa do Azeitona e o segundo uma festa na casa do Rodrigo Azevedo.

Em ambas as ocasiões o número de convites vendidos foram limitados em face do espaço físico das festas que os anfitriões gentilmente cederam o espaço para a realização dos eventos (casas do Azeitona e Rodrigo).

Agora em dezembro o espaço físico aumentou: o dealer carioca, Rio Harley-Davidson, gentilmente cederá o espaço físico da loja do Recreio (av. das Américas, 14.800) para a realização do evento e o HOG RJ encampando a idéia está divulgando a festa em lugar da tradicional confraternização de fim de ano, evitando assim problemas de calendário conflitantes.

Vamos nos encontrar, comemorar mais um ano que termina e ajudar a arrecadar fundos para as instituições.

Com preço de R$ 75,00/pessoa para quem comprar antecipadamente e R$ 100,00/pessoa para quem comprar no dia do evento (não haverá promoção do peixe urbano), os convites darão direito ao show da Banda Beko, coquetel e DJ animando a festa.

Os convites podem ser comprados com a Silvana às quartas no Rota 66, Newton às quintas e sextas nos encontros dos PHDs Recreio e Freguesia e aos sábados nos cáfés da manhã que o dealer promove semanalmente.

Eles ainda vão tentar, junto ao dealer, que a loja Rio HD se transforme também em ponto de venda durante o horário de funcionamento da loja.

E para quem não puder comprar os ingressos pessoalmente, é possível comprar os ingressos diretamente na web através do endereço: https://sites.google.com/site/fimdeanohd/.

Já sabem... festa de fim de ano 17/12 a partir das 20hs na loja Rio Harley-Davidson. Festa de harelyros realizada dentro da casa Harley-Davidson no Rio de Janeiro.

Vamos participar!

sábado, 26 de novembro de 2011

Harley e o transito urbano

Eu uso a moto diariamente e por conta disso meu uso é majoritariamente urbano.

Depois de cinco anos eu vejo aumentarem muito os acidentes com motos e as HDs também estão aparecendo com mais frequencia, seja porque os proprietários começam a desistir do carro durante a semana ou seja porque o número de HDs vem aumentando.

Por conta disso (acidentes e tempo de uso) muita gente sempre pergunta como é que eu "aturo" sair com uma "moto tão grande" e andar no "meio daquele transito todo".

Primeiro, eu não aturo. Eu gosto de andar de moto, principalmente com a HD, e sempre prefiro andar de moto do que ficar preso dentro do carro por mais que o carro seja confortável (musica, bom assento, ar condicionado). O tempo inerte esperando o carro da frente andar é tempo dentro de uma prisão onde não se pode fazer nada, exceto esperar o tempo passar para chegar no final do trajeto.

Além disso, a HD pode ser uma moto grande, mas ainda é menor que um carro e sempre vai existir uma passagem que vai te permitir economizar alguns minutos (as vezes mais de meia hora) quando o transito vai se acomodando na sua passagem. Isso tudo sem mencionar que quanto mais você anda com a moto, menor e mais ágil ela fica. A prática traz a experiência e a experiência faz tudo ficar mais fácil.

A pior parte disso tudo é andar no meio do transito. A imperícia e imprudência, aliada à falta de educação do motorista de carro, ônibus, caminhão e do motociclista (ou motoqueiro, como queiram chamar), além do próprio pedestre aumentam bastante o estresse de conduzir no transito.

Sempre tem um veículo mudando de pista porque a fila ao lado andou "mais rápido" para voltar para a fila anterior porque viu que não era isso, sempre aparece um pedestre que atravessa no meio da via porque tem preguiça de ir até a faixa ou não tem paciência de esperar o sinal abrir para ele e sempre tem um alucinado em cima de duas rodas que quer passar por qualquer lugar, mesmo que seja por cima de você e da sua HD.

Recomendação para evitar estresse: paciência. Você já está de moto, vai chegar mais cedo do que se fosse de carro portanto pode perder cinco minutos para se livrar do alucinado que provavelmente vai bater na próxima esquina. Dê passagem e se livre do problema.

Outra recomendação: tenha certeza que foi visto. Não hesite em usar a buzina ou para quem tem escape esportivo, usar o acelerador. Aviste de longe o motorista "costureiro". Normalmente este motorista está mais para o centro da pista, podendo trocar de faixa repentinamente. Olhe o retrovisor do carro para ver se o motorista está atento à sua passagem, se tiver dúvida diminua até ter certeza. No corredor entre ônibus ou caminhão o cuidado deve ser dobrado porque a motocicleta entra muito rapidamente no ponto cego dos espelhos mais altos (vale também para os SUVs).

E o último alerta: cuide da sua segurança. O verão está chegando e cada vez mais é difícil ter animo para vestir jaqueta, luva e bota, sem falar na tentação da bermuda e camiseta para ir à praia. Evite a preguiça e a tentação: HD esquenta e quando cai, pesa bastante e se for em cima em cima da pele o estrago é grande (de jaqueta ou calça também, mas sempre melhor um pouco). Treine as manobras de emergência sempre que puder para que isso se transforme em reflexo e evite as distrações (música é legal, mas aliena o piloto da realidade).

Não sou inocente a ponto de acreditar que os meus leitores achem que faço isso sempre, mas tento fazer disso um hábito. Afinal aquele dia em que venci a preguiça de vestir a jaqueta pode ser o dia que vá precisar dela.

Motocicleta é quilometro rodado, quando mais você anda, melhor a sua pilotagem.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

nova legislação paulista para o uso da motocicleta em São Paulo

Não ia me manifestar sobre o assunto por achar que o assunto iria se resolver por si mesmo, mas a repercursão continua e vale um comentário.

Ninguém precisa conhecer Direito Constitucional, além daqueles que vivem dele e o utilizam normalmente e por isso é perfeitamente compreensível toda a preocupação demonstrada sobre o assunto.

A lei em questão tem validade apenas para o estado de São Paulo e só entrará em vigor após sancionada pelo governador Geraldo Alckimin. Em princípio a própria Assembléia Legislativa do estado de São Paulo, através da Comissão de Constituição e Justiça da casa, já devia ter vetado a lei pela flagrante inconstitucionalidade da mesma.

Para legislar sobre determinado assunto é preciso ter competência para tal. E competência nada tem a ver com habilidade neste caso. Competência está diretamente ligada a possibilidade constitucional para legislar sobre algo.

E no caso do trânsito somente a União, ou seja o Governo Federal e o Legislativo Federal (Camâra de Deputados e Senado Federal) tem essa competência.

Trocando em miúdos a CCJ estadual deveria ter devolvido o projeto de lei encaminhado pelo deputado espertalhão (já usou a mesma estratégia de apresentar o MESMO projeto antes das eleições anteriores para ganhar espaço na mída - razão pela qual me recuso a citar o nome do deputado) afirmando pela incompetência da casa para legislar sobre o assunto.

A CCJ dormiu no ponto, ou os acessores que auxiliam os nobres deputados que fazem parte da comissão não entendem nada de direito constitucional (porque os deputados dificilmente entendem sobre o assunto) e deixaram o projeto de lei seguir para plenário, onde os demais deputados e seus acessores passaram atestado de total desconhecimento sobre o direito constitucional (se a mesma não tiver sido aprovada através de acordo de lideranças - situação em que os deputados não apitam nada no assunto).

Uma vez aprovada a lei no Legislativo, vai ao Executivo (no caso o governador) para o segundo controle de constitucionalidade e interesse do Estado em promulgar a lei. Portanto, deve o sr. Governador Geraldo Alckimin, caso não queira passar atestado de ignorância sobre o direito constitucional em vigor no Brasil, vetar essa lei em virtude da mesma ser inconstitucional.

Se isso passar, e tudo pode acontecer na terra brasilis, caberá às organizações competentes para arguir a constitucionalidade da lei (partidos políticos, Procuradoria do Estado, OAB, entre outras) levar o caso ao STF onde haverá a confirmação ou a mudança da competência para legislar sobre trânsito.

Tudo correndo como manda a lei, essa bagunça acaba com o veto do governador, mas é sempre bom mostrar força e mobilização.

Dealers já aceitam reservas para a linha 2012

Já começou a pré-venda dos modelos 2012.

Sportster Custom 1200, Blackline, Street Glide e Fat Bob já mostram boa procura.

A Custom 1200 e a Fat Bob tem um público antigo e que se animou a trocar ou comprar a moto, do mesmo modo a Blackline vem ocupar espaço deixado pelas FXS (FXST, Night Train e Rocker), mas sucesso mesmo é a Street Glide mostrando que as baggers de fábrica tem um belo nicho a ser explorado.

Preço é coisa que ainda não se divulgou, mas espera-se que a Sportster Custom 1200 fique pouca coisa acima do preço da Sportster Iron, a Blackline deve ser a softail mais barata, a Fat Bob deve ser a Dyna logo abaixo do patamar de preço das softails (a Switchback deve ficar dentro do patamar das softails, entre a Blackline e a Heritage Classic) e a Stree Glide um pouco abaixo da Ultra Classic Limited e bem acima da Road King.

Dentro dessa previsão, já existem compradores mais bem dispostos que estão deixando sinal para receber as primeiras motos. Os melhores prazos para isso acontecer são Janeiro (motos 2011/2012) e Março (motos 2012/2012).

Com os últimos números divulgados pela ABRACICLO e a movimentação pelos modelos 2012, o próximo ano promete bons resultados para a HDMC.

Inspeção visual

Um dos argumentos dos colegas que insistem em lavar a moto com regularidade praticamente semanal é manter a conservação da pintura e evitar oxidação por conta da maresia.


Mas esses colegas não lavam as suas motos, normalmente pagam pela lavagem.


Sei que lavar a moto é chato, cansativo e na maioria das vezes uma perda de tempo porque logo em seguida chove. Por isso eu não lavo a minha.


Mas existem um motivo válido para você lavar a moto e não mandar lavar a moto. Inspecionar a moto de forma mais atenta. Existem alguns detalhes que chamam a atenção no momento em que você seca ou está limpando a moto.


Como eu não faço isso e nem mando lavar a moto, perco tempo pelo menos uma vez no mês antes de sair com a moto verificando pequenos detalhes como estado dos pneus (gastos ou não, gastos de forma desigual ou com rachaduras na lateral), se as lâmpadas estão funcionando normalmente (nada pior que usar o freio e o veículo atrás de você não saber disso e acarretar uma colisão), estado dos cabos (se estão desgastados, se as capas apresentam desgaste nas pontas, se estão desfiando), estado do engraxamento de manetes e pedais (se estão secos, frouxos ou mesmo praticamente soltos) e tensão da correia (não vai verificar com régua, mas se você se acostuma a verificar a folga vai saber se essa folga aumenta ou diminui).


Ganhando esse hábito você vai começar a perceber aquele parafuso que caiu ou a mancha de óleo que apareceu.


Pode ter certeza: se você cuidar do problema enquanto ele ainda é pequeno, fica bem mais barato manter a moto.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

luto

No sábado passado um amigo e colega de HOG RJ teve um acidente fatal.

Ronaldo Rocha bateu com sua Fat Boy Special em um poste na av. Armando Lombardi, Barra da Tijuca e faleceu.

Não se sabe ao certo as razões do acidente, mas estive no local e foi um acidente muito violento.

Funeral aconteceu no domingo e por motivos de compromissos de família não pude comparecer.

As homenagens a ele continuam no Facebook de todos que o conheceram.

A morte faz parte da vida, acredito que o Ronaldo teve um bom período andando com o HOG, estava satisfeito com a vida e isso é o que se pode desejar a qualquer pessoa: estar satisfeito com a vida que leva.

De tudo isso, aliado ao acidente do Kazé dos Lobos ocorrido há cerca de dois meses, o acidente da Silvana ocorrido há mais de dois anos, ficam traumas a serem vencidos.

A minha receita para superar esses traumas de acidentes é pegar a moto o mais breve possível e rodar para espantar os fantasmas e homenagear o amigo abatido. Sempre fiz isso e dessa vez não foi diferente.

A primeira marcha engatada, a primeira curva feita são sempre quadradas e mal feitas e somente após alguns quilometros e alguns minutos rodados é que se consegue retomar a normalidade.

Dos acidentes devem sobrar apenas as lições, pois a sabedoria é aprender o máximo com os erros dos amigos para não ter de encará-los ao acontecer consigo mesmo.

O Ronaldo, pelo que vi no acidente, não estava em velocidade excessiva, não cometeu imprudência, estava equipado com luva, casaco e capacete integral e mesmo assim não conseguiu escapar da morte. Bateu sozinho e nem mesmo podemos dizer que foi vítima de um motorista imprudente. Falha mecânica é algo que não se pode afirmar e de tudo isso só se pode aprender a aproveitar a vida como ele vinha aproveitando porque as vezes tudo está dentro das regras do manual e ainda assim o impensável acontece.

Espero que o Ronaldo esteja bem aonde estiver e que possa ser mais um a espantar o impensável do caminho dos amigos harleyros.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

idéias roubadas: o autor se manifesta

Publiquei um post tratando de matéria publicada na revista Playboy que tratava de um projeto de customização de uma HD tendo como tema a própria revista (http://wolfmann-hd.blogspot.com/2011/11/ideias-roubadas.html).

O autor do projeto, o verdadeiro e não a quem a revista se interessou em creditar (sabe-se lá por quais razões), Leo Dalla se pronunciou em seu blog (http://circumano.blogspot.com) sobre o assunto dando conta das tratativas que fez junto à editora para a correção da informação e consequente retratação da editora, mas até agora a editora se mostrou com animo de postergar o incidente a fim de caia no esquecimento.

Não é aceitável essa atitude da empresa, que dá crédito a terceiro e se nega a corrigir o erro, mesmo tendo o terceiro afirmado que a informação é errada.

Em nome da coerência e da conduta correta espera-se que a editora tome uma providência, que agora não bastará apenas uma retratação ou publicação de errata na edição seguinte, que possa amenizar tanto o erro inicial como a conduta reprovável que vem assumindo desde que foi alertada para o erro grosseiro cometido.

Como já disse antes, o artista vive da sua obra e do reconhecimento da mesma e atitude da revista Playboy fere mortalmente esse fundamento da arte.

Para quem tiver interesse em ler a postagem do Leo Dalla, acesse:http://circumano.blogspot.com/2011/11/moto-playboy-alguem-errou-ou.html.

Pilotagem

Muitos acham que já sabem tudo, outros acham que não sabem nada.

Eu penso que todos os dias se aprende e que pilotar a sua motocicleta depende fundamentalmente da sua prática com a máquina.

Um blog muito interessante, principalmente nas postagens mais antigas é o blog do Hélio Silva, companheiro de QI quando nos concede a honra de abandonar Cabo Frio e fazer uma visita.

Para quem ficou curioso, seguem alguns links:

http://heliorsilva.blogspot.com/2010/12/pilotagem-contra-esterco-e-olhar.html

http://heliorsilva.blogspot.com/2010/09/preciso-melhorar-minha-pilotagem.html

http://heliorsilva.blogspot.com/2010/12/tecnica-pilotagem-frenagem.html

como anda o mercado de HD usada

HD usada continua sendo boa compra e péssima venda.

Com a tabela de motos zero 10% abaixo das melhores previsões do início do ano (praticamente não houve alteração nos valores praticados pelo antigo dealer em sua correria antes de perder a exclusividade) e as condições atraentes de financiamento, além dos vários dealers aceitando as usadas na negociação, as motos zeros continuam sendo muito procuradas.

Procura pela moto zero, aumento de moto usada no mercado.

Aumento de oferta, melhor para comprar e pior para vender. Esse é o mecanismo da lei da oferta e da procura.

Para complicar um pouco mais as vendas das motos usadas, os parâmetros que andam regendo as negociações estão sendo puxados ainda mais para baixo pelos dealers, que avaliam a moto de 10 a 20% a menos para poder revender com lucro. Coisa também normal no mercado de veículos usados.

Um aspecto que talvez melhorasse o mercado de venda de usadas seria o comprador reconhecer o valor justo da moto ao invés de usar e abusar da "lei de gerson" procurando as "molezas" que os "coxas" colocam no mercado.

É lógico que o vendedor que se desfaz de sua HD com pouco tempo de uso vai arcar com um prejuízo acarretado pela depreciação do bem, mas os "compradores" de plantão andam acelerando bastante essa depreciação puxando os valores ainda mais para baixo.

HD usada é, normalmente, uma moto bem cuidada e quilometragem baixa. Vendida para compra de outra HD ou por conta da insatisfação do consumidor com o pós-venda (que continua ruim, melhorando, mas ainda muito ruim) ou por conta do descaso da fábrica com detalhes pequenos que vem fora do padrão premium que é propagado pela fábrica (como instrumentos que embaçam, cromos que amarelam e peças oxidadas), essa moto é sempre uma boa compra.

Falta apenas os compradores começarem a dar valor a isso: boa compra a preço de banana como andam procurando está começando a ficar raro. Buscar um preço abaixo do justo só tira a liquidez do mercado (tem gente com moto a venda faz dez meses) e deixa o comprador a pé ou comprando alguma bem pior do que gostaria apenas para não ceder na negociação.

A moto usada ainda é a minha opção, principalmente por conta de acessórios que podem ser adquiridos junto com a moto, mas se não existir valorização da minha moto na contrapartida, será sempre uma negociação impossível.

recuperação da HDMC no mercado nacional

O balanço de produção e vendas do primeiro semestre indicava um ano bem pior do que o balanço atualizado até Outubro/2011 mostra agora.

Mesmo descontando os dois primeiros meses em que o antigo dealer representava a marca no Brasil, a HDMC já consegue um resultado melhor que 2006, 2007 (primeiro ano completo de fabricação das motocicletas em Manaus), 2009 (ano de crise econômica nos EUA) e 2010 (ano da confusão para encerrar o contrato de exclusividade do antigo dealer).

De Março a Outubro de 2011 a HDMC já produziu 3820 motocicletas (3934 incluindo Janeiro e Fevereiro) e vendeu 3503 motocicletas (3762 incluindo Janeiro e Fevereiro), só não superando o ano de 2008 (6061 motos produzidas e 5153 motos vendidas).

A HDMC achou um bom ritmo para a produção e o mercado vem escoando (e compraria mais se encontrasse opções mais tradicionais ao invés do amarelo, orange sedona, red sunglo e combinações de azul e preto) e basicamente o encalhe ainda vem da produção não vendida em 2010 que o antigo dealer não conseguiu vender pela falta de credibilidade e dos problemas de entrega e licenciamento que fizeram a demanda diminuir.

Hoje, de acordo com a ABRACICLO, a HDMC tem um estoque de cerca de 700 motos, a maioria Dyna e Sportster 883R.

Promoções desses modelos seguem aparecendo, como pode ser confirmado pelos e-mails enviados pelos dealers de fora do Rio oferecendo condições de 50% de entrada e saldo em 12x sem juros para as 883R, com preço de R$26K.

A linha dark vem fazendo sucesso, basta ver as vendas da Fat Boy Special (Lo no mercado americano) e Sportster 883 Iron: 527 e 461 unidades vendidas respectivamente. A Dyna teve a sua melhor relação custoxbenefício reconhecida pelos consumidores e é o best seller da HDMC com 632 motos vendidas, sendo batida apenas pelo volume de vendas absoluto da Fat Boy com 958 unidades vendidas (527 Special e 431 tradicionais) e Sportster 883 com 780 unidades vendidas (461 Iron e 319 Roadster).

As tourings seguem com seu mercado cativo, vendendo praticamente tudo que é produzido, assim como as Heritages e Deluxes, mas sempre em volume bem menor que Fat Boy, Sportster e Dyna (proporção de 1 para 3).

As VRSC encontraram seu mercado no Brasil e vem vendendo tudo que é produzido, chegando mesmo a ter fila de espera em alguns estados do Brasil.

A Rocker saiu da catálogo e apresenta uma produção/venda bem pouco significativa (apenas 50 motos no ano inteiro) deixando os fãs da chopper de fábrica muito ansiosos pela chegada da Blackline.

E a XR1200 vai se confirmando como o mico do ano: cerca de 170 motos produzidas e 130 motos vendidas deixando um estoque na fábrica de cerca de 40 motos em outubro (quase um quarto da produção encalhada), vai sendo a candidata a negociação por melhores condições de compra.

Médias mantidas, a HDMC deve chegar a 4500 motos produzidas e, com alguma promoção de fim de anos, deve conseguir vender tudo antes mesmo da virada do ano deixando livre o caminho para a chegada da linha 2012 ainda em Janeiro, coisa que não lembro de ter visto na terra brasilis.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Shovel 66 do San

O San mandou duas fotos da Shovel 66 e estou publicando para a turma que ficou curiosa com a moto.

O estado geral é bom, tanto que a moto veio rodando de Campo Grande (bairro afastado do centro do Rio de Janeiro) e ele a está usando normalmente. A moto parece estar bem próxima da originalidade e para os fãs das "old ladies" é uma bela visão.

Lógico que existe alguma coisa a fazer, mas só mesmo rodando para saber o que precisa ser feito.








segunda-feira, 14 de novembro de 2011

raridade valorizando o QI

Quem disse que não se consegue achar raridades? O San, colega de QI, acaba de comprar uma PanShovel 66 (grato pela correção, Ferrari) e já está rodando com a velha senhora.

Espero ver a jóia ao vivo e a cores na próxima quinta.

San, parabéns pela compra!

para leitura

Uma postagem do Daniel B, colega forista no FHD, em seu blog Old Dog Cycles (http://www.olddogcycles.com/) merece a leitura: http://www.olddogcycles.com/2011/11/vamos-esclarecer-algumas-coisas.html

Revolta dos dealers?

A St. Paul Harley-Davidson de Minesota está acionando a HDMC na justiça americana questionando a proibição de vendas world wide imposta desde agosto.

A nota foi publicada pelo Wilson Roque em seu blog (http:http://wilsonroque.blogspot.com/2011/11/dealer-processa-harley-davidson.html).

Os consumidores, principalmente aqueles que já tem o hábito das compras via internet, esperam sinceramente que isso tenha resultado favorável ao dealer de Minesota porque até hoje as promessas da HDMC de um centro de distribuição e recebimento de peças em até sete dias não sairam do papel.

A possibilidade de importar novamente será saudada com muitos roncos de SE tanto pelos dealers quanto pelos clientes.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dogs comemoram 10 anos

O Harley Dogs faz festa para comemorar os dez anos de fundação e convida a todos para comemorarem junto com eles.

A festa é amanhã (12/11) a partir das 15hs em Vargem Pequena: Sítio de Fátima na estrada da Boca do Mato 728. Você acessa a Estrada da Boca do Mato pela Estrada dos Bandeirantes próximo ao 13.867.

A festa promete bastante diversão com bandas, concurso de camiseta molhada e show de strip.

Os Dogs avisam que a festa tem hora para começar, mas não tem hora para acabar.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

idéias roubadas

Na edição deste mês da Playboy, conceituada revista masculina, existe uma foto de uma HD customizada tendo como tema a própria revista.

Detalhes foram isolados e tiveram sua presença ressaltada mostrando um belo trabalho de customização.

Até aí, tudo no melhor estilo do trabalho encomendado e muito bem feito pelo artista que parte de "provocação" para criar a sua arte.

O grande problema nisso é a autoria. A revista atribui a obra à Jeff Wright quando todos que estiveram no TWB sabem ser do Leo Dalla, com posts em blogs de customizadores mostrando a moto e o artista.

Motivos para atribuir a customização a terceiro são desconhecidos, mas com certeza é uma atitude que deve ser desmascarada para dar crédito ao verdadeiro artista, pois o artista vive do reconhecimento e da admiração de um bom trabalho.

Se alguém se encontrar em uma conversa que a moto seja tema, por favor corrijam o leitor e digam o verdadeiro autor da customização. Não conheço o autor, não sou leitor da revista (algumas vezes sou mero observador...), mas vamos fazer justiça e valorizar o artista.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Garage Sale



Já tem data o próximo Garage Sale: 3/12 a partir das 13hs no Heavy Duty Beer Club na Rua Ceará, local onde foi realizado o último Garage Sale.


Se você tem alguma coisa para vender, se você precisa de alguma coisa, essa vai ser uma boa oportunidade de garimpar.


Eu pretendo ir para encontrar os amigos.

Identidade: convicções e preconceitos

O RHD começou sendo taxado de evento coxa. Acabou sendo elogiado. Muitos disseram que não iriam porque o evento era comercial, outros disseram que o evento era apenas para os exibicionistas de plantão e assim por diante, e acabaram indo e se divertindo. Muitos se disseram impressionados.

Mudou o evento? Mudaram as pessoas?

Não mudou o evento e nem mudaram as pessoas.

O evento foi o que se esperava dele, apenas as pessoas perderam o preconceito.

Um evento é o que se faz dele. Se você espera um evento ruim, verá um evento ruim. Se você espera um evento bom, verá um evento bom.

Se você simplesmente está curioso para ver o evento, poderá avaliar se o evento foi realmente bom ou ruim. Não depende do evento, mas sim da pessoa.

Muitos bancaram a aposta de ir ao evento apenas porque era o primeiro evento desse tipo que se realizava e foram com a disposição de evitar preconceitos e mantendo suas convicções sobre o que acham bom ou mau.

A identidade se forma assim: manter as suas convicções pessoais e evitando as idéias que são impostas e são pré-concebidas conforme uma visão unilateral.

RHD: lembranças e sugestões

Prefiro começar sugerindo do que lembrando.

Se o evento pretende ser fixo no calendário, sugiro que se volte ao formato de quatro dias. O evento começa na estrada e muitos fazem distâncias médias para chegar ao evento (caso de mineiros, capixabas e paulistas) e outros fazem distâncias longas (caso de sulistas, MS, GO, DF e NE do Brasil), portanto um evento com três dias acaba sacrificando o último dia, pois a grande maioria volta nesse dia para perder menos tempo de trabalho.

Em mantendo-se o formato de três dias, que se repense a atração principal: não dá para curtir o melhor da festa preocupado com horário de partida.

Outro detalhe que vale ser repensado é a participação de grupos organizados: o HOG sem a identificação dos Chapters e os MCs espalhados só favorecem a formação de grupos menores espalhados pelo público em geral. Criar um espaço HOG meramente com a idéia de ser uma área VIP sem que o usuário dessa área VIP se sinta motivado a usá-la é desperdício. Se a idéia é destacar a vantagem de fazer parte do HOG, isso não foi muito bem aproveitado. Uma sugestão é identificar um local para que os membros do HOG resolvam problemas administrativos (muita gente ainda não recebeu carteira, muitos ainda tem pendencias com inscrições duplas ou triplas, outros tem registro necessitando de atualização), além de criar um espaço para reforçar o marketing do Chapter local colocando a bandeira do Chapter e vendendo material de merchandising e identificação. Nesse evento o único Chapter identificado e com local de reunião foi o Chapter RJ, com a colaboração de um expositor: a Brazil Bike Travel, que colheu os dividendos tendo o stand muito visitado e muito observado pelos visitantes devido à agitação.

E notem que o Chapter RJ até hoje ainda não foi devidamente organizado nem pela HDMC e nem pelo dealer local, funcionando até hoje na base da união dos colegas que frequentam os encontros divulgados via internet.

Outra sugestão é sobre a divulgação do que vai acontecer: uma melhor divulgação do torneio de marcha lenta realizado no sábado ou sobre o concurso de customização traria bem mais participantes para essas atividades, que acabaram tendo como concorrentes apenas aqueles que foram avisados em cima da hora ou estavam no local do evento no momento que acontecia. Evitaríamos os convites em cima da hora e teríamos maior número de concorrentes e espectadores. As atrações do palco Sunset só foram divulgadas praticamente no evento. Os panfletos só avisavam que aconteceriam shows e atividades. Não custa preparar e divulgar com mais antecedência.

E a minha última sugestão é para o evento gastronômico. É praxe um almoço ou jantar de confraternização e no evento foi (ou pelo menos teria sido) a feijoada após o Desfile das Bandeiras. É claro que nem todos teriam interesse em participar do evento, portanto cobrança a parte é uma forma de dar desconto para aqueles que não querem participar do almoço, assim como a venda no momento visa agregar aqueles que resolvem participar em cima da hora.

Dessa forma não há como prever com exatidão o número de participantes do evento, mas mesmo assim deve-se pensar alto. Destinar um espaço mínimo, contando com o rodízio de pessoas para atender todos os interessados no evento é pedir para ser criticado. Do mesmo modo, concentrar o atendimento em apenas um local gerando filas para atendimento e filas para entrada é suplicar por críticas.

Valores de comida e bebida em eventos sempre serão criticados pela majoração dos valores visando cobrir os custos da temporalidade do evento, mas um mínimo de organização pensando no conforto de quem vai participar não custa a mais. Filas e atendimento seriam mais rápidos se a feijoada fosse servida em dois locais: no Espaço HOG (onde se teria uma valorização do espaço VIP e um número bem mais próximo dos clientes a serem atendidos, já que a feijoada teria sido vendida com a mesma antecedência dos ingressos HOG) e no local onde foi servida (para atender a demanda de ocasião).

A confraternização idealizada para a feijoada seria muito maior e as críticas muito menores.

Mas nem tudo são problemas: vale elogiar a iniciativa da HDMC em procurar as várias tendências existentes no mercado. Agregar pessoas e tendências fez do evento algo para ser lembrado. Há muito tempo não me recordo de ver tantos caras conhecidas, tantos coletes diferentes e tanta descontração. Negócios sendo feitos, contatos sendo reatados e o público não iniciado vendo tudo isso fez diferença.

E tanto fez diferença que motivou a Silvana a voltar a andar na garupa (a princípio apenas para o evento). Depois de dois anos e três meses sem sequer cogitar sentar na moto nem mesmo parada, ela voltou e participou do evento indo e vindo todos os dias na minha garupa. Participamos do Desfile das Bandeiras e o saldo foi muito positivo tanto para ela, quanto para mim que voltei a ter minha companheira de aventuras na minha garupa. Todos que acompanharam a recuperação se mostraram muito felizes com essa volta.

Isso também motivou a Soraya, amiga nossa, a vencer o medo que tinha de andar de motocicleta. Participou do Desfile das Bandeiras na garupa do marido, o Oliver, e ficou muito satisfeita, tanto que já fala em ir ao Rota na garupa dele (verdade que eles só rodam três quarteirões dentro do Leblon, mas é um início).

Foi um evento com saldo positivo. Pode melhorar, mas foi um evento para ser lembrado.

RHD: Desfile das Bandeiras




Esse link foi retirado do FHD e do fórum do Motonline e mostra bem como foi o Desfile das Bandeiras.

Em cerca de sete minutos de passagem de motocicletas percebe-se que o que deveria ser, conforme a tradição criada no evento de aniversário da fundação da HDMC, um desfile onde os Chapters, MCs, MGs e associações mostrariam seus representantes acabou se tornando um grande passeio com escolta de pelotões das diversas armas que usam as motocicletas fabricadas pela HDMC.

Foi o fechamento da festa onde a HDMC agregou as diversas tendências, mas não soube mostrar isso ao público. O HOG sem identificação e os MCs participando de forma espalhada acabaram ajudando ao anonimato dos participantes e esse link acaba sendo uma grande brincadeira de "onde está Wally".

Em termos de marketing, acredito que a HDMC vá continuar colhendo frutos já que consegue grande visualização da marca e agrega à imagem da marca a idéia do lazer e festa dentro de um ambiente organizado.

Não soube de nenhum incindente ou acidente durante o passeio de quase 50 kms pelo Rio de Janeiro. O roteiro foi sendo descoberto aos poucos, já que não havia nenhuma informação sobre isso. Muitos apostavam que o passeio iria pela Ponte Rio-Niterói pelo sentido da concentração do grupo, mas foi centro e zona sul.

A partida se deu no MAM, no Aterro do Flamengo, seguindo pela Perimetral até a Candelária seguindo pela Pres. Vargas até o Viaduto dos Marinheiros, onde desviou para o elevado Paulo de Frontin, Tunel Rebouças, Epitácio Pessoa, Corte do Cantagalo, Av. Atlantica, Av. Princesa Isabel, Gen. Severiano, Av. Pasteur, Praia de Botafogo, Praia do Flamengo e retornando ao MAM para acessar a Marina da Glória pela ciclovia (para desespero dos ciclistas que usavam a mesma).

O número dos participantes variou conforme quem divulgava, com mínimo de 1000 e máximo de 3000 motos. Eu acredito em cerca de 1.500 motos, pois não se formou um trem organizado conforme as regras do Group Riding, já que os batedores vinham "varrendo" as vias por onde o passeio se realizou e os participantes se espalhavam por toda a calha da via, ora usando duas, três ou quatro faixas de rolamento, conforme a via.

Muita animação, muito barulho e velocidade lenta que deve ter pertubado bastante a aqueles que não estão muito acostumados com as HDs no trânsito.

RHD: terceiro dia

O terceiro dia do RHD acabou sendo menos animado. Muita gente retornando aos estados de origem para trabalhar na segunda (ou terça) logo após o desfile das bandeiras.

Entrei finalmente na loja montada pela Rio Harley-Davidson no evento e já tinha pouca coisa nos tamanhos mais vendidos. Acabei ficando só com a camiseta comprada no balcão de entrada no segundo dia. Silvana também não se animou e portanto o evento acabou ficando barato.

Também tive a oportunidade de sentar no Triglide. Para isso respondi a pesquisa onde a HDMC busca saber o tamanho do "desejo" do brasileiro em ter o brinquedo perguntando qual o preço que o consumidor aceita pagar no modelo.

Sobre o Triglide, pelo ass test só posso dizer que é uma Electra que fica em pé sem precisar fazer força. Com marcha-ré no guidão, freio de mão, porta malas e pneu de carro na traseira, além do tradicional equipamento das Electra Glides (piloto automático, acelerador eletrônico, motor TC103, som, carenagem morcegão e suspensão com regulagem pneumática, e etc.) o triciclo me passa a impressão de ser um conversível para quem gosta de motocicleta.

Para quem tem ido de carro nos passeios de moto, é uma opção. Preço justo na minha opinião: R$ 100.000,00. Acima disso é melhor comprar um carro.

A feijoada acabou sendo bastante criticada pela forma como foi servida (apenas um buffet em local bastante reduzido) obrigando a espera longa em fila tanto para entrar quanto para se servir. Acredito que o restaurante encarregado e a organização do evento esperavam que o self-service fosse fast-service para ter reservado um espaço tão restrito, coisa que não se deve esperar de almoço de domingo, ainda mais servindo feijoada. Resultado: ponto mais negativo do evento, conforme as críticas que ouvi.

Os shows foram animados, principalmente pela exibição do show-man Evandro Mesquita com a Blitz. A banda foi animada, as músicas conhecidas (embora não fosse o estilo que mais me agrada) e o Evandro acabou sendo o diferencial do dia.

O desfile das bandeiras acabou sendo um passeio longo pelo Rio, mas isso merece post em separado.

domingo, 6 de novembro de 2011

RHD: segundo dia

O segundo dia do RHD pode começar com um passeio com escolta para quem pode estar na loja Rio Harley-Davidson no Recreio.

Em uma iniciativa do dealer carioca, o tradicional café da manhã semanal oferecido pelo dealer foi antecipado em meia hora (começou às 8h30 ao invés das 9h00) e às 10h00 saiu um trem escoltado pelo Batalhão de Guarda do Exército Brasileiro para o evento na Marina da Glória.

Eu não compareci por conta de compromissos de família, mas pude assistir a passagem do trem pela orla da praia (no Leblon, para ser mais exato) onde pude contar oito minutos de passagem ininterrupta de motos. Os colegas que participaram ficaram satisfeitos com o passeio e o número de participantes anunciado variou entre 200 e 300 motos.

Ao contrário do passeio organizado em São Paulo, este trem seguiu as normas do Group Riding e deu uma impressão de um número maior de motos (eu aposto em 200 motos).

O evento teve uma edição do campeonato de marcha lenta, vencido pela Valéria Aranha, às 12h00. No campeonato de marcha lenta vence aquele que chegar por último sem colocar o pé no chão, demonstrando controle da motocicleta em baixissíma velocidade.

Os demo rides mantiveram as motos disponíveis rodando durante todo o dia nas pistas do Aterro do Flamengo. Houve também um exposição de motos customizadas pelos proprietários, mas não peguei o nome do vencedor. Assim que descobrir postarei.

Sobre as bandas que se apresentaram, a minha favorita foi a Rock Stock. Apesar da principal atração do dia ser o RPM, a Rock Stock com um repertório de rock tradicional deixou o público muito animado. As Pin Ups também colaboraram para o show da Rock Stock ser animado, com uma apresentação durante o show da banda.

Este segundo dia teve uma frequentação maior de público, mas mesmo assim o conforto e a tranquilidade foram mantidos. Muitos MCs comparecendo, muito público em geral, mas com certeza muito poucos foram ser estarem interessados na marca e nos modelos, que continuaram a ser muito explorados com a possibilidade de sentar e avaliar as opções disponíveis para 2012. As listas de espera para os modelos 2012 estão crescendo.

Vamos ao terceiro dia e ao desfile das bandeiras.

sábado, 5 de novembro de 2011

RHD: Primeiro dia

Fim do primeiro dia do evento internacional HDMC. Muita gente, várias tendências e organização eficiente.

O evento oferece passeios guiados para os membros do HOG, test drive nas motos 2011 (infelizmente os lançamentos 2012 não estão disponíveis), ass test nas motos 2012, show com as pin ups que fizeram sucesso no Salão Duas Rodas e vários stands trazendo motos customizadas pelas diversas oficinas especializadas.

O estacionamento para as HDs é gratuito, o espaço HOG padece de animação (coisa que não acontece no stand da Brazil Bike Travel, onde o HOG RJ pendurou sua bandeira) e, apesar das diversas promoções, o evento não estava super lotado como todos afirmavam que iria acontecer (exatamente por conta das promoções).

A HDMC realiza um esforço para reunir tribos e parece que vem tendo resultado, pois vi muita gente que afirmava que não compraria os tickets para o evento e lá estavam. Merece aplausos esse esforço.

Algumas críticas, principalmente ao HOG que não comparece identificado. Eu estava usando o colete do HOG RJ, assim como vários amigos e colegas do HOG RJ, mas vi poucos usando a identificação dos Chapters de origem. Vi muitos patches do HOG em coletes diversos, inclusive de MCs mostrando afinidade com o HOG, mas faltou a identificação, nem que fosse pendurando as bandeiras no espaço HOG para marcar ponto de encontro.

De maneira geral corre bem o evento, vamos aguardar os outros dois dias.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Começou o Rio Harley Days

Começou como deve começar: na estrada. Combinei com alguns amigos de encontrá-los em Piraí, no posto Ipiranga da Casa do Mamão.

Não tive companhia para ir do Rio até Piraí e assim que recebi o SMS deles informando a partida do posto Ipiranga do Clube dos 500 em Guaratinguetá, segui para a estrada.

Saída do Rio bastante movimentada, principalmente até Queimado, o que me fez ir muito tranquilo, e depois dividi a estrada com caminhões. Subida tranquila pela Serra das Araras e tive de fazer o retorno um pouco antes devido a obras no retorno do km 237.

Cheguei em Piraí e o pessoal estava abastecendo. Cumprimentei meus companheiros da viagem à Curitiba no feriado de Corpus Christ: Celestino e Marcela, Chacon e Solange, PJ, Alfredo com seu primo e o Willy. Ainda vieram com eles os colegas de FHD Vozondas e Xampu com as esposas. Vander com a esposa se agregou no Clube dos 500 e veio junto.

Havia um outro grupo de colegas, mas como vinham acompanhados de carro de apoio acabaram ficando presos no transito da baixada.

A entrada no Rio está muito difícil pelo volume de carros e a má educação dos motoristas que insistem em atrapalhar as motocicletas mostrando o verdadeiro espiríto de porco do motorista carioca, mas conseguimos passar todos juntos pelo corredor que se formou no transito desde Nova Iguaçu até a Presidente Vargas. Estimo em 70 kms de transito e corredor.

Fizemos um pequeno tour pela cidade para deixar os amigos nos diversos hoteis reservados e agora é seguir para o local do evento.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

o que esperar do Rio Harley Days?

Eu espero um evento interessante, tanto que comprei o passaporte para os três dias logo que as vendas foram iniciadas.

Muita gente espera um evento seguindo o esquema do HOG Rallye, destinado somente e tão somente a proprietários de HD, de preferência membros do HOG.

Acho que isso não acontecerá. Será um evento voltado para o público interessado nas HDs, proprietário ou não de HD (de preferência não proprietário já que a HDMC busca cada vez mais novos clientes) e membro ou não do HOG.

Por que tenho essa opinião? Porque a HDMC vem se mostrando muito agressiva em tornar cada vez mais visível a marca e as motocicletas.

A HDMC vem participando de diversos eventos no segmento custom, além dos eventos ligados às montadoras de motocicletas. O Salão Duas Rodas foi um exemplo, a participação decidida em cima da hora do TWB outro exemplo.

Agora no RHD já vemos diversas promoções para não membros do HOG, a mais discutível foi a venda em site de vendas coletivas de ingressos cheios com descontos de mais de 80% (já foram vendidos mais de dois mil ingressos e a promoção tem prazo para terminar à 0h00 de 2/11 - PRORROGADA PARA 0h00 DE 4/11), promocão essa que foi alvo de diversas manifestações contrárias principalmente daqueles que já haviam comprado esses ingressos.

A verdade é que os ingressos cheios para não membros do HOG não foram grande alvo de procura e esse deve ter sido o principal motivo para a promoção: trazer novos clientes, nem que seja por apenas um dia, para conhecer a marca e os proprietários.

Aliado a isso, a HDMC procurou as várias tendências dentro da comunidade harleyra oferecendo stands (vendidos ou não) para customizadores, formadores de opinião e prestadores de serviço dentro do segmento.

E já venho vendo diversas promoções e seleções de patrocinadores do evento no sentido de presentear ingressos para visitar o evento.

Tudo isso mostra que esse evento não será igual aos que já foram organizados pelo antigo dealer nacional. Embora o HOG siga com tratamento diferenciado com preços e hospitality center, a HDMC quer trazer o novo cliente para conhecer o Harley-Davidson life style e seduzir o novo cliente para ingressar nesse universo HD.

Por isso tudo espero um evento muito heterogêneo, com a participação das várias tendências dentro da comunidade HD a fim de conquistar basicamente novos clientes e convencer aos antigos clientes que vale a pena continuar andando de HD ao invés de migrar para outras marcas como vem ocorrendo durante esse ano.

Rio Harley Days

Seguindo o que já aconteceu no Salão Duas Rodas em São Paulo, a HDMC através do dealer carioca, Rio Harley-Davidson, convida a aqueles que querem seguir para o evento Rio Harley Days no trem do HOG RJ.

O café da manhã foi antecipado para às 8h30 da manhã e o trem parte, com escolta do Batalhão de Guarda do Exército Brasileiro, às 10h00 fazendo um percurso pela orla carioca, dando uma amostra do que será o desfile das bandeiras.

Os colegas dos demais Chapters que já estejam no Rio e queiram participar serão bem vindos.

Segue íntegra do e-mail recebido e também publicado na página do Facebook do HOG RJ:



SAÍDA PARA O RIO HARLEY DAYS COM ESCOLTA DO BATALHÃO DE GUARDA SÁB 5/11 10h DA LOJA DA HARLEY.

A Rio Harley-Davidson estará iniciando o café da manhã no sáb 5/11 às 8:30h e às 10h em ponto o Hog Rio Chapter sairá com a escolta do Batalhão de Guarda para o Rio Harley Days. Todos estão convidados para essa grande festa!

O trajeto será: saída da loja, Av. das Américas 14800, Recreio, seguindo até a Via 9 (Av. Alfredo Baltazar da Silveira), Av. Sernambetiba, Rua Olegário Maciel, Ponte da Joatinga, Av. Niemeyer, Av. Delfim Moreira (Leblon), Av. Vieira Souto (Ipanema), Av. Atlântica, Av Princesa Isabel, Aterro (Botafogo e Flamengo), Marina da Glória.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Harley-Davidson life style III

E dentro do Harley-Davidson life style, a Auto Star, dealer de São Paulo, enviou e-mail disponibilizando carreto para trazer a moto de São Paulo para o Rio a fim de participar do Rio Harley Days.

É certo que existem problemas para se tirar alguns dias de folga para participar de um evento, mas a antecedência foi suficiente para se arrumar um tempinho para o lazer.


Afinal, o evento não começa no local. Começa na estrada, rodando com os amigos e aproveitando para descansar a cabeça. Perder essa oportunidade é perder a melhor parte do evento, principalmente para quem anda de HD.


A HDMC investe pesado na venda da imagem do "malvadão de fim de semana" para assegurar as vendas de seus produtos. É válida a oferta do serviço, afinal sempre existe um pé descalço para um chinelo velho, mas enviar a moto para o local do evento vai contra toda a filosofia de aproveitar a estrada e cohecer novos lugares. Vale mais a pena incentivar os dealers a terem uma frota de motos para serem alugadas do que incentivá-los a prestar este tipo de serviço em especial.


Venha de moto e aproveite o evento desde o início.


Como diz o slogan: "if i have to explain, you wouldn´t understand".

Recall HD

Também já foi divulgado na imprensa especializada ou não, blogs, fóruns e grupos de proprietários de HD o novo recall que a HDMC está fazendo nos EUA.

Por enquanto a HDMC não se pronunciou sobre as motos vendidas no mercado brasileiro, mas pelos relatos de proprietários dos modelos envolvidos no Recall (Tourings e Trikes a partir de 2009 quando mudou o chassi), teremos essa necessidade aqui também.

Para quem ainda não leu nada, trata-se de recall para corrigir a posição da cebolinha do fluído de freio traseiro, que se encontra junto ao escapamento causando deformação da mesma e vazamento do fluído de freio, deixando o freio traseiro sem ação.

Vale a pena se informar pois vários colegas já trocaram a referida peça em garantia e se não houver a mudança da fixação da peça, o defeito será recorrente (amigos já trocaram três vezes na garantia).

TWB

Não fui, mas muitos amigos foram e disseram que foi muito bom.

Tem sempre algum problema de fila na hora de comer ou beber, mas isso é inerente aos eventos.

Sobre as motos (que vi nas diversas fotos que os amigos fizeram e já publicaram na net), noto a tendência natural: frente springer, rodas largas com mesas e balanças alargadas, banco de molas e rabo duro. Pouca coisa no estilo OCC (nem era evento para isso).

A maior diferença que se viu foram os detalhes: pinturas e acabamentos realmente fazem a diferença.

E já temos promessa do evento se tornar anual.

domingo, 23 de outubro de 2011

Colours!



Como já foi bastante divulgado, a organização do TWB revogou a diretriz No Colours e o evento não terá qualquer tipo de restrição de vestimenta para entrar.

A diretriz No Colours adotada pela organização do evento gerou um debate bastante forte na web, seja através de comentários em fóruns de proprietários, blogs e até mesmo em grupos de Facebook e Orkut.

A diretriz não era o objeto do debate, mas sim a forma como foi implementada devido as diversas reclamações como foi divulgada (dentro do site do evento em sub-menu que tratava do regulamento).

Como muitos não atentaram para a diretriz por conta de maior visibilidade da mesma, quando souberam que o evento não permitiria uso de cores de moto-clubes e moto-grupos se sentiram enganados e o evento em si diminuiu de importância em face desse debate, que foi muito aumentado após o anúncio da presença da HDMC e de espaço destinado ao HOG.

Mesmo não sendo um moto-clube, o HOG representa uma associação de proprietários e como tal se enquadra na diretriz No Colours, pelo menos é assim que o entendimento da maioria se mostrou e a organização do evento, mostrando bom senso, aboliu a diretriz.

De tudo isso, o que mais me chamou a atenção não foi o uso ou não da diretriz que tem motivação de evitar discriminação entre membros e não membros de clubes e grupos, nem as decisões da organização do TWB: foi a apresentação de um preconceito contra os clubes em geral.

Muitos entenderam que a adoção da diretriz tinha objetivo de evitar brigas ou tumultos entre os clubes (chegando a comparações equivocadas com gangues). Essa idéia precisa ser combatida. Não faço parte de nenhum clube e estou envolvido normalmente com o Chapter RJ do HOG pelos amigos que tenho e mesmo assim me senti ofendido pela comparação. Imagino como se sentiram os colegas de clubes ao lerem isso.

Existem pessoas de todos os tipos em todos os lugares e não seria uma exclusividade dos clubes terem em seus quadros apenas pessoas de má indole ou marginais. Se você encontrar um desafeto, vai reconhecê-lo e estar ou não vestindo um colete não vai impedir uma discussão ou briga.

Do mesmo modo, não conheço pessoas que se guiem de forma mais consistente pelas regras do que membros de moto-clubes, pois eles acolhem as regras do clube como mandamentos de vida. Estar vestindo um colete representando um grupo muitas vezes vai impedir uma briga para não associar seu grupo a um tumulto.

O modo de se vestir ou portar determina o que são as pessoas? Acho que é hora de repensar os códigos de convivência. Ou vamos impedir que se use camisas de clubes de futebol, marcas de fábrica de motocicletas ou de cervejas e assim por diante.

Respeite o seu vizinho para poder ser respeitado. Regra fácil... só lembrar e colocar em prática.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

HDMC filma chamada para Rio Harley Days

Amanhã, 22/10, a HDMC estará filmando chamadas publicitárias para o Rio Harley Days no café da manhã na loja Rio Harley-Davidson.

O gerente da loja, Luis Afonso, convida a todos para participar do café da manhã e das chamadas publicitárias.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

No colours!

Apesar de estar explícito nas regras do evento ao se comprar o ingresso para o Two Wheels, muitos não prestaram atenção à existência da regra no colours para o evento.

Sei que muitos dos visitantes pertecem a MCs e normalmente estão usando coletes ou camisetas indicando os grupos e por isso vale o alerta: não será permitida a entrada trajando nada que identifique a pessoa como membro de algum grupo ou clube.

A regra No Colours tem origem nos EUA e visava evitar que houvesse baderna por conta de provocações mútuas e hoje em dia tem o objetivo de igualar todos os visitantes, pertençam eles a clubes ou grupos ou não tenham qualquer tipo filiação.

Essa regra vem sendo difundida nos principais eventos dos EUA como Sturgis e a Bike Week em Daytona.

Então fica combinado: deixe as cores do seu grupo em casa ou no alforge para evitar aborrecimentos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Customizar: o que é isso?

Quem tem moto custom gosta de dizer que está customizando a moto para deixá-la do seu jeito. E se for uma HD, muitas vezes se gasta quase a metade do valor em acessórios para deixá-la única.

Bem, customizar é isso, mas também é bem mais.

Em que pese a escolha dos diversos acessórios disponíveis no mercado, sejam eles originais ou after market, a customização é marcada também pelas idéias de quem customiza.

Alguns dos melhores customizadores se caracterizam por serem bons projetistas trazendo idéias novas ou usando materiais que ninguém havia pensado em usar (um bom exemplo é o Pedrão do QI que vem deixando a Dyna dele bem personalizada com materiais bem pouco tradicionais).

Além da aparência, muita gente gosta de modificar mecanicamente as motocicletas, mas isso já é preparação mecânica que pode muito bem ser uma das etapas de um novo projeto de customização.

Eu modifiquei a minha moto, mas não posso dizer que foi customizada. Ao colocar alguns acessórios que achei necessário para o meu uso e trocar algumas partes também pensando em deixar a moto mais fácil e mais prazeirosa de ser pilotada estava deixando a moto mais adaptada para meu uso, sem pensar em inovar nada. Tudo fazia parte do catálogo de acessórios da HD ou do catálogo da SE. Não inventei ou melhorei o projeto original, apenas deixei a moto com a minha cara e usando o motor como ele havia sido projetado e não como ele é vendido atendendo às normas anti-poluentes.

Achei as melhores soluções criadas e escolhi o que melhor me servia. Sinceramente não considero isso como customização, principalmente olhando os projetos que são entregues pelos profissionais da área.

Portanto se você quer inventar alguma coisa diferente e quer uma inspiração vale a pena visitar São Paulo no próximo domingo e comparecer ao TWB.

TWB acontece no próximo domingo

Two Wheels Brazil é o evento internacional de customizadores que acontece pela primeira vez no Brasil.

Será em São Paulo como já divulguei em post anterior e já se vê movimentação para comparecer ao evento e aos vários encontros, churrascos e cervejadas que irão acontecer no sábado.

Não comparecerei ao evento, mas tenho certeza que aqueles que puderem ir não ficarão decepcionados, principalmente aqueles que gostam de customizar as suas motos.

Harley-Davidson life style II

Fim de semana chuvoso, loja cheia de pessoas mas sem nada mais além das motos, acaba sendo propício para leitura e filme, seja no cinema ou na TV.

E parece coincidência, mas me deparo com uma matéria na Veja Rio sobre a nova loja no Rio e a TV paga e aberta exibindo o filme Motoqueiros Selvagens, título em português para Wild HOG.

Duas amostras do Harley-Davidson way of life que a HDMC está vendendo como forma de alavancar a marca novamente e que fazem alusão ao HOG, seja no título do filme ou por menção explícita da marca na matéria da revista.

Tomei conhecimento disso pela internet, quando os amigos faziam menção ao fato, inclusive li a matéria da revista na página do facebook indicada nas citações já que faz muito tempo que não leio revista no papel.

O marcante nisso foram os comentários, principalmente em relação ao HOG, que mostram como alguns se sentiram insultados pelas referências da matéria da revista ou pela análise de HOG x Motoclubes 1% que vem a ser uma das abordagens do filme.

Acho que definitivamente não se faz a melhor abordagem do que é pertencer a essa comunidade de proprietários de HD.

Como em tudo na vida, temos chatos, temos pessoas interessantes, temos esnobes, enfim temos de tudo como em qualquer comunidade. O que se perde na abordagem é o espírito de solidariedade que é marcante na comunidade.

Ainda não vi ninguém se negar a responder alguma dúvida de algum novato, mostrar o que e como pode ser feito para resolver um problema e principalmente a preocupação com um colega quando se tem notícia de um acidente.

Isso eu não vi escrito ou na tela da TV. Vi que traçaram um perfil bem distante da realidade, um perfil mais voltado para o alter-ego que muitos gostariam de viver e que a HDMC está reforçando para poder vender as motocicletas.

Não espero muita coisa do marketing voltado para vender uma imagem, essa é a proposta para alavancar as vendas, mas espero mais do relacionamento entre a fábrica e os seus clientes.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Harley-Davidson life style

Com as ações de merchandising que a HDMC vem fazendo (eventos, valorização do HOG, inaugurações de novas lojas e ampliação do catálgo HD no Brasil) eu vejo um ressurgimento do Harley life style e isso tem seus prós e contras.

Vale lembrar que ainda se precisa de oficinas com técnicos competentes, peças de reposição e serviços a preços justos e principalmente um pós-venda realmente eficiente.

Não basta apenas colocar motorclothe nas prateleiras e estimular o consumo de itens relacionados ao Harley life style para que se possa achar que tudo mudou.

Ainda impera o amadorismo na transição e faltam ações pró-ativas no sentido de entender melhor o proprietário de HD para melhorar o relacionamento entre a fábrica e o fã.

Se a marca tem fãs capazes de tatuar no corpo os logos da HD deve pensar em atender as necessidades desses fãs da melhor maneira possível para manter a fidelidade deles.

Agora é hora de confirmar que a fábrica quebrou o contrato com o antigo dealer pensando em atender melhor para crescer dentro do mercado como foi veiculado na época.

A melhor forma de fazer crescer o Harley-Davidson life style é ter fãs e clientes satisfeitos com o produto que recebem porque senão a contra-partida é a volta do Fuck the Factory e Fuck the Dealer.

HDMC e o HOG

A HDMC vem dando tratamento especial aos membros dos diversos Chapters do HOG nessa retomada.

Além dos novos dealers dando força na organização, a HDMC vem oferecendo promoções e eventos para o HOG, desde festas de inauguração, passeios com escolta e preços especiais para os membros do HOG.

No próprio Salão Duas Rodas, os dealers tiveram um cota de convites para distribuírem aos clientes e em especial aos membros do HOG de suas cidades. Esses convites deram acesso ao Salão sem pagar entrada e uso da sala VIP no stand da HDMC no Salão.

No sábado, a HDMC ainda organizou duas saídas das lojas Auto Star e ABA para entrada em horário especial (antecipado à abertura das portas ao público) pela metade do preço e com direito a estacionamento das motocicletas no Anhembi em local reservado e preço especial.

Muitos colegas que não eram membros do HOG estão se associando para poder usufruir dessas vantagens.

É a HDMC valorizando o HOG para marcar novamente a presença da marca dentro do nosso mercado.

Rio Harley Days: ecos em São Paulo

A gente conversa, escuta e tira algumas conclusões: o evento despertou bastante interesse e as vendas parecem estar indo bem, mas tem muita gente que ainda se preocupa com a chegada no Rio de Janeiro.

Escolher o Rio como local para realizar o evento foi um acerto. A cidade é receptiva, tem muita coisa para se fazer e vários roteiros para passeios guiados. O pessoal quer fazer isso e quer vir de moto.

Problema que todos comentam é o medo de se perder entrando no Rio e ir parar em algum lugar mais perigoso.

É inegável que a má fama adquirida pela cidade em decorrência dos confrontos entre traficantes e PM gera uma idéia distorcida sobre os lugares que se podem ir ou não, mas isso é inerente a qualquer grande cidade. Entrar em São Paulo e sair das rodovias é sempre um stresse, assim como foi entrar em Curitiba agora em junho passado.

A passagem pela periferia é sempre uma experiência que a gente gostaria de evitar e chegar logo na praia para tomar uma cerveja.

Bom, isso não é possível e nem é um problema insolúvel. A escolha da Marina da Glória para o local do evento permite que se entre direto pela Dutra/Linha Vermelha/Perimetral/Aterro do Flamengo sem nenhum tipo de cruzamento a ser vencido ou sinal de transito para interromper o fluxo do transito, sendo apenas o grande volume de carros o maior problema.

As vias de acesso ao Rio são confinadas e tem uma sinalização eficiente possibilitando que os interessados em vir de moto chegarem com relativa tranquilidade.

A HDMC está se movimentando para tentar fazer os trens do HOG, e quem se agregar, entrarem com escolta até o local do evento.

O HOG RJ já recebeu algumas vezes os Chapters de outros estados na estrada entrando com os colegas de fora do estado até o hotel ou local de agrupamento e nada impede que isso seja novamente feito, basta que isso seja organizado.

Aos interessados no evento deixo uma sugestão: acessem a página do Facebook do HOG Rio e deixem mensagem. Do mesmo modo deixem sugestões junto aos Chapters de suas cidades para que a entrada no Rio já seja um grande evento e torne ainda mais animado o Rio Harley Days

Ecos do Salão Duas Rodas 2011

Fui ao Salão Duas Rodas em São Paulo.

Novidades? Poucas. Expositores? Muitos.

Como fica isso? Fica sem graça.

Novidades nipônicas foram muito poucas, praticamente mostrando pinturas novas e o renascimento da Tenerè da Yamaha, que decidiu banalizar e fazer toda uma linha de Tenerès: da 250 até a 1200.

Na Honda, os mesmos modelos já consagrados e na Kawasaki só Ninjas e Versys. A Suzuki padece da política do J.Toledo que continua trazendo poucos modelos atuais e insistindo com modelos antigos remodelados deixando a tradicional marca em último entre as japonesas.

Muitos chineses (diga-se de passagem que eles não devem ter muito medo da lei de patentes e direitos autorais já que as motos são cópias dos mais variados modelos japoneses).

Entre as Big Trails, vantagem para a KTM e BMW com seus modelos tradicionais Adventure e GS.

Ducati mostrou os modelos que podem ser vistos nas lojas do Grupo Izzo, sem nenhuma novidade e a BMW traz a nova R1200R que vem a ser o complemento das 1200 GS e RT: uma moto naked, com motor boxer gerando uma boa usina de potência.

A BMW ainda mostrou a nova GT e GTL de seis cilindros e as montadas no Brasil G650GS, F800GS e F800R.

Nas custons e tourings brilhou a HDMC. Mostrando oito novos modelos para 2012 e trazendo quase todo o catálogo americano para o Brasil, aliado as show das pinups, o stand foi muito visitado e fotografado, até mesmo pelos envolvidos nos stands das outras marcas.

Além disso, a HDMC permitiu que o público fizesse o "ass test" e sentassem em todos os modelos, com exceção do TriGlide e da Ultra CVO. A CVO por ser um modelo a ser vendido e merecedor de total atenção para evitar problemas com a moto e o TriGlide por ser um modelo destinado apenas ao salão com importação temporária devendo ser remetido novamente aos EUA.

Aliás, o TriGlide veio como cobaia para sentir o pulso do mercado brasileiro a respeito de um triciclo. Uma pesquisa de opinião estava sendo feita para saber se havia interesse no modelo e que preço seria convidativo para compra. Gostaria de ter acesso ao resultado dessa pesquisa...

Sobre os novos modelos, pude sentar em todos. A linha softail está mais baixa, comprovei isso sentando e colocando firmemente os pés no chão. Até mesmo a Fat Boy tradicional está mais confortável para mim, embora o novo guidão mereça ser trocado imediatamente... menos fechado, obriga o piloto mais baixo a se inclinar para frente.

A Sportster 1200 é uma boa opção para os clientes de Sportsters que queriam uma moto com motor e tanque maiores e acabavam nas Dynas. Veste bem, precisa de pouca coisa para ficar bem confortável (parece que os amortecedores traseiros seguem sendo a lesma lerda de sempre) com banco e guidão bem confortáveis, assim como o comando avançado.

A Dyna Fat Bob, com seu comando avançado me obrigou a me esticar para alcançar guidão e comandos, o que me mostra que um banco com um pouco mais de apoio na lombar (1 polegada basta) empurrando o piloto mais baixo para frente seria o ideal.

A Softail Blackline confirma a linhagem FX sendo uma moto bem confortável, mas muito ruim para o garupa. Comandos e guidão bem acertados para mim e a roda dianteira de 21 polegadas vão deixar muita gente satisfeita com a moto.

Gostei muito da Street Glide. Está na medida para o meu tamanho e acredito que a ausência do tour pack vai deixar a moto muito boa de dirigir. A Ultra limited confirma a menor altura que já tinha reparado na Ultra Classic 2011, assim como a Road King.

Da CVO só pude olhar e sobre as V-Rod, apenas mudanças na pintura, com uma edição comemorativa dos 10 anos da Night Rod Especial.

E a Dyna Switchback é mais bonita na foto do que ao vivo. Melhor investir em uma Dyna FXDC e comprar alforges e wind shield do que pagar o preço proposto para o modelo urbano/estradeiro que a HDMC inventou.

E faltou a Sportster forty-eight.

Sobre acessórios e equipamentos, não dei muita atenção, mas pude notar que as marcas de roupas e capacetes com maior tradição estavam presentes, assim como fabricantes de alforges e malas para viagem.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Linha HD 2012

Já está no ar as novidades da HDMC que poderão ser encontradas no Salão Duas Rodas.

As novidades são a Sportster Custom 1200, as Dynas Fat Bob e Switchback, a Softail Blackline, a Street Glide, a Electra Glide Ultra Limited, a V-Rod edição de 10 anos e a primeira CVO: a CVO Electra Glide Ultra Limited.

Do catálogo desse ano saem a Electra Glide Ultra Classic, substituída pela irmã mais sofisticada, e a Rocker C, mas recebemos a nova Blackline que me agrada mais.

A família Sportster ganha uma boa opção com a Custom 1200, mas a HDMC fica devendo a Sportster 48 e a Nightster.

A família Softail ganha a Blackline, mantém os motores TC96 e a Fat Boy ganha um novo guidão e novo banco e os motores recebem gerenciamento de temperatura implementado de fábrica (possibilita desligar o cilindro traseiro quando atinge alta temperatura e velocidade perto de zero:ótimo para os engarrafamentos).

A família Dyna cresceu: a Fat Bob finalmente veio para o Brasil, a Super Glide Custom foi mantida e a nova Switchback aporta no Brasil. O ABS aparece na linha 2012, assim como o gerenciamento de temperatura.

A família Touring tem mudança na Electra Glide, recebendo o modelo mais completo, a Electra Glide Ultra Limited que conta inclusive com manoplas aquecidas e mantém a Road King. Para quem sempre reclama do tour pack da Electra Glide, este ano tem a opção da Street Glide: melhora a pilotagem, mas o garupa vai reclamar bastante.

A V-Rod não tem modificações e traz o modelo comemorativo de 10 anos.

E finalmente chega ao Brasil o primeiro modelo: a CVO Electra Glide Ultra Limited, que traz o maior powertrain da HDMC, além de acabamento diferenciado.

Os motores TC103 continuam apenas nas tourings, sendo mantidos os motores TC96 nas Dynas e softails e os novos pneus Michelin equiparão apenas as VRSC, Dynas e Sportsters, sendo mantidos os Dunlops nas Tourings e Softails.

Para fotos e especificações visite a página da HDMC: http://www.harley-davidson.com/pt_BR/Motorcycles/motorcycles.html?locale=pt_BR&bmLocale=pt_BR

domingo, 2 de outubro de 2011

ecos do sábado

E o que parecia ser o início de uma nova era para os órfãos do dealer no Rio de Janeiro acabou sendo adiado.

A loja impecável da inauguração retornou a normalidade no café da manhã de sábado. Prateleiras vazias deixaram algumas esposas meio tristes por contarem em gastar algum dindin no sábado já que na terça-feira não havia como comprar nada... só olhar.

Vendas a todo vapor e oficina cheia mostrando que serviço não falta no dealer, aliás parece que está sobrando já que não se consegue agendar serviço com pouca antecedência.

Muita conversa sobre o Rio Harley Days, com ingressos sendo vendidos no próprio dealer (venda somente à dinheiro e também para quem não tem o HOG number, devendo regularizar a situação até o início do evento) dando impressão que o evento deverá ter bom público.

Das reclamações, a que parece ser a mais recorrente é o local distante do novo dealer.

Mesmo aqueles que moram no Recreio, reclamam dos horários para deixar a moto e somente após seguir para o trabalho no centro da cidade.

Detalhes que merecem atenção.

Além disso tivemos a chegada do Artur Albuquerque perto do meio-dia motivando a extensão do horário do café da manhã e consequente fechamento da loja para as 14h30. Medida simpática do novo dealer que merece menção.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

chegada do Artur: final da AK Phase

E depois de quase quatro meses de estrada, o Artur Albuquerque está regressando ao Rio de Janeiro vindo do Alaska com sua Electra Glide e os colegas estão organizando uma escolta para os últimos quilometros da aventura.

A concentração será no Posto Ipiranga do Barra Garden, que o pessoal do HOG RJ já é frequentador, no sábado 1/10 às 7h30 com saída às 8h00 para encontrar com o Artur no Posto Ipiranga da Casa do Mamão na Dutra em Piraí e de lá retornar para o Rio.

A chegada está prevista para as 11h30 na nova loja HD da Rio Harley-Davidson, onde o café da manhã será estendido até às 14h30, com direito a DJ animando a confraternização.

Para quem estiver de bobeira, é um bom passeio.

Grupo Catalão informa os sites dos dealers carioca e mineiro

Recebi e-mail que informa os endereços dos sites das lojas HD em Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Os endereços já foram divulgados no Facebook via Biker Friends e HOG RJ.

Segue íntegra do e-mail:






Prezados Amigos,



Para conhecimento de todos, a BH Harley-Davidson e a Rio Harley-Davidson colocaram hoje seus sites no ar, conforme endereços abaixo:

http://www.bhharley-davidson.com.br/


http://www.rioharley-davidson.com.br/


www.twitter.com/harleybhz (@harleybhz)

www.twitter.com/harley_rio (@harley_rio)

Um abraço a todos,



Atenciosamente,


Marcelo Bicalho Rohlfs



Agora uma sugestão: abra uma página no Facebook. A turma já está se acostumando com a ferramenta.

dificuldades na compra do passaporte do Rio Harley Days

Já são numerosos os relatos de dificuldades na compra do passaporte para o Rio Harley Days pela falta da informação do número de HOG Member.

Para aqueles que participaram da promoção Viva Harley e fizeram seu cadastro, a HDMC informa que está resolvendo os problemas de inconsistência entre os cadastros do HOG Internacional e o HOG Brasil, que serão os mesmos.

Há uma previsão de serem enviados os números a aqueles que fizeram seu cadastro na promoção até amanhã. As lojas também estarão recebendo esses cadastros.

O dealer carioca e mineiro estão vendendo os passaportes mesmo sem o número, conferindo apenas o VIN da moto, garantindo assim aos colegas com dificuldades um caminho alternativo para solucionar o problema.

Transcrevo a íntegra da mensagem publicada na página do Facebook do HOG RJ:


ATENÇÃO: os ingressos para o Rio Harley Days estão sendo vendidos na loja da Rio
Harley-Davidson (Av. das Américas 14800, Recreio) com a Daniela (21/9602-5849).
Não será cobrado a taxa de conveniência do site, mas é necessário o pagamento em
dinheiro. Para os que estão com problemas no número do HOG, poderão comprar o
ingresso com os descontos e regularizar a situação até a data do evento, quando
será necessário apresentar a carteira na entrada.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

vale a pena mostrar que pertence ao HOG?

Na festa de inauguração da nova loja carioca da HD pude perceber um detalhe interessante: o HOG RJ, apesar de ser maioria dentre os convidados, ostentava muito poucos coletes entre os presentes.

Moto-clubes tradicionais marcavam presença com seus membros escudados e pps, mas o HOG RJ mostrava muito poucos coletes apesar de ser maioria.

É fato que pertencer ao HOG nem sempre é motivo de orgulho, mas o HOG RJ tem feito um trabalho interessante no que tange à união de vários grupos e merece respeito, pelo menos dentro dos limites cariocas.

Por isso acho que os membros do HOG RJ não precisam se esconder e podem mostrar seus coletes. Em que pese a fama de "coxas", mas ainda assim tem valido a pena participar do HOG.

O HOG é sala de convivência onde vários grupos se formam e todos mantem uma ligação bastante interessante quando o assunto é o HOG: todos gostam de pertencer ao HOG.

Vale a pena pensar nisso e usar o colete do HOG nem que seja nas oportunidades onde o HOG é maioria. Rio Harley Days está chegando e vale a pena mostrar que a união entre os membros do HOG RJ é forte.

inauguração Rio Harley-Davidson

Inaugurou hoje à noite com a presença do staff HDMC Brasil e matriz a nova loja no Rio de Janeiro: a Rio Harley-Davidson.

Em um coquetel com direito a show da mesma banda que animou a festa da Auto Star (me perdoem, mas não sei o nome), excelente diga-se de passagem, com open bar a todos os convidados incluindo o tradicional Jack Daniels, o novo dealer carioca-mineiro abre com o pé direito as atividades no Rio de Janeiro.

Festa eclética, com a presença de moto-clubes tradicionais (Harley Dogs, Balaios, Hells Angels e Carcarás), além de vários outros (BrotherHodz, Rebels e The Die is Cast), sem contar com a presença maciça do HOG RJ, marcaram presença na inauguração presença conhecidas na comunidade harleyra carioca como o queridísssimo Zé Roberto.

A festa de inauguração foi pivô de debate entre antigos membros do HOG e atuais membros do HOG em virtude do fato dos mais antigos, e que consequentemente frequentam menos, não terem sido lembrados.

De toda a forma, foi uma festa bonita e para ser lembrada por algum tempo. Como ainda não ouvi relatos negativos da oficina, é hora de dar um voto de confiança no novo dealer e no trabalho que virão a desenvolver, sempre lembrando que desejam realmente fazer a diferença (ao contrário do antigo dealer) e aceitam críticas tentando melhorar naquilo que for possível.

Sorte ao Grupo Catalão e ao novo dealer carioca!

sábado, 24 de setembro de 2011

Capacete importado: como fica o selo







É notório que todo capacete comercializado no Brasil precisa ter certificação do INMETRO e isso é cobrado pelas autoridades policiais pois é fonte de renda através de multa, principalmente na estrada. Que o digam os colegas paulistas que sofrem seguidas fiscalizações por parte da Polícia Rodoviária, tanto Estadual quanto Federal.



Um capacete não certificado é equivalente a andar sem capacete de acordo com o Denatran.



Sempre defendi que isso é produto de lobby visando vender capacetes nacionais de baixa qualidade e que não se pode comparar um capacete genérico induma com um capacete AGV, Nolan, Schuberth, Shark, Arai ou Shoei.



O Ministério Público Federal no uso de suas atribuições enviou ofício ao INMETRO requerendo informações sobre o processo de certificação de capacetes e recebeu informações do órgão em documento assinado pelo presidente do INMETRO, Sr. João Alziro Herz da Jornada, no ofício 211/Presi de 21/06/2011.


O mais interessante nesse ofício é a afirmação de que o capacete comprado no exterior para uso próprio e não para comercialização não precisa ser certificado pelo INMETRO em face dos procedimentos destrutivos adotados para a certificação, que inviabilizaria ao comprador requerer a legalização e certificação daquele capacete comprado em viagem ou importado via correio.


Outro fato interessante é a afirmação de que apenas os capacetes destinados à comercialização devem ser certificados.


Não custa lembrar que se o capacete comprado no exterior já for certificado pelo INMETRO basta localizar o certificado no próprio site da autarquia e que as autoridades policiais estão muito mais interessadas em pegar selos falsos ou selos verdadeiros de capacetes que não sejam referentes ao modelo onde esteja colado do que em verificar que o capacete não é certificado por tratar-se de crime previsto no Código Penal.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Loja nova, moto nova?

Assunto recorrente é compra de moto nova, ainda mais com o dealer inaugurando na próxima terça-feira.


Quem acompanha o blog conhece minha posição sobre procurar uma moto usada de baixa quilometragem e muitas vezes com alguns acessórios que todos acabam colocando.


Mas sempre temos uma discussão sobre o assunto e muitos se mostram inclinados a trocar suas motos pela maior tecnologia que vem sendo embarcada nas HDs mais novas como o piloto automático, o acelerador eletrônico e o abs.


Não estou do lado dos conservadores que abominam a evolução das máquinas e acho extremamente positiva essa troca buscando mais segurança e conforto.


Para quem está partindo para o famoso "upgrade" de família, a mudança é bastante sensível. Principalmente para as garupas que embarcam nas Electras.


Mas, e sempre tenho um argumento, é bom avaliar bem se a mudança é necessária. Uma moto nova implica em conhecer tudo novamente. A pilotagem com ABS traz mais precisão na frenagem, mas muda muito em relação à sensibilidade do piloto. A nova eletrônica traz muitas vantagens, mas também traz alguns problemas como a nova ECU que impede o uso dos equipamentos antigos do SEST/SEPST (cabos e programas). Acessórios que não podem mais ser aproveitados porque mudaram medidas e por aí vai... a HDMC vive dessa rotina porque se os modelos não partilham da política de obsolescência programada, a filosofia de mudar tudo sem mudar nada da HDMC deixa obsoletos vários acessórios que fazem a diferença entre a moto stock e a "sua" moto.


Sem falar no uso que você dá para a sua moto: será que o "upgrade" de modelo vai te trazer um modelo que vai te permitir o mesmo uso? Será que a nova Ultra Classic vai te permitir ir e voltar para o trabalho como a sua Dyna te permitia? Será que a nova Heritage Classic vai ser fácil de manobrar como era a sua Sportster?


Hoje em dia, andando solo há mais de quatro anos e com uso 80% urbano, estou mais para um "downgrade" de modelo, mantendo a Fat, que para um "upgrade".


Mesmo sendo o modelo mais simples da HDMC, a Sportster atenderia melhor as necessidades diárias, deixando a Fat para os dias com menos trânsito e mais estrada, e isso sabendo que a Sportster não tem ABS e mantém os malditos amortecedores traseiros que são troca certa em um modelo stock.


Para atender essa necessidade de "downgrade" ainda continuo achando melhor procurar uma usada bem cuidada do que comprar uma zero.


É lógico que uma Sporster 48 mudaria totalmente o meu raciocínio, mas acho que essa moto não aparece no catálogo brasileiro.... o que é uma grande pena.